Quanto mais aumenta o problema da segurança, mais estamos comprometendo nossa privacidade através dos avanços de TIC (Tecnologia da Informaç...
Quanto mais aumenta o problema da segurança, mais estamos comprometendo nossa privacidade através dos avanços de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). A revista Veja mostrou a que nível isso pode chegar ao colocar online tudo o que se pode coletar de dados sobre a vida de um indivíduo através da web. Assim Anna Virginia Baloussier, 22 anos (um dado que geralmente as mulheres não revelam nem sob tortura), provalvelmente uma jornalista, que por volta de 2006 namorou o Pedro, teve detalhes da sua vida reunidos para mostrar o grau de exposição a que nos submetemos, muitas vezes sem nos darmos conta, ao participarmos da vida conectada. O Qik é mais um a atacar inexoravelmente a intimidade daqueles que buscam seus 15 minutos de celebridade prometidos.
Qik é um corruptela de "quick" (rápido, em inglês). É mais uma forma de você se expor online. Literalmente, pois Qik é um serviço que publica vídeo diretamente do seu celular para a Web. Semelhante ao YouTube com a diferença que você consegue enviar um vídeo por Streamming. De maneira quase instantânea. O que permite mostrar (e cobrir) eventos ao vivo pela Internet. Além disso ele permite identificar em um mapa (usando um Google Map) onde está sendo registrado o vídeo.
Veja no mapa onde se passou esse vídeo.
Todo o processo funciona como uma comunidade com espaço para comentário, seguidores, compartilhamento incorporado e tudo de graça.
Basta se cadastrar (só o nome do usuário, senha e e-mail), baixar um software cliente para o modelo de seu celular (o link para download vem em uma mensagem SMS) e confirmar o registro. Filmei o final do processo durante o processo e o vídeo já apareceu no Qik.com/bracad com um atraso de poucos segundos. Impressiona pela facilidade.
Pode-se considerar como sendo o Twitter do vídeo. O que você está fazendo agora? Então mostre.
Só não deixe seu cônjuge ou namorada(as/o/os) saber(em) dessa coleira virtual sob pena dessa facilidade se voltar contra sua liberdade (lembre-se do "o que você está fazendo agora? Então mostre"). Conheço vários casos de conhecidos que cometeram orkuticídio por não quererem ser "encontrados", sentindo na pele efeitos colaterais perniciosos da vida digital. Afinal, o Qik pode ser conjugado com um mapa online que, com algumas exceções, funciona com muita precisão. E a filmagem pode ser feita inclusive enquanto você está falando ao celular (com o áudio da conversa sendo transmitido ao vivo).
Se você sonhou estar no BBB, agora você pode fazer o seu próprio. É claro que ao invés de receber um prêmio por continuar na "casa", você recebe uma conta da operadora de celular (pelo menos você não terá que aturar o Bial). É óbvio que as operadoras é que vão adorar essa onda pois para brincar de Qik sem banda larga, nem pensar.
Destarte, como o preço da largura de banda só vem caindo, logo, logo, o acesso vai ser praticamente universal (como ocorreu com os próprios dispositivos móveis).
Uma observação, na verdade o slogan do Qik é "veja o que está acontecendo", enquanto o Twitter convida em negrito:"o que você está fazendo?" Não é tentador?
(Update) Metalinguagem: "Making of" ao vivo no Qik de post sobre vídeo ao vivo no Qik incorporado no próprio post. :-P
OMG (Oh my god). Será que o cenário do documentário Google Epic 2015 está se confirmando? Daqui a pouco a Google Inc. compra o Qik (ou faz um baseado no YouTube mesmo). :-P
Leia também: Google lança programa de localização de usuários de celular.
Qik é um corruptela de "quick" (rápido, em inglês). É mais uma forma de você se expor online. Literalmente, pois Qik é um serviço que publica vídeo diretamente do seu celular para a Web. Semelhante ao YouTube com a diferença que você consegue enviar um vídeo por Streamming. De maneira quase instantânea. O que permite mostrar (e cobrir) eventos ao vivo pela Internet. Além disso ele permite identificar em um mapa (usando um Google Map) onde está sendo registrado o vídeo.
Todo o processo funciona como uma comunidade com espaço para comentário, seguidores, compartilhamento incorporado e tudo de graça.
Basta se cadastrar (só o nome do usuário, senha e e-mail), baixar um software cliente para o modelo de seu celular (o link para download vem em uma mensagem SMS) e confirmar o registro. Filmei o final do processo durante o processo e o vídeo já apareceu no Qik.com/bracad com um atraso de poucos segundos. Impressiona pela facilidade.
Pode-se considerar como sendo o Twitter do vídeo. O que você está fazendo agora? Então mostre.
Só não deixe seu cônjuge ou namorada(as/o/os) saber(em) dessa coleira virtual sob pena dessa facilidade se voltar contra sua liberdade (lembre-se do "o que você está fazendo agora? Então mostre"). Conheço vários casos de conhecidos que cometeram orkuticídio por não quererem ser "encontrados", sentindo na pele efeitos colaterais perniciosos da vida digital. Afinal, o Qik pode ser conjugado com um mapa online que, com algumas exceções, funciona com muita precisão. E a filmagem pode ser feita inclusive enquanto você está falando ao celular (com o áudio da conversa sendo transmitido ao vivo).
Se você sonhou estar no BBB, agora você pode fazer o seu próprio. É claro que ao invés de receber um prêmio por continuar na "casa", você recebe uma conta da operadora de celular (pelo menos você não terá que aturar o Bial). É óbvio que as operadoras é que vão adorar essa onda pois para brincar de Qik sem banda larga, nem pensar.
Destarte, como o preço da largura de banda só vem caindo, logo, logo, o acesso vai ser praticamente universal (como ocorreu com os próprios dispositivos móveis).
Uma observação, na verdade o slogan do Qik é "veja o que está acontecendo", enquanto o Twitter convida em negrito:"o que você está fazendo?" Não é tentador?
OMG (Oh my god). Será que o cenário do documentário Google Epic 2015 está se confirmando? Daqui a pouco a Google Inc. compra o Qik (ou faz um baseado no YouTube mesmo). :-P
Leia também: Google lança programa de localização de usuários de celular.
Impressionante!!! Mas roubaram minha idéia. KKK
ResponderExcluirEu havia pensado em algo semelhante a isso mas a idéia não saiu nem da minha cabeça por motivos óbvios, falta de dinheiro e viabilidade de um sistema deste modo no Brasil,na época seria impossível, mas agora já é realidade, legal
Valeu
Abraço
É, Jack. E isso é mais comum do que parece. Valeu pelo feedback.
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