Existe uma expressão inglesa que descreve bem aquele indivíduo que leva uma vida sedentária e prejudicial a saúde. A tecnologia o criou mas ...
Existe uma expressão inglesa que descreve bem aquele indivíduo que leva uma vida sedentária e prejudicial a saúde. A tecnologia o criou mas também é ela que pode virar o jogo a favor da saúde.
A expressão coach potato literalmente significa "batata de sofá". É aquele indivíduo que fica no sofá só assistindo televisão e comendo. O termo talvez seja uma referência ao formato que a pessoa fica por passar muitas horas em frente a TV. Ou talvez em referência às batatas fritas e outras "junk food" consumidas durante esse período de semilatência.
Esse meme teria surgido em 1970 e o termo foi cunhado por um colega de Robert Armstrong, um artista de história em quadrinhos independente que criou uma série de histótias sobre uma organização fictícia e satírica que propunha assistir televisão como uma forma de meditação. Os quadrinhos foram distribídos em centenas de jornais nos anos 1980.
Esse estereótipo da morbidez foi sendo alimentado pelas facilidades e confortos que a tecnologia proporciona. Televisão, computador, video-game e até mesmo livros e revistas ancorados em muita comida pronta para forno de microondas parecia criar o ambiente perfeito para os homens-tubérculos do estofado.
Mas o Wiimote, o Kinect e até mesmo o Move vieram para salvar a nova geração da obesidade. Além da promessa dos novos televisores que necessitam de gestos e comandos de voz até para dimensionar o volume. Mesmo os televisores com tecnologia que permite ver imagens tridimensionais não permitem, de uma maneira convincente, que a programação seja vista na posição deitada. Tudo deve contribuir para menos passividade diante da programação midiática e consequentemente menos sedentarismo.
Mas o golpe fatal na apatia veio de onde menos se suspeitava: os tablets e outros dispositivos móveis, quem diria, tem motivado os telespectadores a ficarem mais ativos.
Segundo relatório do NielsenWire de abril de 2012, podemos verificar tendências da audiência dos EUA que reforçam essa tese. O infográfico produzido com base nesses dados revela algumas estatísticas sobre o uso de tablets e smartphones enquanto as pessoas vêem televisão.
Dentre as atividades mais comuns, podemos destacar:
Second Screen Video Trends provided by RealPlayer (via Visual.ly).
É notável o quanto a nova geração de usuários têm menos paciência com os comerciais, o que vai exigir mais criatividade e esforço por parte dos publicitário para captar a atenção, já tão dispersa, desse público.
Contudo, embora se minimize a ocorrência, ainda não é o fim das batatas de sofá. Curiosamente, os engenheiros da Boeing descobriram que as batatas rebatem o sinal de wi-fi de modo similar ao corpo humano.
Assim, literalmente, sacos de batatas são utilizados nas poltronas para testar a eficiência do sinal no interior da aeronave por longas horas.
Segundo a Boeing, a ideia por trás desse inusitado teste é que os passageiros tenham uma conexão mais confiável enquanto usam seus aparelhos conectados nas aeronaves da companhia.
Surge então uma nova ligação entre estofados e batatas.
Fonte: Wikipedia (inglês), Visua.ly, Arquitetura de Informação
[Via BBA]
A expressão coach potato literalmente significa "batata de sofá". É aquele indivíduo que fica no sofá só assistindo televisão e comendo. O termo talvez seja uma referência ao formato que a pessoa fica por passar muitas horas em frente a TV. Ou talvez em referência às batatas fritas e outras "junk food" consumidas durante esse período de semilatência.
Esse meme teria surgido em 1970 e o termo foi cunhado por um colega de Robert Armstrong, um artista de história em quadrinhos independente que criou uma série de histótias sobre uma organização fictícia e satírica que propunha assistir televisão como uma forma de meditação. Os quadrinhos foram distribídos em centenas de jornais nos anos 1980.
Esse estereótipo da morbidez foi sendo alimentado pelas facilidades e confortos que a tecnologia proporciona. Televisão, computador, video-game e até mesmo livros e revistas ancorados em muita comida pronta para forno de microondas parecia criar o ambiente perfeito para os homens-tubérculos do estofado.
Mas o Wiimote, o Kinect e até mesmo o Move vieram para salvar a nova geração da obesidade. Além da promessa dos novos televisores que necessitam de gestos e comandos de voz até para dimensionar o volume. Mesmo os televisores com tecnologia que permite ver imagens tridimensionais não permitem, de uma maneira convincente, que a programação seja vista na posição deitada. Tudo deve contribuir para menos passividade diante da programação midiática e consequentemente menos sedentarismo.
Mas o golpe fatal na apatia veio de onde menos se suspeitava: os tablets e outros dispositivos móveis, quem diria, tem motivado os telespectadores a ficarem mais ativos.
Segundo relatório do NielsenWire de abril de 2012, podemos verificar tendências da audiência dos EUA que reforçam essa tese. O infográfico produzido com base nesses dados revela algumas estatísticas sobre o uso de tablets e smartphones enquanto as pessoas vêem televisão.
Dentre as atividades mais comuns, podemos destacar:
- Usar o tablet/smartphone para se ocupar durante os intervalos comerciais (58%);
- Verificar se a informação que acabaram de ouvir é verdadeira ou não (37%);
- Visitar um website mencionado na programação da TV (35%);
- Trocar mensagens de texto com amigos (32%);
- Ver comentários sobre o programa nas redes sociais (20%);
- Postar comentários sobre o programa (19%);
- Votar no participante de algum reality show (9%).
Second Screen Video Trends provided by RealPlayer (via Visual.ly).
É notável o quanto a nova geração de usuários têm menos paciência com os comerciais, o que vai exigir mais criatividade e esforço por parte dos publicitário para captar a atenção, já tão dispersa, desse público.
Contudo, embora se minimize a ocorrência, ainda não é o fim das batatas de sofá. Curiosamente, os engenheiros da Boeing descobriram que as batatas rebatem o sinal de wi-fi de modo similar ao corpo humano.
Assim, literalmente, sacos de batatas são utilizados nas poltronas para testar a eficiência do sinal no interior da aeronave por longas horas.
Segundo a Boeing, a ideia por trás desse inusitado teste é que os passageiros tenham uma conexão mais confiável enquanto usam seus aparelhos conectados nas aeronaves da companhia.
Surge então uma nova ligação entre estofados e batatas.
Fonte: Wikipedia (inglês), Visua.ly, Arquitetura de Informação
[Via BBA]
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