Às vezes tudo o que a gente precisa é de uma palavra que conforte. Porém, existem palavras que surtem o efeito contrário. Cientistas descobr...
Às vezes tudo o que a gente precisa é de uma palavra que conforte. Porém, existem palavras que surtem o efeito contrário. Cientistas descobriram que a leitura de uma lista de palavras associadas a experiências agonizantes desencadeia uma reação na parte do cérebro que lida com a dor.
Embora não haja uma resposta imediata física, os cientistas suspeitam que ouvir tais palavras antes de experimentar a dor pode tornar a sensação pior, a medida que o cérebro já espera por ela.
Exemplificando, se um dentista falar sobre "perfuração" instantes antes de começar o procedimento o desconfortp pode se intensificar.
A equipe do departamento de Ciências Biológicas e Psicologia da Clínica da Friedrich-Schiller-University em Jena, Alemanha, fez uma varredura nos cérebros de 16 voluntários usando um scanner fMRI (ressonância magnética funcional) a medida que eles liam uma lista de palavras em uma tela de computador.
Foram escolhidos alguns termos como "angustiante", "cólica" e "insuportável" pois são associados com a sensação de dor.
Todavia, outros termos como "assustador", "horrível, e "nojento" foram selecionados para evocar emoções negativas, sem estarem diretamente ligados à dor.
Para servirem de controle, os pesquisadores também incluíram uma seleção de palavras positivas ou neutras como 'afagar' e 'carinho'.
O estudo revelou que as palavras associadas com as sensações dolorosas desencadearam uma resposta nas regiões do cérebro que processam a dor.
Apenas ler as palavras na tela do computador era o suficiente para fazer o cérebro "reviver" a experiência do sofrimento. No entanto, as outras palavras não parecem ter o mesmo efeito, relatou a equipe ao Pain.com.
Professor Weiss, um psicólogo na Universidade de Jena, acredita que o cérebro rapidamente aprende a ligar palavras como "cólica" e "beliscar" com as sensações de dor.
No experimento, as palavras provocaram uma resposta nos centros da dor do cérebro, mesmo quando os pacientes estavam distraídos.
Os cientistas argumentam que a resposta pode ser um instinto de sobrevivência no qual as pessoas aprendem a evitar o sofrimento futuro.
Os resultados poderiam ter implicações para médicos, dentistas e pais. Dizer a um paciente com uma injeção que eles não vão sentir a dor pode realmente fazê-los sentir-se pior, acreditam os pesquisadores.
Pela mesma razão, também pode ser uma má idéia para os pais dizerem às crianças ao retirar um esparadrapo que "não vai doer".
E pedir aos pacientes para descreverem a dor também pode fazê-los sentirem-se pior, dizem os pesquisadores.
Ou seja, esse é o tipo de achado que vão ao encontro de algumas teses da PNL (Programação Neuro Linguística). Seus defensores acreditam que dizer "eu não quero ser pobre" é quase o mesmo que dizer "eu quero ser pobre". Pois haveria apenas um "não" de diferença entre as frases e isso poderia incutir ordens inconscientes para a mente. Assim, o ideal seria dizer "eu quero ser rico".
Bobagem ou não, o fato é que as palavras demonstram ter força mensurável a ponto de produzirem estímulos em regiões do cérebro específicas que potencializam os efeitos físicos de sua semântica.
Assim, não custa nada evitar. E por falar em evitar, vai aí uma tradução da lista de palavras consideradas doloridas pelos pesquisadores da Alemanha:
Essa foi de doer, não?
Fonte: Mail Online
Embora não haja uma resposta imediata física, os cientistas suspeitam que ouvir tais palavras antes de experimentar a dor pode tornar a sensação pior, a medida que o cérebro já espera por ela.
Exemplificando, se um dentista falar sobre "perfuração" instantes antes de começar o procedimento o desconfortp pode se intensificar.
