Cientistas do CERN dizem ter conseguido um feito que pela teoria de Einstein seria impossível: Neutrino chegou 60 nanossegundos antes da luz...
Cientistas do CERN dizem ter conseguido um feito que pela teoria de Einstein seria impossível: Neutrino chegou 60 nanossegundos antes da luz.
Esse resultado deixaria Einstein de cabelo em pé
A minha vida inteira ouvi dizer que a velocidade mais rápida que existe é a velocidade da luz. Mas cientistas do CERN, já que não conseguem encontrar a tal partícula de Deus, resolveram fazer uma experiência e obtiveram um resultado que pode abalar os pilares da física: Acharam uma partícula mais rápida de que a luz.
DEVE ser um equívoco, não é? Talvez não, afinal os pesquisadores checaram os dados durantes 6 meses e refizeram 15.000 vezes as medições tentando achar algum fator que pudesse estar interferindo no resultado.
Acho que nem se eu tivesse ganho na Mega Sena eu teria verificado números tantas vezes (para ver se não haveria um engano).
Em uma experiência chamada de OPERA, o Cern afirma que um raio de neutrinos (conhecidos por ser uma das partículas mais estranhas da Física moderna) disparado de Genebra para um laboratório na Itália a 730 km de distância viajou 60 nanossegundos mais rápido que a velocidade da luz (300,06 km/s), com uma margem de erro de 10 nanossegundos (um nanossegundo é a bilionésima parte do segundo).
O anúncio foi feito por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS) a partir de dados obtidos no supercolisor do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), no dia 22. Caso os dados se confirmem, pode gerar uma reformulação na teoria da relatividade de Albert Einstein.
De acordo com James Gilles, representante do Cern, a comunidade científica está convidada a analisar os dados e solicita que outros físicos tentem repetir o experimento. Para isso, todas as informações referentes à pesquisa serão disponibilizadas online.
Nos EUA, a equipe do acelerador de partículas do Fermilab já se comprometeu a iniciar esse trabalho.
O Fermilab conseguiu resultados semelhantes em 2007, mas a margem de erro era tão grande que minimizou sua importância científica.
Os cientista concordam que se os resultados forem confirmados, vão forçar uma revisão completa das leis da física. Apesar disso, outros cientistas acham que a Teoria da Relatividade pode sobreviver a esta descoberta.
Segundo Stephen Parke, do Fermilab, poderia haver algum tipo de "atalho cósmico" por uma outra dimensão que permita que os neutrinos sejam mais rápidos que a luz.
Alan Kostelecky, da Universidade de Indiana, nos EUA, afirma que algumas situações não são exatamente como Einstein as previu, e isso pode mudar o resultado.
Com informações de G1, IG.
[Via BBA]
A minha vida inteira ouvi dizer que a velocidade mais rápida que existe é a velocidade da luz. Mas cientistas do CERN, já que não conseguem encontrar a tal partícula de Deus, resolveram fazer uma experiência e obtiveram um resultado que pode abalar os pilares da física: Acharam uma partícula mais rápida de que a luz.
DEVE ser um equívoco, não é? Talvez não, afinal os pesquisadores checaram os dados durantes 6 meses e refizeram 15.000 vezes as medições tentando achar algum fator que pudesse estar interferindo no resultado.
Acho que nem se eu tivesse ganho na Mega Sena eu teria verificado números tantas vezes (para ver se não haveria um engano).
Em uma experiência chamada de OPERA, o Cern afirma que um raio de neutrinos (conhecidos por ser uma das partículas mais estranhas da Física moderna) disparado de Genebra para um laboratório na Itália a 730 km de distância viajou 60 nanossegundos mais rápido que a velocidade da luz (300,06 km/s), com uma margem de erro de 10 nanossegundos (um nanossegundo é a bilionésima parte do segundo).
Dito de outro modo, em uma 'corrida de fundo' de 730 km, os neutrinos cruzaram a linha de chegada com 20 metros de vantagem.
CNRS em comunicado.
O anúncio foi feito por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS) a partir de dados obtidos no supercolisor do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), no dia 22. Caso os dados se confirmem, pode gerar uma reformulação na teoria da relatividade de Albert Einstein.
Temos alta confiança em nossos resultados. Checamos e rechecamos procurando por qualquer coisa que possa ter distorcido nossas medições, mas não encontramos nada.
Antonio Ereditado. Porta-voz do grupo de pesquisadores do CNRS
De acordo com James Gilles, representante do Cern, a comunidade científica está convidada a analisar os dados e solicita que outros físicos tentem repetir o experimento. Para isso, todas as informações referentes à pesquisa serão disponibilizadas online.
Nos EUA, a equipe do acelerador de partículas do Fermilab já se comprometeu a iniciar esse trabalho.
É um choque. Vai nos causar um monte de problemas, isso é fato. Se é que é mesmo verdade.
Stephen Parke. Chefe do grupo de Física Teórica do Fermilab.
O Fermilab conseguiu resultados semelhantes em 2007, mas a margem de erro era tão grande que minimizou sua importância científica.
Rastrear neutrinos é muito difícil. Esse resultado tem que ser algum tipo de erro. Até o resultado ser replicado por um segundo grupo, é um tapete voador.
Drew Baden. Chefe do departamento de Física da Universidade de Maryland, nos EUA.
Os cientista concordam que se os resultados forem confirmados, vão forçar uma revisão completa das leis da física. Apesar disso, outros cientistas acham que a Teoria da Relatividade pode sobreviver a esta descoberta.
Segundo Stephen Parke, do Fermilab, poderia haver algum tipo de "atalho cósmico" por uma outra dimensão que permita que os neutrinos sejam mais rápidos que a luz.
Alan Kostelecky, da Universidade de Indiana, nos EUA, afirma que algumas situações não são exatamente como Einstein as previu, e isso pode mudar o resultado.
Você nunca vai conseguir matar a teoria de Einstein. É impossível, ela funciona bem demais. Este caso só precisa ser melhor estudado.
Alan Kostelecky
Com informações de G1, IG.
[Via BBA]
será ?
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