Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha? Finalmente elucidado.

Essa é a pergunta que não quer calar. Mas agora você terá a resposta. Aliás, as respostas pois um problema tão complexo não poderia ter uma ...

Essa é a pergunta que não quer calar. Mas agora você terá a resposta. Aliás, as respostas pois um problema tão complexo não poderia ter uma resposta simples do tipo: o ovo. Ou mesmo: a galinha. Prepare-se, pois a verdade pode doer se você não tiver estrutura para suportá-la. Saia da caverna, corra atrás do coelho e tome sua pílula vermelha Neo.

Não há uma única resposta. Essa é uma questão de fé. Porém como a avicultura produz mais de 60 mil toneladas de carne de frango anualmente no mundo todo, sendo o Brasil responsável por cerca de um sexto desse total. Essa é uma discussão que temos que enfrentar.
A fêmea da espécie Gallus gallus domesticus, como sabemos, botam seus ovos como forma de perpetuar a espécie e também se origina deles de modo recursivo. Mas qual é foi o primeiro. O original. O primeiro. O Blog Brasil Acadêmico resolveu encarar essa briga e acabar esclarecer de vez essa celeuma que lota o acervo de monografias das universidades e desperdiça o tempo dos catequisadores das aulas de teologia.

A visão darwinista:

Foi o ovo é claro. Essa é a visão oficial deste blog. Os evolucionista creem que aves e répteis vieram de um ancestral comum. E esse ancestral, provalvelmente já botava seus ovinhos. Assim, a galinha nasceu de um ovo de Archaeopteryx mutante. Ela seria, segundo essa ótica, um X-bird que veio de um ovóide original.
E quais seriam seus superpoderes? A incapacidade de voar e a total perda dos dentes. De alguma forma essas características garantiram a sobrevivência dessa espécie até nossos dias.

A visão lamarckista:

A galinha (que nasceu primeiro) era originalmente vivípara. Isto é, o embrião se desenvolvia plenamente dentro do corpo da ave fornecendo, através da placenta, os nutrientes necessários ao desenvolvimento e retirando os excrementos. Porém, como as autoridades veterinárias desconselhavam o uso da cesariana (técnica que apareceu bem antes de Júlio César, ao contrário da crença popular) por onerar o erário e devido ao incômodo causado pelo bico do nascituro, com o tempo as galinhas desenvolveram a capacidade de criar uma carapaça calcárea que era proporcionalmente mais resistente que o capacete do Felipe Massa. O ovo. Este era inicialmente multicolorido mas, devido à falta de patrocinadores, hoje ele é feito, preferencialmente, na versão monocromático.

A visão criacionista:

No princípio era o verbo. Depois Deus criou o advérbio. Em seguida Deus criou o galo. E de sua costela criou-se a galinha. Então, em um milharal no jardim do Éden surgiu uma luz e uma voz ordenou: "Crescei e multiplicai-vos." Depois ela saiu botando ovos cheios de pecado original por aí. Assim, a galinha teria nascido primeiro. Frangamente...

A verdade segundo escrituras apócrifas:

Deus juntou argila do mar da Galiléia. Soprou, e desse sopro nasceu uma fêmea muito assanhada, muito saidinha. Uma verdadeira galinha.

Mitologia grega:

Cumpriu, irmão de Prometeu, roubou a galinha do Monte Olimpo. Enquanto seu irmão ficou encarregado de arrumar fogo para fazerem uma galinha assada com azeitonas.
Como prometeu não apareceu. Cumpriu libertou a galinha Pandora, que então saiu botando ovos pelos balcãs até atingir a península da Salmonela.

Mitologia egípcia:

Em sua obra, Cleópatra Chronicles, Heródoto cita em uma passagem que a galinha era considerada uma deusa até que uma gripe aviária dizimou metade da população da margem esquerda do Nilo. Por isso, a galinha não era adorada no Egito. Mas ela sempre teria existido desde o início dos tempos, portanto, veio antes do ovo.

A visão kardecista:

Os exilados de Capela que não tiveram tempo de esvaziar os bolsos de karma, uma substância mais perigosa que kriptonita e com peso atômico 243, pereceram ao serem expostos ao sol amarelo da Terra. Contudo, reencarnaram em ovos (que já existiam) de outras espécies, alguns como galináceos, que são criados em pontos de energia denominados "chácaras".

O físico Stephen Hawkins, em seu livro "O Universo em Uma Casca de Ovo", fez um modelo matemático onde compara a cloaca a um buraco negro e diz que teoricamente nada escaparia de lá. Assim, a simples instância de um ovo só poderia ser explicada pela existência de uma energia escura que ele não sabe onde deixou. Mas que continua procurando. Sem chegar a nenhuma conclusão.

Ao ser inquerido a respeito, Einstein teve um insight e criou a inédita fórmula E=gg, ou energia é igual a gravidade ao quadrado, e exclamou: "Deus não joga dados com o universo. Exceto se não for apostado." Tempos depois, debruçando-se sobre o assunto, deu língua para a platéia em uma conferência científica e disse encolhendo os ombros: "Isso tudo é muito relativo."

De acordo com a teoria quântica, não podemos usar o mesmo racicíonio do mundo macroscópico no nível subatômico. E não há como chegar a um resultado pois só de você perguntar você já estaria interferindo na resposta. Assim a melhor resposta que obtivemos é que o que veio primeiro é meio ovo e meio galinha. Não me pergunte por que (senão a resposta muda de novo).

Já a teoria das supercordas diz que a galinha e o ovo existem em infinitos universos paralelos multidimensionais onde o ovo veio antes da galinha, a galinha veio antes do ovo e até uma situação onde ambos chegaram empatados, além infinitas outras combinação que não temos capacidade de compreender e imaginar. Mas ainda se espera a teoria Le Coq: um modelo teórico que irá unificar todas as teorias em uma única universal que trará a explicação definitiva para a questão.

Sabemos que, lamentavelmente, ainda surgirão muitas explicações sem qualquer embasamento teórico para tentar responder a essa querela. Contudo, essa pesquisa espera jogar uma luz dicróica omnidirecional para iluminar as idéias dos estudiosos do tema há muito nubladas pelo obscurantismo hermético e dogmático dos xiitas moderados de plantão. Destarte, escolha a explicação que mais te agradar, ou invente a sua.

Prof. Alexandre Gomes - Alexandre gosta de escrever coisas sem sentido quando está insône na madrugada brasiliense. Ele não incentiva seus alunos a fazerem o mesmo. A menos que eles já estejam sem sono de qualquer maneira.