O Índice Big Mac, criado pela revista britânica "The Economist", serve para relacionar a economias dos países no mundo todo a part...
O Índice Big Mac, criado pela revista britânica "The Economist", serve para relacionar a economias dos países no mundo todo a partir de um produto com características de produção idênticas e globalizado, já que o sanduíche da rede McDonalds é comercializado em mais de 100 países.
Tal índice serviria para fornecer indícios sobre a situação do câmbio em relação ao dólar nas economias dos países pesquisados.
Tomando-se por base o dólar e o preço do sanduíche nos EUA, pode-se ter uma ideia do quanto a moeda do páis é valorizada (ou desvalorizada) em relação à moeda norte-americana.
E o Brasil está bem na foto! Na edição da revista que chega às bancas nesta semana o Brasil se encontra em quarto lugar como país com Big Mac mais caro do mundo e é um dos poucos emergentes que figura sobrevalorizado no índice.
Comer um Big Mac no Brasil custa, em média, o equivalente a US$ 4,91 (ou R$ 8,71), mais caro que o preço nos EUA, onde ele custa US$ 3,73 (R$ 6,57). Tomando seu índice como base, a revista conclui que o real está sobrevalorizado em 31% em relação ao dólar.
Traduzindo, levando-se em conta o índice utilizado pela Economist, o dólar deveria atualmente estar cotado em R$ 2,33. A revista considera que o ideal é que o sanduíche custe o mesmo que nos EUA.
A revista ressalta que muitos países desvalorizaram suas moedas para incentivar as exportações e encarecer os produtos importados, levando os consumidores a optarem por produtos nacionais.
Explicando: o burguernomic tem o objetivo de avaliar o quanto dista a taxa cambial do seu valor justo. O cálculo é baseado na teoria da paridade do poder de compra, a noção de que as taxas de câmbio de longo prazo tendem a se mover para equalizar o preço de uma cesta idêntica de produtos entre dois países. A "cesta", nesse caso, tem um único item, o Big Mac.
Trocando em miúdos, é mais caro comer um sanduíche aqui (US$ 4,91 ou R$ 8,71) do que nos EUA (US$ 3,73 ou R$ 6,60).
A publicação britânica, contudo, admite que o Índice Big Mac não é um meio preciso para se analisar o câmbio. Outros fatores, como preço de aluguéis e salários, influenciam no valor do sanduíche.
Apesar das promessas da China, a moeda chinesa segue desvalorizada frente ao dólar. Assim como boa parte da Ásia. Mas o lugar mais barato para se comer um Big Mac hoje é o nosso vizinho: a Argentina.
Tal índice serviria para fornecer indícios sobre a situação do câmbio em relação ao dólar nas economias dos países pesquisados.
Tomando-se por base o dólar e o preço do sanduíche nos EUA, pode-se ter uma ideia do quanto a moeda do páis é valorizada (ou desvalorizada) em relação à moeda norte-americana.
E o Brasil está bem na foto! Na edição da revista que chega às bancas nesta semana o Brasil se encontra em quarto lugar como país com Big Mac mais caro do mundo e é um dos poucos emergentes que figura sobrevalorizado no índice.
Comer um Big Mac no Brasil custa, em média, o equivalente a US$ 4,91 (ou R$ 8,71), mais caro que o preço nos EUA, onde ele custa US$ 3,73 (R$ 6,57). Tomando seu índice como base, a revista conclui que o real está sobrevalorizado em 31% em relação ao dólar.
Traduzindo, levando-se em conta o índice utilizado pela Economist, o dólar deveria atualmente estar cotado em R$ 2,33. A revista considera que o ideal é que o sanduíche custe o mesmo que nos EUA.
O real do Brasil é uma das poucas moedas de mercados emergentes que são negociadas bem acima do ponto de referência do índice Big Mac. Com taxa de juros de 10,75% ao ano, o Brasil tem atraído a atenção de investidores famintos por lucros. A economia do hambúrguer sugere que o real está sobrevalorizado em 31%.
The Economist
A revista ressalta que muitos países desvalorizaram suas moedas para incentivar as exportações e encarecer os produtos importados, levando os consumidores a optarem por produtos nacionais.
Explicando: o burguernomic tem o objetivo de avaliar o quanto dista a taxa cambial do seu valor justo. O cálculo é baseado na teoria da paridade do poder de compra, a noção de que as taxas de câmbio de longo prazo tendem a se mover para equalizar o preço de uma cesta idêntica de produtos entre dois países. A "cesta", nesse caso, tem um único item, o Big Mac.
Trocando em miúdos, é mais caro comer um sanduíche aqui (US$ 4,91 ou R$ 8,71) do que nos EUA (US$ 3,73 ou R$ 6,60).
A publicação britânica, contudo, admite que o Índice Big Mac não é um meio preciso para se analisar o câmbio. Outros fatores, como preço de aluguéis e salários, influenciam no valor do sanduíche.
As comparações são mais confiáveis entre os países com níveis semelhantes de renda.
The Economist
Apesar das promessas da China, a moeda chinesa segue desvalorizada frente ao dólar. Assim como boa parte da Ásia. Mas o lugar mais barato para se comer um Big Mac hoje é o nosso vizinho: a Argentina.
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