Estes resultados mostram que as palavras são capazes sozinhas de ativar a nossa matriz da dor.
Professor Thomas Weiss. Líder do estudo
A equipe do departamento de Ciências Biológicas e Psicologia da Clínica da Friedrich-Schiller-University em Jena, Alemanha, fez uma varredura nos cérebros de 16 voluntários usando um scanner fMRI (ressonância magnética funcional) a medida que eles liam uma lista de palavras em uma tela de computador.
Nossos resultados sugerem também que os estímulos verbais têm um significado mais importante do que temos pensado até agora.
Professor Thomas Weiss. Líder do estudo
Foram escolhidos alguns termos como "angustiante", "cólica" e "insuportável" pois são associados com a sensação de dor.
Todavia, outros termos como "assustador", "horrível, e "nojento" foram selecionados para evocar emoções negativas, sem estarem diretamente ligados à dor.
Para servirem de controle, os pesquisadores também incluíram uma seleção de palavras positivas ou neutras como 'afagar' e 'carinho'.
O estudo revelou que as palavras associadas com as sensações dolorosas desencadearam uma resposta nas regiões do cérebro que processam a dor.
Apenas ler as palavras na tela do computador era o suficiente para fazer o cérebro "reviver" a experiência do sofrimento. No entanto, as outras palavras não parecem ter o mesmo efeito, relatou a equipe ao Pain.com.
Professor Weiss, um psicólogo na Universidade de Jena, acredita que o cérebro rapidamente aprende a ligar palavras como "cólica" e "beliscar" com as sensações de dor.
No experimento, as palavras provocaram uma resposta nos centros da dor do cérebro, mesmo quando os pacientes estavam distraídos.
Em uma primeira tarefa, os sujeitos deveriam imaginar situações que correspondessem às palavras. Na segunda eles foram distraídos por um quebra-cabeças. Em ambos os casos podemos observar uma ativação clara da matriz da dor no cérebro associada à expressão da dor.
Maria Richter. Pesquisadora
Os cientistas argumentam que a resposta pode ser um instinto de sobrevivência no qual as pessoas aprendem a evitar o sofrimento futuro.
Os resultados poderiam ter implicações para médicos, dentistas e pais. Dizer a um paciente com uma injeção que eles não vão sentir a dor pode realmente fazê-los sentir-se pior, acreditam os pesquisadores.
Pela mesma razão, também pode ser uma má idéia para os pais dizerem às crianças ao retirar um esparadrapo que "não vai doer".
E pedir aos pacientes para descreverem a dor também pode fazê-los sentirem-se pior, dizem os pesquisadores.
Ou seja, esse é o tipo de achado que vão ao encontro de algumas teses da PNL (Programação Neuro Linguística). Seus defensores acreditam que dizer "eu não quero ser pobre" é quase o mesmo que dizer "eu quero ser pobre". Pois haveria apenas um "não" de diferença entre as frases e isso poderia incutir ordens inconscientes para a mente. Assim, o ideal seria dizer "eu quero ser rico".
Bobagem ou não, o fato é que as palavras demonstram ter força mensurável a ponto de produzirem estímulos em regiões do cérebro específicas que potencializam os efeitos físicos de sua semântica.
Assim, não custa nada evitar. E por falar em evitar, vai aí uma tradução da lista de palavras consideradas doloridas pelos pesquisadores da Alemanha:
- Excruciante
- Paralisador
- Castigo
- Afligem
- Cortante
- Espremendo
- Perfuração
- Cólica
- Cãimbra
Essa foi de doer, não?
Fonte: Mail Online
Tantas coisas a serem pesquisadas, meu deus e eles com essas pesquisas sem eira nem beira.
ResponderExcluirAbraços forte
As palavras realmente direcionam para o sentimento de dor.
ResponderExcluirO quanto interfere na realidade, eu não sei. Mas acredito no pensamento positivo como no negativo tambem.
Com toda certeza @Sissym. Compartilho de sua crença.
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