Filme 1 (contém revelações do roteiro - spoiler): Luke Skywalker enfrenta Darth Vader no planeta Bespin, Vader decepa a mão de Luke com um s...
Filme 1 (contém revelações do roteiro - spoiler): Luke Skywalker enfrenta Darth Vader no planeta Bespin, Vader decepa a mão de Luke com um sabre de luz e revela ser seu pai. Luke foge e depois tem uma mão biônica implantada.
Filme 2: Após grave acidente, Steve Austin, piloto da força aérea americana passa por uma verdadeira reconstrução e partes de seu corpo são reconstituídas. O custo do projeto secreto é de seis milhões de dólares e o homem se torna um agente do governo. Suas pernas, seu olho esquerdo e seu braço direito foram substituídos por implantes biônicos. A cirurgia experimental custou seis milhões de dólares.
O que esses roteiros de filmes têm em comum? O Império Contra-Ataca e O homem de seis milhões de dólares, respectivamente, tinham uma visão de um futuro onde a tecnologia poderia substituir e até melhorar partes do corpo. O que era visto como um milagre, apenas peça de ficção, pode estar bem mais próximo da realidade com o anúncio de uma prótese que pode devolver os movimentos naturais da mão (inclusive movimentos anti-naturais, como encostar os dedos nas costas da mão) e a sensação de tato.
A mão biônica, denominada SmartHand (mão esperta, em tradução livre), é um projeto que conta com a participação de vários centros de pesquisa e empresas da Europa e Israel, e é seguramente uma das próteses mais sofisticadas já desenvolvidas.
O projeto faz parte da iniciativa Cyberhand.org, que engloba outros cinco projetos (SafeHand, RobotCUB, RPP Hand, Nanobiotact e Neurobotics), que é hospedada e gerenciada pelo Laboratorio ARTS – Advanced Robotics Technology and System da Scuola Superiore Sant’Anna, universidade da cidade italiana de Pisa.
O Hospital Universitário Malmö, na Suécia, é um dos parceiros do projeto. Lá, no departamento de cirurgia da mão, o professor Göran Lundborg, 30 anos de prática em cirurgia de mãos, explica como o cérebro controla os movimentos:
A nova mão robótica dispões de 4 motores elétricos e 40 sensores que quando pressionados contra um objeto, enviam os sinais captados para os nervos, ativando a rota até as áreas específicas do cérebro. É isto que permite que o paciente sinta o objeto como se tivesse a mão amputada de volta.
Robin Ekenstam, um paciente que testa a prótese, teve sua mão direita extirpada quando foi descoberto um tumor no pulso e os médicos optaram pela amputação em uma tentativa de impedir a propagação das células cancerígenas.
Robin passou então a usar uma prótese em forma de gancho. Contudo, os cientistas deram uma nova motivação a Robin ao desenvolverem essa mão robótica.
O desafio agora será reduzir o tamanho dos motores e os cabos para tornar o seu uso cotidiano viável. Assim, a nanotecnologia deverá oferecer parte das novas respostas, que a julgar pelo sorriso no rosto de Robin, esse é um obstáculo técnico cuja superação trará benefícios inestimáveis.
Além disso, os pesquisadores querem melhorar a mão robótica de modo que ela possa ser coberta por pele artificial e tenha uma aparência estética natural.
Não há previsão de quando a mão biônica estará disponível no mercado. Um vídeo em português (de Portugal) com a apresentação da mão robótica pode ser vista no site da Euronews, que divulgou a descoberta.
Fonte: Euronews, Geek
Filme 2: Após grave acidente, Steve Austin, piloto da força aérea americana passa por uma verdadeira reconstrução e partes de seu corpo são reconstituídas. O custo do projeto secreto é de seis milhões de dólares e o homem se torna um agente do governo. Suas pernas, seu olho esquerdo e seu braço direito foram substituídos por implantes biônicos. A cirurgia experimental custou seis milhões de dólares.
O que esses roteiros de filmes têm em comum? O Império Contra-Ataca e O homem de seis milhões de dólares, respectivamente, tinham uma visão de um futuro onde a tecnologia poderia substituir e até melhorar partes do corpo. O que era visto como um milagre, apenas peça de ficção, pode estar bem mais próximo da realidade com o anúncio de uma prótese que pode devolver os movimentos naturais da mão (inclusive movimentos anti-naturais, como encostar os dedos nas costas da mão) e a sensação de tato.
