Microvídeos, nanoesculturas, conheça um pouco da arte extremamente pequena. A Nokia encomendou à equipe da série inglesa Wallace & Gromi...
Microvídeos, nanoesculturas, conheça um pouco da arte extremamente pequena.
A Nokia encomendou à equipe da série inglesa Wallace & Gromit, que fizesse um filme para comemorar a importância do Cellscope na medicina de países em desenvolvimento.
Os diretores Ed Patterson e Will Studd conectaram um Cellscope, uma espécie de microscópio para celular, à câmera de 12 megapixel do N8 para filmar as aventuras da menina Dot (ponto, em inglês) em seu mundo microscópico.
Os animadores do estúdio inglês Aardman usaram uma impressora 3D para fazer 50 versões diferentes de Dot (ponto), uma vez que ela media apenas 9 milímteros sendo muito pequena para ser manipulada ou dobrada ao contrário dos modelos usados nesse tipo de filme de animação (stop-motion).
Os detalhes das minúsculas roupas exigiram o máximo da impressora. E caso fossem um pouco menores não teria sido possível. Para fazer cada peça, os artistas tiveram que usar um microscópio.
Esse é só um exemplo de obras de arte cada vez menores.
Já o brasileiro radicado nos Estados Unidos, Danton Ghetti, gosta de fazer esculturas na ponta do lápis.
Ponta do lápis? Ué? É escultura ou é desenho?
É escultura mesmo. Carpinteiro profissional e artista, com o trabalho exposto no New Britain Museum of American Art, em Connecticut, EUA, Danton faz suas esculturas no grafite de lápis que muitos de nós já descartaríamos como inutilizável.
Usando basicamente: lâmina de barbear, agulhas de costura e uma faca de modelagem. Danton consegue fazer esculturas de muita precisão, como a já famosa criação Alphabet.
Outro artista do muito pequeno é Willard Wigan. Suas peças são esculpidas em cabeças de alfinetes, buracos de agulhas e outros locais improváveis para esculturas.
Willard diz que, de tão delicadas, ele precisa prender a respiração e trabalhar entre as batidas de seu coração.
Clique em View subtitles para ver legendas em português.
Também existem micropinturas, como as do chinês Jin Yin Hua, que pintou um panda em um fio de pêlo de coelho. Para ser visto deve-se empregar um microscópio com capacidade de ampliar um fio de cabelo 50.000 vezes.
E, no limite da tecnologia, há nanogravuras, que usam técnicas empregadas para esconder marcas registradas e autenticações em produtos, como o minúsculo Fish, medindo meros 40 mícrons (cerca de 1/8 da espessura de um fio de cabelo. Com detalhes de apenas 250 nanômetros.
Falando de nanotecnologia, não poderíamos deixar de citar as nanoesculturas, como o menor boneco de neve do mundo do Dr. David Cox.
Todavia, a chamada nanoarte parece estabelecer novos limites entre a arte e a técnica.
Fonte: R7, Daily Galaxy, Perfect Pandas, Willard Wigan, Ted, Blog Tramontina Design Collection, World Art Miracle
A Nokia encomendou à equipe da série inglesa Wallace & Gromit, que fizesse um filme para comemorar a importância do Cellscope na medicina de países em desenvolvimento.
Os diretores Ed Patterson e Will Studd conectaram um Cellscope, uma espécie de microscópio para celular, à câmera de 12 megapixel do N8 para filmar as aventuras da menina Dot (ponto, em inglês) em seu mundo microscópico.
Os animadores do estúdio inglês Aardman usaram uma impressora 3D para fazer 50 versões diferentes de Dot (ponto), uma vez que ela media apenas 9 milímteros sendo muito pequena para ser manipulada ou dobrada ao contrário dos modelos usados nesse tipo de filme de animação (stop-motion).
Os detalhes das minúsculas roupas exigiram o máximo da impressora. E caso fossem um pouco menores não teria sido possível. Para fazer cada peça, os artistas tiveram que usar um microscópio.
Esse é só um exemplo de obras de arte cada vez menores.
Já o brasileiro radicado nos Estados Unidos, Danton Ghetti, gosta de fazer esculturas na ponta do lápis.
Ponta do lápis? Ué? É escultura ou é desenho?
É escultura mesmo. Carpinteiro profissional e artista, com o trabalho exposto no New Britain Museum of American Art, em Connecticut, EUA, Danton faz suas esculturas no grafite de lápis que muitos de nós já descartaríamos como inutilizável.
Usando basicamente: lâmina de barbear, agulhas de costura e uma faca de modelagem. Danton consegue fazer esculturas de muita precisão, como a já famosa criação Alphabet.
Outro artista do muito pequeno é Willard Wigan. Suas peças são esculpidas em cabeças de alfinetes, buracos de agulhas e outros locais improváveis para esculturas.
Willard diz que, de tão delicadas, ele precisa prender a respiração e trabalhar entre as batidas de seu coração.
Eu afio uma agulha até virar uma lâmina. Depois eu tenho que retardar todo o meu sistema nervoso. Tenho que trabalhar entre as batidas do meu coração. Tenho um segundo e meio para fazer os movimentos. Ao mesmo tempo tenho que tomar cuidado para não inalar meu próprio trabalho. Porque isso já aconteceu comigo.
Willard Wigan
Clique em View subtitles para ver legendas em português.
Também existem micropinturas, como as do chinês Jin Yin Hua, que pintou um panda em um fio de pêlo de coelho. Para ser visto deve-se empregar um microscópio com capacidade de ampliar um fio de cabelo 50.000 vezes.
E, no limite da tecnologia, há nanogravuras, que usam técnicas empregadas para esconder marcas registradas e autenticações em produtos, como o minúsculo Fish, medindo meros 40 mícrons (cerca de 1/8 da espessura de um fio de cabelo. Com detalhes de apenas 250 nanômetros.
Falando de nanotecnologia, não poderíamos deixar de citar as nanoesculturas, como o menor boneco de neve do mundo do Dr. David Cox.
Todavia, a chamada nanoarte parece estabelecer novos limites entre a arte e a técnica.
Fonte: R7, Daily Galaxy, Perfect Pandas, Willard Wigan, Ted, Blog Tramontina Design Collection, World Art Miracle
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