A indústria do entretenimento digital eletrônico não está para brincadeira. E não é de hoje. Visitando essa mostra, você terá oportunidade d...
A indústria do entretenimento digital eletrônico não está para brincadeira. E não é de hoje. Visitando essa mostra, você terá oportunidade de testemunhar a evolução histórica dessa forma de arte. Interagindo com os aparelhos e jogos. E vendo todo tipo de interface que começou com uma alteração em um osciloscópio, e que hoje ganha de produções cinematográficas hollywoodianas em termos de sofisticação, investimento e retorno financeiro.
Caso você esteja em Brasília, venha conhecer o desenvolvimento dessa forma de cultura intimamente arraigada na formação da geração Y. Embora tenha solapado corações e mentes da geração X, que por sua vez jogaram as criações de engenheiros e designers Baby Boomers.
Idealizada pelo centro de artes europeu Barbican Centre e tendo passado por mais de dez países, a mostra é uma reunião de computadores, arcades e consoles domésticos de respeito.
Distribuída em dois salões do Centro Cultural do Banco do Brasil, a exposição, que dispõe até de guias, revelou seu acervo em Brasília no dia 27 de janeiro e permanecerá até o dia 26 de fevereiro. Descreverei as impressões a seguir:
No primeiro salão, o cenário remete ao dos fliperamas (embora não haja nenhum "pinball" na mostra) com máquinas de todo gênero (como Asteroids, Pong, Space Invaders) que se alastraram pelas galerias e shoppings centers do país na década de 1980.
Embora não seja necessariamente organizado em ordem cronológica, nesse ambiente encontrava-se desde a réplica do primeiro videogame, na verdade um osciloscópio alterado, até as pioneiras criações em série da indústria da interatividade digital (O Pong da Atari, ou o menos famoso Ping Pong para o Odissey, da Magnovox).
Contudo você achará um Portal justaposto a um Doom, do tempo que nem se usava mouse em jogo de tiro em primeira pessoa no PC. Nas paredes, frases sobre games e revistas de jogos emoldurando um saudoso Moon Patrol.
Adentrando você poderá observar que os arcades dominam a cena, embora você possa jogar Pac-Man (o popular come-come) assistindo a uma projeção na parede ou jogar Space Invaders sentado com o vídeo em uma espécie de mesa. Os clássicos jogos de luta, como o onipresente Street Fighter (que já virou até filme estrelado por Jean Claude van Dame) e os de plataforma (como o Donkey Kong, que deu origem ao personagem Mario Bros), estão disputando a atenção dos players mais saudosos. Porém os computadores e consoles não foram esquecidos indo de Atari a PlayStation 2, passando pelo SuperNintendo, GameCube, Telejogo, e por aí vai.
Estão praticamente todas as linhas de computadores por lá: MSX, PC, Amiga, Apple, ZX Spectrum etc. E jogos de todo tipo que representaram suas várias encarnações. Todos atrás de uma vitrine com uma abertura onde o jogador pode experimentar a ação. Uma seção especial de jogos de aventura permite, veja só, que o jogador brinque com um jogo sem gráficos, só com palavras e comandos como: WEST, TAKE, etc. Em contrapartida, o mundo de Zelda também se encontra nessa seção.
No segundo salão, todo enfeitado por fora por padrões que remetem ao russo Tetris, possui jogos mais recentes. Nele estavam dispostos portatéis de várias gerações, de game watches ao Game Boy, passando por calculadoras falantes colocados em destaque. Havia uma seção destinada às crianças, com jogos digitais da Lego entre um Pokemon e outro, e servia de ante-sala para a seção dos jogos multiplayers. Onde um Halo pode ser jogado com os jogadores dispostos ocupando monitores um cada lado de um stand quadrado.
No mesmo setor, o bomberman em uma única tela jogado por seis marmanjos. E outro jogo da geração Atari que funciona com quatro controles tipo Paddle. Na sala ao lado um GT 4 com volante e banco dá uma mostra do que é um PS3. Em outra dependência um Kinect está te olhando em um espaço adequado ao seu uso (nada de salinha apertada). Em outro canto meninas atiram flechas com o Wiimote, enquanto no centro de tudo, uma banda com vocalista, baterista e guitarrista mostram como é se sentir um Beatle em uma versão temática de Rock Band, tendo às costas dançarinos sapateando em tapetes enquanto seguem a coreografia de algum jogo de dança.
Mais para adiante, a roupa usada pelo modelo escaneado que originou o primeiro Max Payne (título que praticamente introduziu o conceito de bullet time, antes mesmo do efeito ser empregado na série Matrix).
Em murais, planos para o desenvolvimento do GTA e outros jogos, com e-mails trocados pelos desenvolvedores e post-its usados no processo de desenvolvimento. Além de storyboards e croquis.
Tem um detalhe fez a exposição em Brasília um pouco melhor que a de São Paulo (que rolou no MIS, Museu da Imagem e do Som, até janeiro desse ano). Na capital federal a entrada é gratuita ^$,$^ (em Sampa eram 10 reais o ingresso).
