Vítima de acidente de carro na Bélgica, em 1983, Rom Houben, preso em seu corpo paralisado, fala do horror que durou 23 anos após ter sido d...
Vítima de acidente de carro na Bélgica, em 1983, Rom Houben, preso em seu corpo paralisado, fala do horror que durou 23 anos após ter sido diagnosticado equivocadamente como se estivesse em estado de coma, quando na verdade ele estava consciente o tempo todo.
Ele fora submetido a vários testes clínicos normalmente utilizados para diagnosticar o coma, baseados em respostas motoras, verbais e oculares.
Apenas poucos meses atrás, exames realizados com aparelhos de tomografia de última geração mostraram que seu cérebro estava funcionando de modo praticamente normal.
Após ser submetido a várias sessões de fisioterapia, Houben consegue agora digitar mensagens em uma tela de computador e através de um aparelho especial, colocado sobre sua cama, consegue ler livros.
Seu caso começou a ser reavaliado há três anos por uma equipe especialistas da unidade de pesquisa do coma da Universidade de Liège e terminou concluindo que Houbens estava acordado todo este tempo.
Dr. Steven Laureys, o neurologista que chefiou a equipe que descobriu a situação de Houben, publicou um estudo há dois meses alertando que deve haver muitos casos como de Hoben pelo mundo.
Ceticismo
Arthur Caplan, professor de bioética da Universidade da Pensilvânia, manifestou ceticismo sobre a capacidade de comunicar Houben depois de ver como ele mudou a mão na mesa.
Caplan acrescentou que as declarações atribuídas a Houben não parece natural para alguém com uma ferida tão profunda e da incapacidade de se comunicar por décadas.
O caso de Ron provavelmente deve agitar a discussão sobre o direito de morrer e se as pessoas em coma estão verdadeiramente inconscientes.
Antes de sofrer o acidente, Houbens estudava Engenharia e era fã de artes marciais.
Fonte: BBC, Mail Online, Wapa.TV, Último Segundo
Ele fora submetido a vários testes clínicos normalmente utilizados para diagnosticar o coma, baseados em respostas motoras, verbais e oculares.
Apenas poucos meses atrás, exames realizados com aparelhos de tomografia de última geração mostraram que seu cérebro estava funcionando de modo praticamente normal.
Após ser submetido a várias sessões de fisioterapia, Houben consegue agora digitar mensagens em uma tela de computador e através de um aparelho especial, colocado sobre sua cama, consegue ler livros.
Nunca vou me esquecer do dia em que descobriram qual era o meu verdadeiro problema. Foi meu segundo nascimento. Todo este tempo eu tentava gritar, mas não havia nada para as pessoas escutarem.
Rom Houben
Seu caso começou a ser reavaliado há três anos por uma equipe especialistas da unidade de pesquisa do coma da Universidade de Liège e terminou concluindo que Houbens estava acordado todo este tempo.
Dr. Steven Laureys, o neurologista que chefiou a equipe que descobriu a situação de Houben, publicou um estudo há dois meses alertando que deve haver muitos casos como de Hoben pelo mundo.
Apenas na Alemanha, a cada ano, 100 mil pessoas sofrem de traumatismo cerebral grave. Estima-se que de 3 mil a 5 mil deles se mantêm presos em um estágio intermediário entre o coma verdadeiro e a total recuperação de seus sentidos e movimentos. Eles seguem vivendo sem nunca mais voltarem.
Dr. Steven Laureys. Chefe do Grupo de Coma do Departamento de Neurologia da Universidade de Liège
Ceticismo
Arthur Caplan, professor de bioética da Universidade da Pensilvânia, manifestou ceticismo sobre a capacidade de comunicar Houben depois de ver como ele mudou a mão na mesa.
Isso é chamado de comunicação facilitada. Foi desacreditada várias e várias vezes. Quando a gente observa normalmente é a pessoa que diz que está produzindo a mensagem, não a pessoa que dizem ajudar.
Arthur Caplan, Ph.D., diretor do Centro de Bioética da universidade de Pensilvânia
Caplan acrescentou que as declarações atribuídas a Houben não parece natural para alguém com uma ferida tão profunda e da incapacidade de se comunicar por décadas.
Quero ler, falar com meus amigos pelo computador e desfrutar da vida agora que as pessoas sabem que não estou morto.
Rom Houben
O caso de Ron provavelmente deve agitar a discussão sobre o direito de morrer e se as pessoas em coma estão verdadeiramente inconscientes.
Antes de sofrer o acidente, Houbens estudava Engenharia e era fã de artes marciais.
Fonte: BBC, Mail Online, Wapa.TV, Último Segundo
Deve ser terrível não poder se manifestar!
ResponderExcluirQue Deus nos proteja todos os dias!
Por essas e outras é que sou contra a eutanásia.
Como o próprio Rom disse, ele teve uma segunda chance.
bom pra ele
ResponderExcluirMas no caso da eutanasia, o cara foi diagnosticado errado.. ele não estaav em coma ou vegetando, q são os casos para se usar a eutanasia. A culpa foi dos médicos..
ResponderExcluirPOXA QUE OTIMO,ESPERO QUE ISSO SE TORNE EXENPLO EM MUITOS OUTROS CASOS DE COMA PARECIDO AO DELE...ATENÇAO AI DRS...!
ResponderExcluirPorém @anônimo(2), é bom lembrar que a técnica de detectar se o paciente estava em coma, na época, era a que foi usada. O caso acima foi descoberto com os modernos tomógrafos de hoje.
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