Ao expor as estranhas de cada lado dessa verdadeira briga de cachorros grandes essa guerra já trouxe a tona uma verdadeira biópsia do uso id...
Ao expor as estranhas de cada lado dessa verdadeira briga de cachorros grandes essa guerra já trouxe a tona uma verdadeira biópsia do uso ideológico e tendencioso das entranhas da TV brasileira. Só que agora, o público verá o que se esconde por trás da cortina. E a coisa pode arder.
Essa guerra já trouxe à tona um problema jurídico: a lei de concessões de rádio e TV (decreto nº 52.795, de 1963) está totalmente démodé. Por exemplo: o artigo 2 do capítulo II, que prevê "limitar a um máximo de 25% do horário da sua programação diária, o tempo destinado à publicidade comercial". Contudo, não é isso que acontece. As emissoras inserem merchandisings dentro da programação e vendem horários específicos da grade para terceiros.
Nem com TV paga os telespectadores se livram dos extensos comerciais
A obsolescência da lei ficou em tela com a divulgação de um comunicado da Record que confirma que a rede vende, mensalmente, 180 horas semanais de sua programação para a IURD. Isso já daria os tais 25% permitidos, levando em consideração que o mês tem cerca de 720 a 740 horas. Assim, a alegação é que a Record venderia até 50% de seu espaço definido, ao se contabilizar os outros anunciantes.
Especialistas dizem que o decreto está "caduco", pois alterações acontecem de tempos em tempos na Lei e esse artigo permanece imutável.
Inserções de publicidade dentro dos programas burlam limites impostos pela lei.
A prática, inclusive, não seria exclusividade da Record, já que emissoras como a própria Globo vendem os 25% recomendados pela Lei, mas também comercializam merchandisings, ações que deveriam ser contabilizadas como veiculação comercial.
A Rede Record vem alcançando índices de audiência cada vez maiores através de uma programação cada vez menos casta (como o reality A Fazenda). Provando que a máxima "templo é dinheiro" nunca foi tão verdadeira, já que sua expansão é mantida estrategicamente pela Igreja Universal do Reino de Deus e a neutralização das reportagens, denúncias e investigações em cima de suas atividades seria conseguido ao controlar um meio de comunicação de massa tão influente quanto a TV Globo, uma das principais ameaças à IURD.
Ao trazer profissionais a peso de ouro e adquirir equipamentos de ponta,sem falar na contratação exclusiva de eventos como os jogos olímpicos, fez realmente melhorar a qualidade da TV brasileira ao criar opções, inflacionar o mercado de artistas e profissionais da mídia, mas traz o medo de colocar mais poder nas mãos de líderes que manobram massas de religiosos, muitos fanáticos e alienados, que lançam mão das emissoras para a prática do proselitismo ameaçando o caráter laico do Estado brasileiro.
A última cena desta novela tem se baseado na compra por US$ 20 mil do documentário "Muito Além do Cidadão Kane" pela Record (já analisado por aqui no post: Documentário: Beyond the Citizen Kane). O vídeo foi produzido pela BBC e o conteúdo mostra o poder que a emissora do empresário Roberto Marinho tem no Brasil. Por isso, a comparação com Charles Foster Kane, magnata das comunicações vivido pelo cineasta Orson Welles em "Cidadão Kane" (1941).
O conteúdo é requentado, mas o fato de passar na televisão, algo sempre evitado pela Globo por décadas, pode realmente arranhar a credibilidade desse grande irmão que chega aos nossos lares diariamente, ainda mais com os requintes de sensacionalismo que provavelmente teremos por parte da Record e dos fiéis da IURD que demonizarão o grupo do plim-plim.
Como contra-ataque, a Globo estaria negociando a compra de "Universal, Uma Ameaça ao País dos Crentes", inédito no Brasil. Produzido em 2002 por uma emissora católica francesa, é um vídeo que critica a Universal e retrata o bispo Edir Macedo como líder de uma legião de fanáticos. Além disso, a produção apresenta o depoimento de Marcelo Gonzáles, um ex-membro da Igreja.
Preparem suas pipocas, a temporada de documentários da TV brasileira está de arrepiar.
Fonte: Briga de TVs pode obrigar Governo a mudar lei de concessões - AdNews
Essa guerra já trouxe à tona um problema jurídico: a lei de concessões de rádio e TV (decreto nº 52.795, de 1963) está totalmente démodé. Por exemplo: o artigo 2 do capítulo II, que prevê "limitar a um máximo de 25% do horário da sua programação diária, o tempo destinado à publicidade comercial". Contudo, não é isso que acontece. As emissoras inserem merchandisings dentro da programação e vendem horários específicos da grade para terceiros.
A obsolescência da lei ficou em tela com a divulgação de um comunicado da Record que confirma que a rede vende, mensalmente, 180 horas semanais de sua programação para a IURD. Isso já daria os tais 25% permitidos, levando em consideração que o mês tem cerca de 720 a 740 horas. Assim, a alegação é que a Record venderia até 50% de seu espaço definido, ao se contabilizar os outros anunciantes.
Especialistas dizem que o decreto está "caduco", pois alterações acontecem de tempos em tempos na Lei e esse artigo permanece imutável.
