A empresa Organovo lança primeira máquina comercial para impressão de tecidos vivos para pesquisadores e aumenta esperança de que a criação ...
A empresa Organovo lança primeira máquina comercial para impressão de tecidos vivos para pesquisadores e aumenta esperança de que a criação de órgãos possa revolucionar a questão dos transplantes.
Quando alguém disser: "ele está fazendo pouco de mim", poderá, em breve estar dizendo algo bem mais literal. Isso por que foi colocada no mercado pela Organovo uma impressora que usa uma biotinta para imprimir em uma espécie de biopapel.
Essa impressora possibilita construir as estruturas célula a célula em um gel biodegradável de acordo com um desenho no computador, e pode sobrepor camadas de tecidos como nas impressoras 3D usadas na indústria para prototipação rápida de peças. O que, espera-se, pode abrir o caminho para a produção de órgãos vivos inteiros.
Charge do The Economist
Como a biotinta pode ser criada a partir de células do próprio paciente, uma futura "fábrica de órgãos" que utilizasse essa técnica na produção, criaria órgãos sem qualquer problema de rejeição, evitando dois dos maiores problemas dos transplantes: a disponibilidade de doadores e a compatibilidade genética.
A impressora biológica custará US$ 200 mil para os cientistas interessados e será
produzida pela americana Organovo, empresa especializada em medicina regenerativa, e pela Inventech, companhia australiana de engenharia e automação. O biofísico Gabor Forgacs, da Universidade do Missouri (EUA), foi um dos fundadores da Organovo e é quem desenvolveu o primeiro protótipo da invenção. Embora não esteja mais ligado à empresa, continua pesquisando o assunto além de ser uma das maiores autoridades do mundo nessa área.
Embora a impressão de órgãos seja algo recente, cultivá-los a partir do zero já foi feito com sucesso. Em 2006, Anthony Atala e seus colegas do Wake Forest Institute for Regenerative Medicine na Carolina do Norte fez bexigas novas para sete pacientes. E elas estão funcionando até hoje.
Fonte: The Economist, IstoÉ, InformationWeek, Superinteressante
Quando alguém disser: "ele está fazendo pouco de mim", poderá, em breve estar dizendo algo bem mais literal. Isso por que foi colocada no mercado pela Organovo uma impressora que usa uma biotinta para imprimir em uma espécie de biopapel.
Essa impressora possibilita construir as estruturas célula a célula em um gel biodegradável de acordo com um desenho no computador, e pode sobrepor camadas de tecidos como nas impressoras 3D usadas na indústria para prototipação rápida de peças. O que, espera-se, pode abrir o caminho para a produção de órgãos vivos inteiros.
Como a biotinta pode ser criada a partir de células do próprio paciente, uma futura "fábrica de órgãos" que utilizasse essa técnica na produção, criaria órgãos sem qualquer problema de rejeição, evitando dois dos maiores problemas dos transplantes: a disponibilidade de doadores e a compatibilidade genética.
O biofísico Gabor Forgacs imprimiu uma camada de coração de galinha usando impressoras de prensa mecânica. Alternando células do animal com gel biodegradável, ele fez com que, depois de 19 horas, toda a estrutura pulsasse, acompanhando um órgão real.
Revista Superinteressante
A impressora biológica custará US$ 200 mil para os cientistas interessados e será
produzida pela americana Organovo, empresa especializada em medicina regenerativa, e pela Inventech, companhia australiana de engenharia e automação. O biofísico Gabor Forgacs, da Universidade do Missouri (EUA), foi um dos fundadores da Organovo e é quem desenvolveu o primeiro protótipo da invenção. Embora não esteja mais ligado à empresa, continua pesquisando o assunto além de ser uma das maiores autoridades do mundo nessa área.
O dispositivo criado por Forgacs estabeleceu a tecnologia que usamos agora. O aparelho atual utiliza o mesmo princípio, mas é mais rápido, tem alta capacidade de reprodução e possui calibragem a laser. Além disso, ele foi projetado para caber dentro de um armário de biossegurança, o que permite que qualquer laboratório possa usá-lo.
Keith Murphy. Presidente da Organovo
Embora a impressão de órgãos seja algo recente, cultivá-los a partir do zero já foi feito com sucesso. Em 2006, Anthony Atala e seus colegas do Wake Forest Institute for Regenerative Medicine na Carolina do Norte fez bexigas novas para sete pacientes. E elas estão funcionando até hoje.
Construir célula órgãos humanos por célula era considerado ficção científica não muito tempo atrás. Através desta combinação inteligente de tecnologia e da ciência que ajudamos a Organovo a desenvolver um instrumento que vai melhorar a vida das pessoas, fazendo com que a medicina regenerativa, que fornece a Organovo, acessíveis para pessoas ao redor do mundo.
Fred Davis. Presidente da Invetech, em um comunicado.
Fonte: The Economist, IstoÉ, InformationWeek, Superinteressante
E eu reclamo do preço do meu cartucho de impressora... Imagine quanto não vai sair o cartucho para uma dessas? ;-) rsrsrs
ResponderExcluirÉ uma tecnologia impressionante.
Grande abraço, Fernandez.
Muito interessante este artigo.
ResponderExcluirRealmente estamos em uma época aonde a ciência e a tecnologia parecem não ter limites para o desenvolvimento de recursos que há pouco tempo atrás era coisa de ficção científica.
Só espero que os serem humanos possam reverter a destruição que está devastando o planeta para que os nossos descendentes tenham um planeta decente para poder viver melhor.
Estou repassando este artigo para a minha comunidade no twitter.
Se quiser conferir, visite http://twiter.com/fernandolessarj.
Abraços
Criação que espero que traga benefícios para a sociedade, pois a saúde é muito importante e devemos cuidar bem dela. E se esse recursos facilitam essa tarefa..vamos usufruir deles.
ResponderExcluirImagino que os serviços onde se tratam queimados vão ser os primeiros e se beneficiar, pois no mais das vezes necessitam da camada epitelial de revestimento que é formada por células de uma mesma espécie que formam uma película pela justaposição, lado a lado. As camadas se sobrepõem, mas findam sendo uma película tão delgada como uma folha de papel. Claro que seria ideal se conseguíssemos uma estrutura mais complexa, incluindo células da derme, vascularização, anexos, etc ; o que certamente acontecerá com a evolução dessa técnica de impressão biológica.
ResponderExcluirContinuo sempre me atualizando através desse Big Blogger