Panda Security denuncia: existem cerca de 10 milhões de computadores em todo o mundo infectados com programas nocivos concebidos para roubar...
Panda Security denuncia: existem cerca de 10 milhões de computadores em todo o mundo infectados com programas nocivos concebidos para roubar informações financeiras dos usuários.
O fabricante considera que um por cento dos 67 milhões de sistemas que os usuários submeteram à análise do ActiveScan, ferramenta gratuita da Panda Security, está infectado com aplicações concebidas para ajudar os criminosos cibernéticos a roubar informações sensíveis às suas vítimas. Extrapolando esta percentagem para os mil milhões de computadores que existem em todo o mundo, teremos 10 milhões de máquinas infectadas, segundo a companhia de segurança.
Estes programas Trojan, especificamente centrados no roubo de identidades, são cada vez mais sofisticados e comuns. O índice de detecção da Panda cresceu 800% entre meados de 2008 e finais do mesmo ano, segundo conta Carlos Zevallos, evangelista de segurança do fabricante. "Os números que este relatório mostra são extremamente preocupantes. Não queremos dizer com isto que se trata de uma batalha perdida, mas todos os negócios evoluem e o crimeware é, antes de tudo, um negócio".
Com efeito, o roubo de identidade é já um grande problema mundial; estima-se que só nos Estados Unidos nove milhões de residentes sejam alvo deste tipo de ataques todos os anos, realizados através de uma variedade de técnicas, da simples procura de documentos no lixo das pessoas, à clonagem de cartões de crédito, passando pelo phishing.
Segundo a Panda, estes programas nocivos são uma séria ameaça à segurança das pessoas, sendo muitas vezes os próprios utilizadores quem inadvertidamente os instala nos seus sistemas, pensando estar a descarregar um plugin necessário para visualizar um de vídeo. Uma vez instalado, o Trojan envia uma mensagem a um servidor central de comando e controlo, tornando-se operativo.
Embora os sites de banca online tenham ao longo dos últimos anos implementado muitas funcionalidades que evitam que hackers de países como a Rússia acedam às contas bancárias dos utilizadores, é muito difícil travar a acção destes Trojans, segundo conta Carlos Zevallos. "Eles conseguem controlar completamente as máquinas das pessoas, enviando pedidos para o site bancário, sem que ninguém se aperceba que essas solicitações não são legítimas”, sublinha.
Os troianos conseguem realizar captações de tudo o que apareça no ecrã do PC e procurar números de cartões de crédito, de Segurança Social, extractos bancários e, de uma maneira geral, qualquer coisa que possa ser utilizada para permitir o roubo da identidade do utilizador. “Os Trojans actuais podem, inclusive, descarregar actualizações de software dos seus autores”, assegura a Panda Security.
Os mais comuns Trojans financeiros dos nossos dias têm nomes como Cimuz, Sinowal e Torpig. Muitos destes programas vêm da China ou da Rússia, mas a Panda denuncia que cada vez mais estão a ser produzidos pelo Brasil e pela Coreia também.
Nos últimos anos, os hackers têm vindo a tornar-se cada vez mais eficazes na produção de novas variantes do seu malware, especialmente concebidas para contornar a detecção dos anti-vírus, o que faz com que estas soluções de segurança consigam identificar os Trojans, mas não todas as suas variantes. A Panda diz que 35 por cento dos PCs infectados que o seu analisador online detectou no ano passado, já utilizavam programas antivírus actualizados.
O fabricante considera que um por cento dos 67 milhões de sistemas que os usuários submeteram à análise do ActiveScan, ferramenta gratuita da Panda Security, está infectado com aplicações concebidas para ajudar os criminosos cibernéticos a roubar informações sensíveis às suas vítimas. Extrapolando esta percentagem para os mil milhões de computadores que existem em todo o mundo, teremos 10 milhões de máquinas infectadas, segundo a companhia de segurança.
"o crimeware é, antes de tudo, um negócio" - Carlos Zevallos
Estes programas Trojan, especificamente centrados no roubo de identidades, são cada vez mais sofisticados e comuns. O índice de detecção da Panda cresceu 800% entre meados de 2008 e finais do mesmo ano, segundo conta Carlos Zevallos, evangelista de segurança do fabricante. "Os números que este relatório mostra são extremamente preocupantes. Não queremos dizer com isto que se trata de uma batalha perdida, mas todos os negócios evoluem e o crimeware é, antes de tudo, um negócio".
Com efeito, o roubo de identidade é já um grande problema mundial; estima-se que só nos Estados Unidos nove milhões de residentes sejam alvo deste tipo de ataques todos os anos, realizados através de uma variedade de técnicas, da simples procura de documentos no lixo das pessoas, à clonagem de cartões de crédito, passando pelo phishing.
Segundo a Panda, estes programas nocivos são uma séria ameaça à segurança das pessoas, sendo muitas vezes os próprios utilizadores quem inadvertidamente os instala nos seus sistemas, pensando estar a descarregar um plugin necessário para visualizar um de vídeo. Uma vez instalado, o Trojan envia uma mensagem a um servidor central de comando e controlo, tornando-se operativo.
Embora os sites de banca online tenham ao longo dos últimos anos implementado muitas funcionalidades que evitam que hackers de países como a Rússia acedam às contas bancárias dos utilizadores, é muito difícil travar a acção destes Trojans, segundo conta Carlos Zevallos. "Eles conseguem controlar completamente as máquinas das pessoas, enviando pedidos para o site bancário, sem que ninguém se aperceba que essas solicitações não são legítimas”, sublinha.
Os troianos conseguem realizar captações de tudo o que apareça no ecrã do PC e procurar números de cartões de crédito, de Segurança Social, extractos bancários e, de uma maneira geral, qualquer coisa que possa ser utilizada para permitir o roubo da identidade do utilizador. “Os Trojans actuais podem, inclusive, descarregar actualizações de software dos seus autores”, assegura a Panda Security.
Os mais comuns Trojans financeiros dos nossos dias têm nomes como Cimuz, Sinowal e Torpig. Muitos destes programas vêm da China ou da Rússia, mas a Panda denuncia que cada vez mais estão a ser produzidos pelo Brasil e pela Coreia também.
Nos últimos anos, os hackers têm vindo a tornar-se cada vez mais eficazes na produção de novas variantes do seu malware, especialmente concebidas para contornar a detecção dos anti-vírus, o que faz com que estas soluções de segurança consigam identificar os Trojans, mas não todas as suas variantes. A Panda diz que 35 por cento dos PCs infectados que o seu analisador online detectou no ano passado, já utilizavam programas antivírus actualizados.
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