A prática, inclusive, não seria exclusividade da Record, já que emissoras como a própria Globo vendem os 25% recomendados pela Lei, mas também comercializam merchandisings, ações que deveriam ser contabilizadas como veiculação comercial.
A Rede Record vem alcançando índices de audiência cada vez maiores através de uma programação cada vez menos casta (como o reality A Fazenda). Provando que a máxima "templo é dinheiro" nunca foi tão verdadeira, já que sua expansão é mantida estrategicamente pela Igreja Universal do Reino de Deus e a neutralização das reportagens, denúncias e investigações em cima de suas atividades seria conseguido ao controlar um meio de comunicação de massa tão influente quanto a TV Globo, uma das principais ameaças à IURD.
Ao trazer profissionais a peso de ouro e adquirir equipamentos de ponta,
A última cena desta novela tem se baseado na compra por US$ 20 mil do documentário "Muito Além do Cidadão Kane" pela Record (já analisado por aqui no post: Documentário: Beyond the Citizen Kane). O vídeo foi produzido pela BBC e o conteúdo mostra o poder que a emissora do empresário Roberto Marinho tem no Brasil. Por isso, a comparação com Charles Foster Kane, magnata das comunicações vivido pelo cineasta Orson Welles em "Cidadão Kane" (1941).
O conteúdo é requentado, mas o fato de passar na televisão, algo sempre evitado pela Globo por décadas, pode realmente arranhar a credibilidade desse grande irmão que chega aos nossos lares diariamente, ainda mais com os requintes de sensacionalismo que provavelmente teremos por parte da Record e dos fiéis da IURD que demonizarão o grupo do plim-plim.
Como contra-ataque, a Globo estaria negociando a compra de "Universal, Uma Ameaça ao País dos Crentes", inédito no Brasil. Produzido em 2002 por uma emissora católica francesa, é um vídeo que critica a Universal e retrata o bispo Edir Macedo como líder de uma legião de fanáticos. Além disso, a produção apresenta o depoimento de Marcelo Gonzáles, um ex-membro da Igreja.
Preparem suas pipocas, a temporada de documentários da TV brasileira está de arrepiar.
Fonte: Briga de TVs pode obrigar Governo a mudar lei de concessões - AdNews
Os ingleses devem se espantar por todas as TVs brasileiras serem privadas (ops, agora temos a TV Brasil :-P)
ResponderExcluirLá, todos os canais são do Estado.
Bom, o que está bem às claras e espero que toda a população veja é: Que uma é suja e a outra é mal lavada. No fim não há diferença nenhuma
ResponderExcluirAbraços
Bom post
Falou tudo Dani.
ResponderExcluirNão querendo defender a Globo, mas pelo menos todos sabem que ela é imperialista a qualquer custo. A Record vai além, muito além mesmo. Não é apenas dominar a liderança entre os canais de TV. Eles ganham o dinheiro enganandos pessoas e tentam a qualquer custo entrar no cenário político. De certa forma a Rede Record é muito mais maquiavélica que a Rede Globo. Resumindo, por isso que assisto ao Chaves no SBT. O Silvio Santos só usa o canal pra promover o sorteio da Tele-Sena.
ResponderExcluirO interessante é que isso lembra muito uma guerra santa pelo poder. As emissoras dos três judeus (O falecido Roberto Marinho - Globo, Sílvio Santos - SBT e possivelmente João Saad - Band) contra a rede do Bispo. Uma é cria da ditadura, outra é exploradora do Baú rigorosamente dia e a última é exploradora da fé de otários, que doam os últimos níqueis para sustentar a ostentação.
ResponderExcluirQuanto a Band, não tenho nada contra a princípio. Exceto que o programa de maior audiência é argentino. Huahuahua
ResponderExcluirSeu blog é muito bom!!. Tornei um seguidor, pois o meu blog é de de uma subárea do seu. Além disso, eu coloquei o seu banner no meu blog como parceiro e espero reciprocidade.
ResponderExcluirwww.fatosmatematicos.blogspot.com/
@Prof. Paulo Sérgio Muito bem professor. Seu blog parece bem interessante também. Para quem curte cálculo ou mesmo a história da matemática vale uma visita ao Fatos Matemáticos.
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a globo tem tudo pra sair perdendo, visto que, quando se ataca a igreja iurd os seus fiéis ficam cada vez mais fiéis. cada ataque feito a igreja aumenta ainda mais a motivaçao dos seguidores, mesmop efeito de quando um grande time cai para a segunda divisao, a torcida fica mais apaixonada ainda. já o contrário ocorre quando a globo é atacada, visto que nada que a globo diga se transforma emm verdade absoluta, pois a globo é vista pelos telespec. como uma fornecedora, que quando nao agrada basta trocar de fornecedor. eu acho que a globo ganharia essa guerra apenas correndo atrás de videos e fotos conprometedores do bispo, como um encontro gay, uma orgia, ele usando drogas.
ResponderExcluirPaulo Sérgio Muito bem professor. Seu blog parece bem interessante também. Para quem curte cálculo ou mesmo a história da matemática vale uma visita ao Fatos Matemáticos.
ResponderExcluirhttp://kquotes.com/