Pesquisadores franceses anunciam ter desenvolvido uma substância que consegue enganar o corpo, fazendo com que não ganhe peso mesmo quando s...
Pesquisadores franceses anunciam ter desenvolvido uma substância que consegue enganar o corpo, fazendo com que não ganhe peso mesmo quando submetido a uma dieta gordurosa. Urrú!
Vamos aos fatos: desenvolvida na Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo, a droga SRT1720 conseguiu mudar o metabolismo de cobaias, ativando a queima de gorduras que normalmente acontece apenas quando os níveis de energia do corpo estão baixos.
Segundo reportagem publicada no site da BBC Brasil, o medicamento é semelhante em estrutura ao composto químico resveratrol, encontrado no vinho tinto (só se for nos efeitos, pois de acordo com a figura acima, tirada de um paper do site da revista Nature, elas são até bastante distintas uma da outra).
Os cientistas chegaram à nova droga quando pesquisavam uma proteína, a SIRT1, que é ativada pelo resveratrol. O SIRT1 é responsável por ativar um receptor químico, o PGC1, que exerce função fundamental no controle do metabolismo, podendo neutralizar os efeitos da obesidade.
Em estudos anteriores foi mostrado que o resveratrol combatia alguns efeitos de uma dieta calórica ao ativar a SIRT1. Porém, testes em ratos sugeriram para se obter o mesmo efeito em humanos seriam necessários muitos litros de vinho tinto.
Assim, os cientistas da França tentaram criar um medicamento mais potente, visando tão somente a SIRT1, e obtiveram o SRT1720.
Após de dez semanas de tratamento em ratos os pesquisadores descobriram que uma dose baixa de SRT1720 protegia parcialmente as cobaias do ganho de peso em uma dieta gordurosa.
Quando aplicado em doses maiores, o remédio impediu por completo o ganho de peso. Além disso, também melhorou a tolerância ao açúcar no sangue dos roedores e a sensibilidade à insulina, dois importantes fatores para se evitar o diabetes.
Para completar, o estudo, que foi divulgado na publicação científica Cell Metabolism, revelou que os ratos não apresentaram sinais de efeitos colaterais. Todavia, os cientistas lembram que serão necessários mais testes de segurança e eficácia antes que o medicamento possa ser usado em humanos.
Antes que a turma comece a enfiar o pé na jaca, o professor Ian Broom, do Centro de Pesquisas para Obesidade e Epidemiologia da Universidade Robert Gordon, da Grã-Bretanha, afirmou que qualquer remédio para obesidade deve ser acompanhado por mudanças na dieta e no estilo de vida.
Ele diz: "a pesquisa nesta área é bem-vinda como um caminho adicional para combater a epidemia de obesidade e doenças associadas."
Já o invejoso Stephen Bloom (brincadeirinha!), que pesquisa obesidade no Imperial College de Londres, disse que a pesquisa francesa "parece boa, mas ainda é muito cedo" e completa com um dado nada alentador: "precisamos de novos tratamentos para obesidade, particularmente por termos mil mortes por semana na Grã-Bretanha devido à obesidade."
A edição da revista Veja dsta semana traz uma reportagem que afirma que já precisamos de 30% a mais de planeta para darmos conta do consumo atual de seus habitantes. Se esse tipo de medicamento fizer com que as pessoas que hoje são atormentadas pelas dietas (especialmente no EUA) conseguirem enfiar o pé na jaca sem culpa (para alegria dos fast-foods) e ter um corpinho de modelo. Será melhor descobrirem logo um remédio que faça a gente ter menos vontade de comer sem ter pensamentos suicidas e tendinite, como a última promessa da felicidade alimentar, o já recolhido Acomplia, trazia na bula. (ou descobrirmos como cultivar alimentos no subsolo, em Marte, na Lua, no fundo do mar... :-P).
Fonte:O Globo,Estadão,Nature
Vamos aos fatos: desenvolvida na Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo, a droga SRT1720 conseguiu mudar o metabolismo de cobaias, ativando a queima de gorduras que normalmente acontece apenas quando os níveis de energia do corpo estão baixos.
Segundo reportagem publicada no site da BBC Brasil, o medicamento é semelhante em estrutura ao composto químico resveratrol, encontrado no vinho tinto (só se for nos efeitos, pois de acordo com a figura acima, tirada de um paper do site da revista Nature, elas são até bastante distintas uma da outra).
Os cientistas chegaram à nova droga quando pesquisavam uma proteína, a SIRT1, que é ativada pelo resveratrol. O SIRT1 é responsável por ativar um receptor químico, o PGC1, que exerce função fundamental no controle do metabolismo, podendo neutralizar os efeitos da obesidade.
Em estudos anteriores foi mostrado que o resveratrol combatia alguns efeitos de uma dieta calórica ao ativar a SIRT1. Porém, testes em ratos sugeriram para se obter o mesmo efeito em humanos seriam necessários muitos litros de vinho tinto.
Assim, os cientistas da França tentaram criar um medicamento mais potente, visando tão somente a SIRT1, e obtiveram o SRT1720.
Após de dez semanas de tratamento em ratos os pesquisadores descobriram que uma dose baixa de SRT1720 protegia parcialmente as cobaias do ganho de peso em uma dieta gordurosa.
Quando aplicado em doses maiores, o remédio impediu por completo o ganho de peso. Além disso, também melhorou a tolerância ao açúcar no sangue dos roedores e a sensibilidade à insulina, dois importantes fatores para se evitar o diabetes.
Para completar, o estudo, que foi divulgado na publicação científica Cell Metabolism, revelou que os ratos não apresentaram sinais de efeitos colaterais. Todavia, os cientistas lembram que serão necessários mais testes de segurança e eficácia antes que o medicamento possa ser usado em humanos.
Antes que a turma comece a enfiar o pé na jaca, o professor Ian Broom, do Centro de Pesquisas para Obesidade e Epidemiologia da Universidade Robert Gordon, da Grã-Bretanha, afirmou que qualquer remédio para obesidade deve ser acompanhado por mudanças na dieta e no estilo de vida.
Ele diz: "a pesquisa nesta área é bem-vinda como um caminho adicional para combater a epidemia de obesidade e doenças associadas."
Já o invejoso Stephen Bloom (brincadeirinha!), que pesquisa obesidade no Imperial College de Londres, disse que a pesquisa francesa "parece boa, mas ainda é muito cedo" e completa com um dado nada alentador: "precisamos de novos tratamentos para obesidade, particularmente por termos mil mortes por semana na Grã-Bretanha devido à obesidade."
A edição da revista Veja dsta semana traz uma reportagem que afirma que já precisamos de 30% a mais de planeta para darmos conta do consumo atual de seus habitantes. Se esse tipo de medicamento fizer com que as pessoas que hoje são atormentadas pelas dietas (especialmente no EUA) conseguirem enfiar o pé na jaca sem culpa (para alegria dos fast-foods) e ter um corpinho de modelo. Será melhor descobrirem logo um remédio que faça a gente ter menos vontade de comer sem ter pensamentos suicidas e tendinite, como a última promessa da felicidade alimentar, o já recolhido Acomplia, trazia na bula. (ou descobrirmos como cultivar alimentos no subsolo, em Marte, na Lua, no fundo do mar... :-P).
Fonte:O Globo,Estadão,Nature
Ely mauricio ,diz elogio a cura da obsidade e um feliz 2011,elogiando o lindo email academico na drede mundial de computadores.
ResponderExcluirola gueridos amigos fico feliz em saber sobre a cura da obsidade de ely mauricio vernick.elogio ao seu lindo email,na rede mundial de computadores,e um feliz 2011.
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