A mão biônica, denominada SmartHand (mão esperta, em tradução livre), é um projeto que conta com a participação de vários centros de pesquisa e empresas da Europa e Israel, e é seguramente uma das próteses mais sofisticadas já desenvolvidas.
O projeto faz parte da iniciativa Cyberhand.org, que engloba outros cinco projetos (SafeHand, RobotCUB, RPP Hand, Nanobiotact e Neurobotics), que é hospedada e gerenciada pelo Laboratorio ARTS – Advanced Robotics Technology and System da Scuola Superiore Sant’Anna, universidade da cidade italiana de Pisa.
O Hospital Universitário Malmö, na Suécia, é um dos parceiros do projeto. Lá, no departamento de cirurgia da mão, o professor Göran Lundborg, 30 anos de prática em cirurgia de mãos, explica como o cérebro controla os movimentos:
Nós sabemos que ao colocar sensores, por exemplo, sensores de pressão nos dedos da mão artificial, os sinais (de pressão) podem ser transferidos para áreas específicas da pele do antebraço. E se encontrarmos os pontos certos para estimular, sabemos que também as áreas correspondentes do córtex cerebral serão ativadas. Em outras palavras, ao pressionarmos o dedo indicador da mão artificial, a área do dedo indicador no cérebro será ativada.
Göran Lundborg. Professor de cirurgia de mão
A nova mão robótica dispões de 4 motores elétricos e 40 sensores que quando pressionados contra um objeto, enviam os sinais captados para os nervos, ativando a rota até as áreas específicas do cérebro. É isto que permite que o paciente sinta o objeto como se tivesse a mão amputada de volta.
Robin Ekenstam, um paciente que testa a prótese, teve sua mão direita extirpada quando foi descoberto um tumor no pulso e os médicos optaram pela amputação em uma tentativa de impedir a propagação das células cancerígenas.
Robin passou então a usar uma prótese em forma de gancho. Contudo, os cientistas deram uma nova motivação a Robin ao desenvolverem essa mão robótica.
Estou usando músculos que eu não usei por anos. E isso é muito difícil. Mas se pudermos controlar o movimento, é ótimo. É um sentimento que eu não tinha há muito tempo. E agora estou começando a voltar a sentir isso a partir de pequenos motores, que fazem pressão em determinados pontos no meu braço. Quando eu pego algo, eu posso sentir isso na ponta dos dedos, o que é estranho, porque eu não os tenho mais. É incrível.
Robin Ekenstam. Paciente e usuário da SmartHand
O desafio agora será reduzir o tamanho dos motores e os cabos para tornar o seu uso cotidiano viável. Assim, a nanotecnologia deverá oferecer parte das novas respostas, que a julgar pelo sorriso no rosto de Robin, esse é um obstáculo técnico cuja superação trará benefícios inestimáveis.
Além disso, os pesquisadores querem melhorar a mão robótica de modo que ela possa ser coberta por pele artificial e tenha uma aparência estética natural.
A interface neural do futuro poderá ser implantada dentro do braço, que ficará ligada à interface do periférico. A interface interna poderia, então, receber e medir sinais vindos diretamente do cérebro, e ao mesmo tempo que emitem sinais sensoriais para o cérebro. Por sua vez os sinais serão transmitidos como ondas de rádio para a prótese externa, que passaria a ser controlada e registrar a sensação.
Fredrik Sebelius. Coordenador do Projeto Smarthand
Não há previsão de quando a mão biônica estará disponível no mercado. Um vídeo em português (de Portugal) com a apresentação da mão robótica pode ser vista no site da Euronews, que divulgou a descoberta.
Fonte: Euronews, Geek
Embora tecnologia possa ser usada tanto para o bem quanto para o mal. É uma ótima notícia para deficientes com membros amputados. Afinal, a princípio, essa poderá ser estendida para qualquer membro.
ResponderExcluirEm muitas situações, a tecnologia tem sido utilizada como prótese, mesmo que em sentido amplo, expandido visões, promovendo outros olhares sobre o mundo. Nesse caso específico, trata-se, literalmente, de prótese e é maravilhoso ver a tecnologia pode ser bem utilizada.
ResponderExcluir