Tudo isso e muito mais espera a sua visita. Para não deixar nenhum entusiasta da diversão eletrônica insatisfeito.
[Via BBA]
Conheça os primórdios da oitava arte. |
Caso você esteja em Brasília, venha conhecer o desenvolvimento dessa forma de cultura intimamente arraigada na formação da geração Y. Embora tenha solapado corações e mentes da geração X, que por sua vez jogaram as criações de engenheiros e designers Baby Boomers.
Réplica do primeiro videogame criado |
Distribuída em dois salões do Centro Cultural do Banco do Brasil, a exposição, que dispõe até de guias, revelou seu acervo em Brasília no dia 27 de janeiro e permanecerá até o dia 26 de fevereiro. Descreverei as impressões a seguir:
No primeiro salão, o cenário remete ao dos fliperamas (embora não haja nenhum "pinball" na mostra) com máquinas de todo gênero (como Asteroids, Pong, Space Invaders) que se alastraram pelas galerias e shoppings centers do país na década de 1980.
Embora não seja necessariamente organizado em ordem cronológica, nesse ambiente encontrava-se desde a réplica do primeiro videogame, na verdade um osciloscópio alterado, até as pioneiras criações em série da indústria da interatividade digital (O Pong da Atari, ou o menos famoso Ping Pong para o Odissey, da Magnovox).
Contudo você achará um Portal justaposto a um Doom, do tempo que nem se usava mouse em jogo de tiro em primeira pessoa no PC. Nas paredes, frases sobre games e revistas de jogos emoldurando um saudoso Moon Patrol.
Adentrando você poderá observar que os arcades dominam a cena, embora você possa jogar Pac-Man (o popular come-come) assistindo a uma projeção na parede ou jogar Space Invaders sentado com o vídeo em uma espécie de mesa. Os clássicos jogos de luta, como o onipresente Street Fighter (que já virou até filme estrelado por Jean Claude van Dame) e os de plataforma (como o Donkey Kong, que deu origem ao personagem Mario Bros), estão disputando a atenção dos players mais saudosos. Porém os computadores e consoles não foram esquecidos indo de Atari a PlayStation 2, passando pelo SuperNintendo, GameCube, Telejogo, e por aí vai.
Estão praticamente todas as linhas de computadores por lá: MSX, PC, Amiga, Apple, ZX Spectrum etc. E jogos de todo tipo que representaram suas várias encarnações. Todos atrás de uma vitrine com uma abertura onde o jogador pode experimentar a ação. Uma seção especial de jogos de aventura permite, veja só, que o jogador brinque com um jogo sem gráficos, só com palavras e comandos como: WEST, TAKE, etc. Em contrapartida, o mundo de Zelda também se encontra nessa seção.
No segundo salão, todo enfeitado por fora por padrões que remetem ao russo Tetris, possui jogos mais recentes. Nele estavam dispostos portatéis de várias gerações, de game watches ao Game Boy, passando por calculadoras falantes colocados em destaque. Havia uma seção destinada às crianças, com jogos digitais da Lego entre um Pokemon e outro, e servia de ante-sala para a seção dos jogos multiplayers. Onde um Halo pode ser jogado com os jogadores dispostos ocupando monitores um cada lado de um stand quadrado.
No mesmo setor, o bomberman em uma única tela jogado por seis marmanjos. E outro jogo da geração Atari que funciona com quatro controles tipo Paddle. Na sala ao lado um GT 4 com volante e banco dá uma mostra do que é um PS3. Em outra dependência um Kinect está te olhando em um espaço adequado ao seu uso (nada de salinha apertada). Em outro canto meninas atiram flechas com o Wiimote, enquanto no centro de tudo, uma banda com vocalista, baterista e guitarrista mostram como é se sentir um Beatle em uma versão temática de Rock Band, tendo às costas dançarinos sapateando em tapetes enquanto seguem a coreografia de algum jogo de dança.
Detalhes do projeto de Max Payne (como a textura usada nos personagens) |
Mais para adiante, a roupa usada pelo modelo escaneado que originou o primeiro Max Payne (título que praticamente introduziu o conceito de bullet time, antes mesmo do efeito ser empregado na série Matrix).
Em murais, planos para o desenvolvimento do GTA e outros jogos, com e-mails trocados pelos desenvolvedores e post-its usados no processo de desenvolvimento. Além de storyboards e croquis.
Detalhes do desenvolvimento do Grand Thief Auto (GTA) |
Tem um detalhe fez a exposição em Brasília um pouco melhor que a de São Paulo (que rolou no MIS, Museu da Imagem e do Som, até janeiro desse ano). Na capital federal a entrada é gratuita ^$,$^ (em Sampa eram 10 reais o ingresso).
Freeway (afinal, por que a galinha atravessa a rua?) da Activision. No princípio o personagem era uma pessoa, mas foi considerado chocante demais. |
[Via BBA]
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