Grupo composto por pesquisadores da Nasa desenvolveu e testou um combustível sólido simples, desenvolvido à base de pó de alumínio e gelo, q...
Grupo composto por pesquisadores da Nasa desenvolveu e testou um combustível sólido simples, desenvolvido à base de pó de alumínio e gelo, que, de acordo com os pesquisadores, será uma alternativa limpa para os combustíveis de foguetes atuais.
O propelente conhecido como Alice (sigla que mistura, em inglês, os termos alumínio e gelo, Aluminum + Ice) foi usado em um foguete de teste, medindo 2,7 metros comprimento, a 400 metros de altitude, de acordo com a Agência Aeroespacial Americana (NASA).
O responsável pelo programa de energia e propulsão espacial do Departamento de Pesquisa Cientifica da Força Aérea Americana, uma das agências envolvidas no desenvolvimento do combustível, Mitat Birkan, diz que o Alice é menos agressivo ao meio ambiente, antes e depois da queima, que os combustíveis convencionais. Os únicos subprodutos da combustão do Alice, segundo Birkanm, são hidrogênio gasoso, e óxido de alumínio relativamente inofensivo ao meio ambiente.
A exaustão dos foguetes da Nasa atualmente provavelmente são bem mais prejudiciais ao planeta. Por exemplo, quando o ônibus espacial Discovery decolou no dia 29 de agosto, com a propulsão fornecida por seus foguetes alimentados a combustível sólido, muitas toneladas de ácido hidroclorídrico (HCl), extremamente danoso à saúde e ao meio ambiente, foram emitidas no local de lançamento e na atmosfera, durante a queima do combustível.
O HCl é produzido devido a presença dos oxidantes perclorados, que compõem a maior parte do combustível sólido do ônibus espacial, sendo o alumínio o segundo componente mais importante.
Na verdade, é bom ressaltar que a parte final da decolagem do ônibus espacial já é bastante inócua. Os motores principais do orbitador, que assumem a decolagem assim que os propulsores sólidos são liberados ─ aos dois minutos de vôo ─ são muito mais verdes que os foguetes propulsores movidos com combustíveis à base de hidrogênio e oxigênio líquido. “O Alice produz somente água”, reforça Birkan, que considera os propulsores “os motores mais limpos do mundo”.
Alice pode até diminuir os custos das missões espaciais pois ele tem o potencial de ser fabricado em lugares como a Lua ou Marte.
Fonte: Lab Spaces, SciAm
O propelente conhecido como Alice (sigla que mistura, em inglês, os termos alumínio e gelo, Aluminum + Ice) foi usado em um foguete de teste, medindo 2,7 metros comprimento, a 400 metros de altitude, de acordo com a Agência Aeroespacial Americana (NASA).
O que é fantástico no Alice é que o oxidante é inerente e inofensivo, é água.
Mitat Birkan. Responsável pelo programa de energia e propulsão espacial do Departamento de Pesquisa Cientifica da Força Aérea Americana
O responsável pelo programa de energia e propulsão espacial do Departamento de Pesquisa Cientifica da Força Aérea Americana, uma das agências envolvidas no desenvolvimento do combustível, Mitat Birkan, diz que o Alice é menos agressivo ao meio ambiente, antes e depois da queima, que os combustíveis convencionais. Os únicos subprodutos da combustão do Alice, segundo Birkanm, são hidrogênio gasoso, e óxido de alumínio relativamente inofensivo ao meio ambiente.
A exaustão dos foguetes da Nasa atualmente provavelmente são bem mais prejudiciais ao planeta. Por exemplo, quando o ônibus espacial Discovery decolou no dia 29 de agosto, com a propulsão fornecida por seus foguetes alimentados a combustível sólido, muitas toneladas de ácido hidroclorídrico (HCl), extremamente danoso à saúde e ao meio ambiente, foram emitidas no local de lançamento e na atmosfera, durante a queima do combustível.
O HCl é produzido devido a presença dos oxidantes perclorados, que compõem a maior parte do combustível sólido do ônibus espacial, sendo o alumínio o segundo componente mais importante.
Na verdade, é bom ressaltar que a parte final da decolagem do ônibus espacial já é bastante inócua. Os motores principais do orbitador, que assumem a decolagem assim que os propulsores sólidos são liberados ─ aos dois minutos de vôo ─ são muito mais verdes que os foguetes propulsores movidos com combustíveis à base de hidrogênio e oxigênio líquido. “O Alice produz somente água”, reforça Birkan, que considera os propulsores “os motores mais limpos do mundo”.
Alice pode até diminuir os custos das missões espaciais pois ele tem o potencial de ser fabricado em lugares como a Lua ou Marte.
Esta colaboração foi uma oportunidade para estudantes de graduação trabalharem em um propelente ecologicamente amigável que pode ser usado para voos na Terra e em missões espaciais de longa distância. Esse tipo de projeto experimental liderada pela universidade estimula um nova geração de engenheiros aeroespaciais a pensarem fora da caixa e encontrarem nova formas da NASA atingir nossas metas de exploração.
Mike Ryschkewitsch. Engenheiro chefe da NASA no quartel-geneal da NASA em Washington.
Fonte: Lab Spaces, SciAm
Mas é por aí mesmo. Se não atacarem esse problema da poluição por todas as frentes a gente não vai sobreviver para ver outro planeta habitável.
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