Entenda como essa surpreende tecnologia apaga elementos indesejáveis (e até mesmo os desejáveis) das fotos como em um passe de mágica clarke...
Entenda como essa surpreende tecnologia apaga elementos indesejáveis (e até mesmo os desejáveis) das fotos como em um passe de mágica clarkeana.
Uma empresa que desenvolve software de manipulação de imagens para celulares apresentou essa forma incrível de retirar pessoas e outros elementos que inesperadamente entra no campo de visão da câmera quando queremos fotografar algum ponto turístico ou uma paisagem qualquer.
Essa inovação não iria resolver o problema de regimes de força que tentavam apagar desafetos da história, quando, tempos depois que as fotos foram tiradas, os ocupantes do poder resolviam retiram seus desafetos dos registros fotográficos oficiais. Essa prática que era executada manualmente décadas atrás, hoje teria o auxílio de ferramentas como o onipresente PhotoShop. Mas para quem quer eliminar o papagaio de pirata no instante da captura da imagem pode contar com essa forma muito mais fácil e, pode-se dizer, divertida.
A tecnologia por trás desse software da Scalado é relativamente fácil de entender. Há alguns anos, um amigo que fazia mestrado em computação gráfica já havia falado sobre método semelhante para separar elementos em filmes. Uma câmera fixa capturava as imagens e um programa comparava cada imagem com a imagem anterior e identificava as diferenças. Normalmente as partes móveis seriam pessoas e outros objetos que se moviam.
Várias aplicações eram previstas já na época, de sensores de movimento em câmeras de vigilância (que poderiam acionar a segurança de casas e empresas de modo automático) até efeitos cinematográfico que necessitam de isolar elementos na tela (como os desenhos virtuais que vemos nos gramados de jogos de futebol transmitidos pela TV, onde jogadores desfilam sobre brasões de times que na verdade não estão lá).
Todavia, a inclusão de software desse tipo em celulares exigem uma interface e modo de operação bem simplificado, já que deve ser desenvolvido para ser usado por pessoas não especializadas em um dispositivo que deve ter poucos botões e nenhum periférico acoplado, como um mouse, por exemplo. E pelo que podemos conferir no vídeo, eles parecem ter conseguido.
Mas ainda assim, o princípio é o mesmo. Várias fotos em sequência são obtidas quando o usuário tenta bater uma foto. Em instantes, a aplicação detecta o que se move e determina o que está estático por trás desses elementos (retirando partes dos outras imagens para obter as partes que faltam na imagem completa).
Só testes mais apurados dirão se tudo funciona mesmo como esperado. Alguns problemas certamente devem ter um tratamento específico. por exemplo, alguma interpolação deverá estar envolvida para os casos em que faltam dados para completar a cena. Mesmo assim, é um trabalho que impressiona pela complexidade envolvida.
Por ora o software só estará disponível já instalado em celulares novos. Nada de apps para serem baixados. Mas é não é difícil imaginar que em breve, quando essa novidade deixar de ser um lucrativo diferencial, haverá versões para comprar diretamente nas stores.
[Via BBA]
Uma empresa que desenvolve software de manipulação de imagens para celulares apresentou essa forma incrível de retirar pessoas e outros elementos que inesperadamente entra no campo de visão da câmera quando queremos fotografar algum ponto turístico ou uma paisagem qualquer.
Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia.
Arthur C. Clarke
Essa inovação não iria resolver o problema de regimes de força que tentavam apagar desafetos da história, quando, tempos depois que as fotos foram tiradas, os ocupantes do poder resolviam retiram seus desafetos dos registros fotográficos oficiais. Essa prática que era executada manualmente décadas atrás, hoje teria o auxílio de ferramentas como o onipresente PhotoShop. Mas para quem quer eliminar o papagaio de pirata no instante da captura da imagem pode contar com essa forma muito mais fácil e, pode-se dizer, divertida.
A tecnologia por trás desse software da Scalado é relativamente fácil de entender. Há alguns anos, um amigo que fazia mestrado em computação gráfica já havia falado sobre método semelhante para separar elementos em filmes. Uma câmera fixa capturava as imagens e um programa comparava cada imagem com a imagem anterior e identificava as diferenças. Normalmente as partes móveis seriam pessoas e outros objetos que se moviam.
Várias aplicações eram previstas já na época, de sensores de movimento em câmeras de vigilância (que poderiam acionar a segurança de casas e empresas de modo automático) até efeitos cinematográfico que necessitam de isolar elementos na tela (como os desenhos virtuais que vemos nos gramados de jogos de futebol transmitidos pela TV, onde jogadores desfilam sobre brasões de times que na verdade não estão lá).
Todavia, a inclusão de software desse tipo em celulares exigem uma interface e modo de operação bem simplificado, já que deve ser desenvolvido para ser usado por pessoas não especializadas em um dispositivo que deve ter poucos botões e nenhum periférico acoplado, como um mouse, por exemplo. E pelo que podemos conferir no vídeo, eles parecem ter conseguido.
Mas ainda assim, o princípio é o mesmo. Várias fotos em sequência são obtidas quando o usuário tenta bater uma foto. Em instantes, a aplicação detecta o que se move e determina o que está estático por trás desses elementos (retirando partes dos outras imagens para obter as partes que faltam na imagem completa).
Só testes mais apurados dirão se tudo funciona mesmo como esperado. Alguns problemas certamente devem ter um tratamento específico. por exemplo, alguma interpolação deverá estar envolvida para os casos em que faltam dados para completar a cena. Mesmo assim, é um trabalho que impressiona pela complexidade envolvida.
Por ora o software só estará disponível já instalado em celulares novos. Nada de apps para serem baixados. Mas é não é difícil imaginar que em breve, quando essa novidade deixar de ser um lucrativo diferencial, haverá versões para comprar diretamente nas stores.
[Via BBA]
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