Entenda mais sobre a cultura maker com essa curadoria de recursos sobre o tema.
Entenda mais sobre a cultura maker com essa curadoria de recursos sobre o tema.
Essa coletânea de recursos sobre Cultura Maker foi criada como apoio a palestra sobre o tema na Semana Universitária da UnB de 2021. Cultura Maker tem como base a ideia de que as pessoas devem ser capazes de fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e funções com as próprias mãos, baseando-se num ambiente de colaboração e transmissão de informações entre grupos e pessoas.
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Maker é uma palavra em inglês que significa criador, fazedor, realizador. E o responsável por popularizar esse termo, no contexto da Cultura Maker ou Movimento Maker, foi o fundador da primeira publicação especializada em cultura maker, Dale Dougherty.
Trata-se da revista Make, fundada em 2005, com tiragem mensal de 100 mil exemplares nos Estados Unidos e centenas de feiras de inventores (Maker Faire) organizadas em várias partes do mundo, desde que foi fundada: conquistou fãs de tecnologia, educadores, cientistas e adeptos – amadores ou profissionais – do hábito de criar com as próprias mãos.
Dougherty encara o movimento maker como uma grande revolução da criatividade e até mesmo como uma nova Renascença. Ele também não inventou o movimento maker. Quando teve a ideia de criar uma revista sobre projetos tecnológicos – que acabou resultando na Maker – ainda não tinha noção do movimento, apenas havia idealizado uma publicação que poderia ser útil para sua geração. Na primeira edição, usou a palavra makers – algo como fazedores ou criadores – para fazer referência aos leitores, pois não os considerava apenas consumidores, e sim produtores, pessoas que criavam coisas com as próprias mãos.
De certa forma, o movimento maker é uma afirmação sobre o valor dos objetos físicos e representa novas maneiras de produzi-los e conectá-los em rede ou entre nós.Dale Dougherty
Um aspecto importante desse universo “maker” é o espaço físico, sendo famosos os laboratórios de fabricação onde estão disponíveis máquinas e ferramentas como impressoras 3D, cortadoras a laser, equipamentos e acessórios para desenvolver eletrônica.
Nesse contexto, são notórios os chamados “makerspaces”, fab labs ou mesmo os já mais tradicionais hackerspaces, que permitem a disseminação da cultura maker. A Educação Maker é a introdução dessa cultura nas escolas públicas e privadas, em cursos e em outros projetos educacionais.
Um dos pilares do movimento maker é o compartilhamento de informações e tecnologia. O criador do Arduino - uma das grandes referências para a massificação dos makers - desenvolveu este microcontrolador como open hardware (hardware livre). E assim também se desdobra para qualquer projeto que uma pessoa esteja idealizando ou desenvolvendo.
A educação Maker, contribui para as habilidades trabalhadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que norteia a educação básica brasileira. Elementos como empatia, responsabilidade, autonomia, curiosidade e reflexão, trabalha-se questões cognitivas, entre outras, como multidisciplinaridade nas escola e habilidades sócio emocionais. Que proporciona ao aluno uma educação mais integradora.
Um dos pilares do movimento maker é o compartilhamento de informações e tecnologia. O criador do Arduino - uma das grandes referências para a massificação dos makers - desenvolveu este microcontrolador como open hardware (hardware livre). E assim também se desdobra para qualquer projeto que uma pessoa esteja idealizando ou desenvolvendo.
A educação Maker, contribui para as habilidades trabalhadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que norteia a educação básica brasileira. Elementos como empatia, responsabilidade, autonomia, curiosidade e reflexão, trabalha-se questões cognitivas, entre outras, como multidisciplinaridade nas escola e habilidades sócio emocionais. Que proporciona ao aluno uma educação mais integradora.
Mas será que existe uma Geração Maker? Bem podemos comparar as gerações (Baby Boomers, X, Y, Milênios, Z e Alfa) com a data que a revista Make foi lançada (2005). O fato é que sempre tivemos fazedores que colocavam a mão na massa (por exemplo, no Movimento DIY, “Do It Yourself” (faça-você-mesmo), nos anos 1950).
Fato é que os maker da atualidade dispõem de um ferramental muito mais sofisticado para transformar as ideias em coisas tangíveis, como sites especializados em projetos abertos, como o Thingiverse, locais onde podem se encontrar com outros makers e impressoras 3D a preços mais acessíveis para designers amadores, entre outros equipamentos) e na geração atual de fazedores, o movimento ganha uma nova expressão: “do it with others” (faça com os outros, em português). Os makers são pessoas dispostas a trabalhar de maneira colaborativa e buscar espaços para trocar ideias e conhecimento.
Com essas ideias em tela, é lógico concluir que a nova geração de makers se confunde com a própria Internet, que elevou a possibilidade de compartilhamento de informações e desenvolvimento de novas ferramentas a um grau superlativo inédito na história. Especialmente à ideia da World Wide Web, concebida por Tim Benner-Lee, que seria chamado hoje de maker, e cujas ideias posteriormente levou ao conceito de “Web 2.0” (ao qual ele torceu o nariz), uma forma de web mais colabarativa, cujo termo foi cunhado por... Dale Dougherty – e que foi popularizado pela Oreilly Media em 2004.
Fonte: Estadão, Wikipedia, Avidus School, Oreilly Media
Visto no Brasil Acadêmico
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