Você sabia? Pessoas com síndrome de Down raramente contraem a maioria dos tipos de câncer. Cientistas americanos descobriram o motivo. A sín...
Você sabia? Pessoas com síndrome de Down raramente contraem a maioria dos tipos de câncer. Cientistas americanos descobriram o motivo.
A síndrome de Down é a causa genética mais comum de retardamento mental, e ocorre em cada 1 de 700 bebês que nascem vivos.
Um estudo descobriu que os portadores dessa síndrome têm cópias extras de um gene que ajuda a impedir os tumores de se autoalimentarem.
Essa descoberta pode levar a novos tratamentos contra o câncer, segundo artigo publicado na revista Nature.
A teoria ligando o câncer à síndrome de Down foi muito estudada pelo professor de Harvard Judah Folkman, que morreu em 2008 e cujo nome consta no estudo. Ele desenvolveu teorias sobre como as células cancerígenas desenvolvem vasos sanguíneos para se nutrirem, num processo chamado angiogênese.
Ele também notou que o câncer é raro entre portadores de Down, exceto a leucemia. Um estudo com 18 mil pessoas com síndrome de Down apontou uma incidência de câncer de apenas 10 por cento do previsto na população geral.
Pesquisadores de várias universidades, inclusive a Harvard, usaram um novo tipo de células-tronco semelhante à embrionária, chamada célula-tronco pluripotente induzida (iPS), que é obtida da pele e pode ser induzida a agir como células-tronco, os "manuais de instrução" capazes de gerar qualquer tecido do organismo.
Uma célula obtida da pele, chamada célula-tronco pluripotente induzida (iPS), que é um novo típo de célula-tronco semelhante à embrionária, foi usada por pesquisadores de várias universidade, incluindo Harvard. Células desse tipo podem ser induzidas a agirem como células-tronco, os "manuais de instrução" capazes de gerar qualquer tecido do organismo.
A partir de células iPS obtidas de um voluntário com a síndrome de Down e ratos geneticamente alterados para desenvolverem uma versão da síndrome, os pesquisadores localizaram um gene que protege contra tumores.
A síndrome de Down se caracteriza pela presença de três cópias do cromossomo 21, em vez de duas cópias, como nas demais pessoas. Isso lhes dá versões extras de 231 genes diferentes.
Um desses genes, chamado DSCR1 (ou RCAN1) codifica uma proteína que suprime o fator de crescimento endotelial vascular, um composto necessário para a angiogênese.
This finding raises several important questions about the roles of other chromosome 21 genes that might help regulate tumour growth
Tanto os pacientes com Down quanto os ratos geneticamente modificados tinham quantidades adicionais da proteína DSCR1, e os ratos também eram mais resistentes aos tumores.
Fonte: Estadão, BBC
A síndrome de Down é a causa genética mais comum de retardamento mental, e ocorre em cada 1 de 700 bebês que nascem vivos.
Um estudo descobriu que os portadores dessa síndrome têm cópias extras de um gene que ajuda a impedir os tumores de se autoalimentarem.
Essa descoberta pode levar a novos tratamentos contra o câncer, segundo artigo publicado na revista Nature.
A teoria ligando o câncer à síndrome de Down foi muito estudada pelo professor de Harvard Judah Folkman, que morreu em 2008 e cujo nome consta no estudo. Ele desenvolveu teorias sobre como as células cancerígenas desenvolvem vasos sanguíneos para se nutrirem, num processo chamado angiogênese.
Ele também notou que o câncer é raro entre portadores de Down, exceto a leucemia. Um estudo com 18 mil pessoas com síndrome de Down apontou uma incidência de câncer de apenas 10 por cento do previsto na população geral.
Pesquisadores de várias universidades, inclusive a Harvard, usaram um novo tipo de células-tronco semelhante à embrionária, chamada célula-tronco pluripotente induzida (iPS), que é obtida da pele e pode ser induzida a agir como células-tronco, os "manuais de instrução" capazes de gerar qualquer tecido do organismo.
Uma célula obtida da pele, chamada célula-tronco pluripotente induzida (iPS), que é um novo típo de célula-tronco semelhante à embrionária, foi usada por pesquisadores de várias universidade, incluindo Harvard. Células desse tipo podem ser induzidas a agirem como células-tronco, os "manuais de instrução" capazes de gerar qualquer tecido do organismo.
A partir de células iPS obtidas de um voluntário com a síndrome de Down e ratos geneticamente alterados para desenvolverem uma versão da síndrome, os pesquisadores localizaram um gene que protege contra tumores.
A síndrome de Down se caracteriza pela presença de três cópias do cromossomo 21, em vez de duas cópias, como nas demais pessoas. Isso lhes dá versões extras de 231 genes diferentes.
Um desses genes, chamado DSCR1 (ou RCAN1) codifica uma proteína que suprime o fator de crescimento endotelial vascular, um composto necessário para a angiogênese.
This finding raises several important questions about the roles of other chromosome 21 genes that might help regulate tumour growth
Esses achados levantam muitas questões sobre o papel de outros genes do cromossomo 21 que ajuda a regular o crescimento do tumor.
Dr. Kairbaan Hodivala-Dilke, Um estudioso do câncer de Queen Mary, University of London
Tanto os pacientes com Down quanto os ratos geneticamente modificados tinham quantidades adicionais da proteína DSCR1, e os ratos também eram mais resistentes aos tumores.
Esses dados fornecem um mecanismo para a incidência reduzida de câncer na síndrome de Down. Mas, como o cromossomo humano 21 contém mais de 200 genes, seria surpreendente se o DSCR1 fosse o único gene do cromossomo 21 implicado na supressão de tumores em indivíduos com síndrome de Down.
Escrevaram os pesquisadores envolvidos na pesquisa.
Fonte: Estadão, BBC
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