Pesquisa aponta que inveja poderia tornar os usuários tendendo a uma percepção da vida mais injusta.
Pesquisa aponta que inveja poderia tornar os usuários tendendo a uma percepção da vida mais injusta.
Pesquisadores do Departamento de Ciência Comportamental da Universidade de Utah Valley, EUA, constataram que usuários regulares do Facebook tendem a ser um pouco mais tristes que os não usuários.
E a razão por trás dessa tristeza toda seria a inveja. Por ser uma aplicação onde os usuários publicam "tudo" sobre suas vidas, muitos não gostam do que veem.
Intitulado “Eles são mais felizes e têm uma vida melhor que a minha: O impacto do uso do Facebook na percepção da vida dos outros” (They Are Happier and Having Better Lives than I Am’: The Impact of Using Facebook on Perceptions of Others’ Lives), foi realizado com 425 universitários sobre suas vidas, a vida de amigos, conhecidos e estranhos. Eles também foram questionados sobre hábitos de uso do Facebook, como frequência, tempo gasto e atividades realizadas na rede social. E concluíu-se que a maioria era propensa a pensar que outras pessoas eram mais felizes que eles e aqueles que usam o Facebook com mais frequência tinham mais chances de acreditar que a vida era injusta.
Segundo o levantamento, o usuário que passa muito tempo no Facebook é mais suscetível a ter a impressão que a vida dos outro é melhor que a dele.
Em outro grupo de pesquisa, o dos usuários que gastam mais tempo no Facebook por semana, a conclusão foi a mesma: eles concordaram com a afirmação de que os outros eram muitos mais felizes e que tinham vidas melhores.
Por outro lado, pessoas que gastam menos tempo utilizando o Facebook e mais tempo em “socialização real” com os amigos tendem a ser mais felizes que usuários frequentes da rede social.
Alguns pesquisadores, contudo, discordam dos resultados e alegam que a rede de Mark Zuckerberg não cria nenhuma percepção da vida de ninguém. Enquanto as pessoas tendem a postar fotos e status alegres de férias fora do país, poucos vão postar fotos do valor da prestação da dívida para fazer a tal viagem.
A pesquisa, feita pelos sociólogos Hui-Tzu Grace Chou e Nicholas Edge foi divulgado nesta terça-feira (24) em uma revista acadêmica sobre comportamento.
Funciona mais ou menos assim, quanto mais tempo fora da rede social, mais feliz é a pessoa, porque ela tem possibilidade de, depois, publicar fotos e vídeos de passeios que efetivamente fizeram. Dessa forma, deixando os outros infelizes.
A sabedoria popular de frases de caminhão continua valendo:
Fonte: UOL, DeepDyve.
[Via BBA]
Pesquisadores do Departamento de Ciência Comportamental da Universidade de Utah Valley, EUA, constataram que usuários regulares do Facebook tendem a ser um pouco mais tristes que os não usuários.
E a razão por trás dessa tristeza toda seria a inveja. Por ser uma aplicação onde os usuários publicam "tudo" sobre suas vidas, muitos não gostam do que veem.
Intitulado “Eles são mais felizes e têm uma vida melhor que a minha: O impacto do uso do Facebook na percepção da vida dos outros” (They Are Happier and Having Better Lives than I Am’: The Impact of Using Facebook on Perceptions of Others’ Lives), foi realizado com 425 universitários sobre suas vidas, a vida de amigos, conhecidos e estranhos. Eles também foram questionados sobre hábitos de uso do Facebook, como frequência, tempo gasto e atividades realizadas na rede social. E concluíu-se que a maioria era propensa a pensar que outras pessoas eram mais felizes que eles e aqueles que usam o Facebook com mais frequência tinham mais chances de acreditar que a vida era injusta.
Segundo o levantamento, o usuário que passa muito tempo no Facebook é mais suscetível a ter a impressão que a vida dos outro é melhor que a dele.
Os estudantes que utilizam bastante o Facebook afirmaram que os amigos são mais felizes e não concordaram tanto com a ideia de que a vida é justa.
Em outro grupo de pesquisa, o dos usuários que gastam mais tempo no Facebook por semana, a conclusão foi a mesma: eles concordaram com a afirmação de que os outros eram muitos mais felizes e que tinham vidas melhores.
Por outro lado, pessoas que gastam menos tempo utilizando o Facebook e mais tempo em “socialização real” com os amigos tendem a ser mais felizes que usuários frequentes da rede social.
Alguns pesquisadores, contudo, discordam dos resultados e alegam que a rede de Mark Zuckerberg não cria nenhuma percepção da vida de ninguém. Enquanto as pessoas tendem a postar fotos e status alegres de férias fora do país, poucos vão postar fotos do valor da prestação da dívida para fazer a tal viagem.
A pesquisa, feita pelos sociólogos Hui-Tzu Grace Chou e Nicholas Edge foi divulgado nesta terça-feira (24) em uma revista acadêmica sobre comportamento.
Funciona mais ou menos assim, quanto mais tempo fora da rede social, mais feliz é a pessoa, porque ela tem possibilidade de, depois, publicar fotos e vídeos de passeios que efetivamente fizeram. Dessa forma, deixando os outros infelizes.
A sabedoria popular de frases de caminhão continua valendo:
- A inveja é uma m... (principalmente para os invejosos).
- Quem vê a cerveja que eu tomo não sabe dos tombos que eu levo. Etc.
Fonte: UOL, DeepDyve.
[Via BBA]
Eu nao sou estupido o suficiente pra definir a minha felicidade por uma rede social..
ResponderExcluirEra o que deveria ser a regra. Mas pesquisas desse tipo às vezes chama a atenção para comportamentos inesperados das pessoas quando sofrem a influência do meio.
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