Em decisão de segunda instância juízes do TRT da 5ª Região derrubaram ontem uma decisão de 2010 que condenava o Bradesco a pagar indenização...
Em decisão de segunda instância juízes do TRT da 5ª Região derrubaram ontem uma decisão de 2010 que condenava o Bradesco a pagar indenização de 100 mil reais por proibir seus funcionários de usar barba.

Lobão: pode até trabalhar no Teatro, mas ser caixa no Banco vai ser difícil
O Ministério Público do Trabalho (MPF), que entrou com a ação depois de ouvir reclamações dos empregados do banco, afirmou que vai recorrer.
Maria das Graças Boness, relatora do processo, disse que não houve discriminação nem mesmo uma clara determinação para que funcionários tirassem a barba. Ela afirmou que mesmo uma eventual norma que proibisse o uso de barba não seria abusiva, pois não estaria fora do "poder diretivo do empregador".
Flávio Oliveira, conselheiro da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, diz que o banco não fala de forma explícita para os funcionários, mas insinua que a aparência não está "boa".
Manoel Jorge e Silva Neto, procurador que cuida do caso, a barba deve ser proibida somente em casos em que ela possa prejudicar a segurança do trabalhador, como por exemplo na necessidade de se usar máscaras cuja vedação ficaria comprometida.
Ex-ministro do STF, Eros Grau
Para Eros Grau, 70, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (onde essa ação vai acabar chegando) a decisão da Justiça da Bahia lhe "parece discriminação".
Eros grau passou a usar barba em 1968, após um acidente que deixou uma cicatriz no rosto.
O cantor Lobão, que recentemente posou para fotos para um catálogo de moda onde aparece sendo barbeado também não gostou da ideia:
Para a especialista em etiqueta profissional, Renata Mello, afirmou à Folha que uma empresa poderia até proibir os funcionários de usarem barba, mas essa medida não deveria ser radical.
Fonte: Folha
[Via BBA]

O Ministério Público do Trabalho (MPF), que entrou com a ação depois de ouvir reclamações dos empregados do banco, afirmou que vai recorrer.
Maria das Graças Boness, relatora do processo, disse que não houve discriminação nem mesmo uma clara determinação para que funcionários tirassem a barba. Ela afirmou que mesmo uma eventual norma que proibisse o uso de barba não seria abusiva, pois não estaria fora do "poder diretivo do empregador".
Flávio Oliveira, conselheiro da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, diz que o banco não fala de forma explícita para os funcionários, mas insinua que a aparência não está "boa".
Numa agência em que eu trabalhava, brincávamos que se passasse algodão no rosto e saísse um fiapo a barba não estava boa para trabalhar.
Flávio Oliveira. Conselheiro da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e funcionário do Bradesco desde 1985
Manoel Jorge e Silva Neto, procurador que cuida do caso, a barba deve ser proibida somente em casos em que ela possa prejudicar a segurança do trabalhador, como por exemplo na necessidade de se usar máscaras cuja vedação ficaria comprometida.
É um bom motivo para fazer a marcha da barba.
Alexandre Youssef. Barbudo e empresário
Para Eros Grau, 70, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (onde essa ação vai acabar chegando) a decisão da Justiça da Bahia lhe "parece discriminação".
Se for só por essa razão, fico muito preocupado. Se fosse assim, eu poderia ter sido impedido de ser ministro do Supremo.
Eros Graus. Ex-ministro do STF
Eros grau passou a usar barba em 1968, após um acidente que deixou uma cicatriz no rosto.
Fico pensando... Então, por causa do acidente e da barba, eu ficaria impedido de trabalhar? Parece estranho.
Eros Graus. Ex-ministro do STF
O cantor Lobão, que recentemente posou para fotos para um catálogo de moda onde aparece sendo barbeado também não gostou da ideia:
O Brasil tá ficando surreal. Já fui tachado de hippie, de maconheiro, roqueiro fedorento... E olha que eu sou cheiroso. Discriminado pela barba, nunca.
Lobão. Roqueiro
Para a especialista em etiqueta profissional, Renata Mello, afirmou à Folha que uma empresa poderia até proibir os funcionários de usarem barba, mas essa medida não deveria ser radical.
Uma barba não aparada dá um ar de desleixo.
Renata Mello. Especialista em etiqueta profissional
Fonte: Folha
[Via BBA]
Só pode ser brincadeira.
ResponderExcluirParabéns pelo post
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Daqui a pouco vão querer que depile o saco também...
ResponderExcluirEu uso barba e cabelo comprido, nunca fui discriminado, acho uma idiotice um banco proibir o funcionário de ser o que quer.
Aí vem uma "especialista em etiqueta" (Leia-se: pessoa á toa que gosta de palpitar sobre a vida dos outros) dizer que parece desleixo... Desleixo é ter uma profissão que não significa nada, como "consultora"...
Não uso barba ou cabelos compridos porque não gosto. E daí? Não vejo problema nenhum se alguém quiser usar. Cadê a liberdade das pessoas?
ResponderExcluirTambém achei estranho essa tal de especialista em etiqueta profissional, hehe...Hoje em dia tem especialista para tudo e daqui a pouco vai ter especialista até para nos ensinar a limpar o traseiro.
Essa Renata Mello ta doida!
ResponderExcluirUso barba, bem aparadinha, máquina 3. Não deixo passar disso. Mas não gosto de deixar no zero não. Absurdo isso.
ResponderExcluirImaginem a seguinte situação: O empregado trabalha em empresa e, desde a assinatura do contrato de trabalho, fora avisado que dentro das normas daquela empresa é expressamente proibido o uso de barba ou determinado penteado. Com o passar dos anos, o empregado resolve se converter a determinada religião que não autoriza o corte de barba. O que fazer? No plano fático, há dois caminhos possíveis para o empregado:
ResponderExcluir1. o empregado não se converte e continua a trabalhar na empresa
2. o empregado se converte e o empregador o dispensa por justa causa.
há límida violação a direitos fundamentais em ambas as situações, pois, ora não há liberdade de religião, ora há conduta discriminatória por parte do empregador, eis que não aceitará pessoas daquela religião, pois, necessariamente, deixam de fazer a barba.
Todavia, não há como deixar de lado a problemática do empregador, eis que assume todo o risco da atividade.
Sobre o tema, eu escrevo em meu blog:
http://direitoleigo.blogspot.com/2011/07/uso-de-barba-justifica-demissao.html
ter barba e uma caracterisca masculina. então se o seu trabalho mandar voce cortar o seu pau sera que voce vai cortar?
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