Uma das dificuldades do fotógrafo amador é a necessidade de ter o olho "treinado" para focar corretamento o plano que se quer apre...
Uma das dificuldades do fotógrafo amador é a necessidade de ter o olho "treinado" para focar corretamento o plano que se quer apresentar. O foco automático ajuda mas agora uma nova câmera promete revolucionar a técnica de registrar imagens transformando as máquinas tradicionais em peça de museu..
Quando fotografamos algo devemos sempre indicar em que plano devemos dirigir o foco da câmera. Quem não é muito afeito às maravilhas da teoria da óptica não entende muito porque temos que proceder assim. Já que tudo que o fotógrafo, digamos, documentarista quer é que a foto seja exatamente aquilo que ele vê.
Só que aquilo que parece simples para o nosso olho não é nada simples para uma câmera. Pro exemplo, quando olhamos para um objeto o foco é ajustado para aquele plano através de uma combinação neural/muscular/óptica. Ao olharmos para outro ponto o ajuste é feito quase instantaneamente. Tão banal e natural que parece ser simples.
Basta olharmos para a tecnologia 3D para notarmos a dimensão do problema. Quando tentamos focar em algo que está em um plano diferente daquele escolhido pelo diretor (o fundo, por exemplo) nossos olhos se confundem e ficam tentado focar algo que parece ser um objeto real, mas que não pode ter o foco de fato simplesmente por não ter todas as informações luminosas presentes (o que pode explicar porque muitos não se adaptam com os filmes em 3D).
Para suprir essa lacuna a empresa Lytro espera lançar ainda este ano a Light Field Cameras (também conhecidas como Câmeras Plenópticas). Que promete revolucionar a fotografia ao captar todas as informações de profundidade de campo de modo a ser possível obter o foco de qualquer ponto da foto, no momento de sua visualização.
Veja um exemplo de como ficaria a visualização de uma foto tirada com o equipamento (clique em qualquer lugar para refocar ou dê um duplo clique para dar zoom.)
Em declaração ao Wall Street Journal o fundador e CEO da Lytro, Ren Ng, comparou sua tecnologia a uma gravação de áudio em múltiplas pistas, onde cada instrumento é gravado separadamente e o resultado é “mixado” depois.
Segundo a empresa, suas câmeras também funcionam em pouca luz sem flash, e podem produzir fotos 3D com uma única lente. Além serem mais rápidas praticamente elimando o atraso do obturador.
De acordo com o site IDGNow! esse seria um objetivo ambicioso, uma vez que os smartphones já estão ameaçando as câmeras digitais tradicionais. Todavia, caso as primeiras câmeras da Lytro se mostrem realmente melhores e mais convenientes, podem se tornar uma ameaça às câmeras digitais mais sofisticadas e às DSLRs. Isto dependerá do preço e portabilidade, algo que só iremos conhecer em alguns meses.
(Post concebido por sugestão de leitores do blog.)
Fonte:
IDG Now!
Lytro
[Via BBA]
Quando fotografamos algo devemos sempre indicar em que plano devemos dirigir o foco da câmera. Quem não é muito afeito às maravilhas da teoria da óptica não entende muito porque temos que proceder assim. Já que tudo que o fotógrafo, digamos, documentarista quer é que a foto seja exatamente aquilo que ele vê.
Só que aquilo que parece simples para o nosso olho não é nada simples para uma câmera. Pro exemplo, quando olhamos para um objeto o foco é ajustado para aquele plano através de uma combinação neural/muscular/óptica. Ao olharmos para outro ponto o ajuste é feito quase instantaneamente. Tão banal e natural que parece ser simples.
Basta olharmos para a tecnologia 3D para notarmos a dimensão do problema. Quando tentamos focar em algo que está em um plano diferente daquele escolhido pelo diretor (o fundo, por exemplo) nossos olhos se confundem e ficam tentado focar algo que parece ser um objeto real, mas que não pode ter o foco de fato simplesmente por não ter todas as informações luminosas presentes (o que pode explicar porque muitos não se adaptam com os filmes em 3D).
Para suprir essa lacuna a empresa Lytro espera lançar ainda este ano a Light Field Cameras (também conhecidas como Câmeras Plenópticas). Que promete revolucionar a fotografia ao captar todas as informações de profundidade de campo de modo a ser possível obter o foco de qualquer ponto da foto, no momento de sua visualização.
Veja um exemplo de como ficaria a visualização de uma foto tirada com o equipamento (clique em qualquer lugar para refocar ou dê um duplo clique para dar zoom.)
Em declaração ao Wall Street Journal o fundador e CEO da Lytro, Ren Ng, comparou sua tecnologia a uma gravação de áudio em múltiplas pistas, onde cada instrumento é gravado separadamente e o resultado é “mixado” depois.
Temos algo especial aqui. Nossa missão é mudar a fotografia para sempre, transformando as câmeras tradicionais em peças de museu.
Ren Ng. CEO da Lytro
Segundo a empresa, suas câmeras também funcionam em pouca luz sem flash, e podem produzir fotos 3D com uma única lente. Além serem mais rápidas praticamente elimando o atraso do obturador.
De acordo com o site IDGNow! esse seria um objetivo ambicioso, uma vez que os smartphones já estão ameaçando as câmeras digitais tradicionais. Todavia, caso as primeiras câmeras da Lytro se mostrem realmente melhores e mais convenientes, podem se tornar uma ameaça às câmeras digitais mais sofisticadas e às DSLRs. Isto dependerá do preço e portabilidade, algo que só iremos conhecer em alguns meses.
(Post concebido por sugestão de leitores do blog.)
Fonte:
IDG Now!
Lytro
[Via BBA]
Simplesmente sensacional. Podemos até ter uma foto com tudo focado ao mesmo tempo. É bem legal.
ResponderExcluirVai ser incrivel pra fotos Macro, conseguir uma foto macro com foco total é algo completamente impossivel com as cameras normais.
ResponderExcluirExatamente. Bem lembrado.
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