Procurando algo para chamar a atenção de sua audiência em suas aulas? É possível criar tours interativos usando gráficos em 360 graus de alg...
Procurando algo para chamar a atenção de sua audiência em suas aulas? É possível criar tours interativos usando gráficos em 360 graus de algum local ou situação. Conheça nossa experiência com duas ferramentas do gênero e veja se esse tipo de apresentação é para você (e seus alunos).
Testamos dois sistemas SAAS (software as a service) que funcionam na web e proveem serviços de editoração e publicação de imagens em 360 graus com a possibilidade de integração de componentes interativos oferecendo inúmeras possibilidades educacionais. Confira.
Testamos o Kuula e ficamos bem impressionados com o potencial (veja o resultado acima). Uma interface bem amigável e sem maiores problemas para entrar e já começar a colocar a mão na massa. Para facilitar você pode fazer login no serviço a partir do seu login do Facebook. Após subir uma foto 360º você começa a escolher muitos controles do panorama. Entre eles um limitador vertical, o ponto inicial de visualização, alguns filtros de imagem (acabei usando o “vintage”, compare com o resultado obtido no próximo site testado abaixo) e controle de nitidez, etc. Isso permitiu um ajuste mais fino da atmosfera que queria mostrar. Mas gostei particularmento do efeito de brilho na lente (“lens flare”). Um “plus” que me pareceu conferir mais realismo à cena. Espalhei quatro hotspots clicáveis para simular uma situação do tipo “Escape Room” (além de duas imagens) como uma demonstração da potencialidade da ferramenta (ideia livremente inspirada em uma “live” do prof. Dr. Ricardo Fragelli).
As “pistas” podem servir de gatilhos para explorar os assuntos a serem cobertos nos objetivos do curso por meio de uma ludicidade envolvente através de uma experiência audiovisuais que pode ser ainda mais imersiva por meio de um óculos de realidade virtual.
O outro site testado é o ThingLink. Em 2018, a desenvolvedora finlandesa-americana ThingLink recebeu o Prêmio UNESCO de TIC na Educação e publicou imagens 360º de patrimônios da humanidade.
Realmente, é meio frustante. Aí você poderia pensar em um plano pago. Bem, o plano eLearning PRO já exigiria desembolsar 1 dólar por aluno por mês (cobrados anualmente começando em mais de 6o alunos) e que todos eles se cadastrassem na plataforma (na tabela comparativa dos plano diz que podem se logar pelo Google e pelo Microsoft Office 365). Os planos são meio confusos, para dizer a verdade, e percebe-se uma forte ligação com a Microsoft (o TL é compatível com a ferramenta de comunicação corporativa MS Teams, por exemplo).
Mas, repare, ainda nada de poder publicar no blog da turma do colégio ou faculdade. Acho que eles não acreditam muito na cauda longa e em viralizar o próprio produto (ou não teriam infraestrutura para isso). E quem poderia culpá-los?
O ponto forte aqui é, sem dúvida nenhuma, a possibilidade de criar não apenas imagens em 360º, mas também vídeos 360º. Com hotspots que se adaptam muito bem com a Wikipedia ou YouTube ou um tipo de objeto que permite texto, imagens e um botão para abrir alguma página na web. O exemplo acima, uma volta completa na roda gigante London Eye, dará uma ideia do potencial desse tipo de mídia.
Essas experiências nos mostrou que é possível criar esse tipo de ambiente virtual com certa facilidade. Já que a interface dos editores são bastante intuitiva não necessitando de maiores conhecimentos para explorá-las. Porém, para destravar todo o potencial desse tipo de authorware já será preciso desembolsar algum recurso e isso varia de ferramenta para ferramenta.
Vale ressaltar que os programas não criam vídeo 360º ou fotos 360º. Você deve ter uma câmera apropriada para isso como a já conhecida Samsung Gear 360 ou algum programa que permita colar várias imagens para montar o panorama (alguns smartphones já vem com essa funcionalidade nativa na câmera do aparelho).
Apesar dos diferenciais, o melhor custo benefício é indubitavelmente o Kuula. Entre outras coisas por permitir ao docente (e aos alunos) já criar algum recurso educacional mesmo no plano gratuito. O que condiz com a realidade educacional brasileira.
Todavia, caso seja necessário mais poder de fogo, o ThingLink mostrou ser bem versátil. Embora o Kuula também tenha algumas funcionalidades exclusivas se quiser contar com a autoria de vídeo 360º interativos, ThinkLink ainda é a melhor opção (entre essas duas conhecidas opções).
O Brasil Acadêmico não possui qualquer ligação com nenhuma das empresa, dos produtos e serviços testados ou citados.
Fonte: Kuula, ThingLink, Unesco
[Visto no Brasil Acadêmico]
Testamos dois sistemas SAAS (software as a service) que funcionam na web e proveem serviços de editoração e publicação de imagens em 360 graus com a possibilidade de integração de componentes interativos oferecendo inúmeras possibilidades educacionais. Confira.
Testamos o Kuula e ficamos bem impressionados com o potencial (veja o resultado acima). Uma interface bem amigável e sem maiores problemas para entrar e já começar a colocar a mão na massa. Para facilitar você pode fazer login no serviço a partir do seu login do Facebook. Após subir uma foto 360º você começa a escolher muitos controles do panorama. Entre eles um limitador vertical, o ponto inicial de visualização, alguns filtros de imagem (acabei usando o “vintage”, compare com o resultado obtido no próximo site testado abaixo) e controle de nitidez, etc. Isso permitiu um ajuste mais fino da atmosfera que queria mostrar. Mas gostei particularmento do efeito de brilho na lente (“lens flare”). Um “plus” que me pareceu conferir mais realismo à cena. Espalhei quatro hotspots clicáveis para simular uma situação do tipo “Escape Room” (além de duas imagens) como uma demonstração da potencialidade da ferramenta (ideia livremente inspirada em uma “live” do prof. Dr. Ricardo Fragelli).
As “pistas” podem servir de gatilhos para explorar os assuntos a serem cobertos nos objetivos do curso por meio de uma ludicidade envolvente através de uma experiência audiovisuais que pode ser ainda mais imersiva por meio de um óculos de realidade virtual.
O outro site testado é o ThingLink. Em 2018, a desenvolvedora finlandesa-americana ThingLink recebeu o Prêmio UNESCO de TIC na Educação e publicou imagens 360º de patrimônios da humanidade.
“Fiquei fascinada por conectar artefatos físicos culturalmente ou pessoalmente significativos com informações digitais sobre eles.” Ulla Maaria Koivula. CEO da ThingLink.A solução permite criar muita coisa por meio do plano gratuito. Como professor você poderia ter acesso total ao editor de imagens e vídeos de 360º (além das imagens normais). O problema é que você pode até fazer coisas bem interessantes, mas, sem poder publicá-las ou compatilhá-las no plano gratuito, acaba sendo só para treinar mesmo. E o que mais você poderia fazer focando na ensinagem? Bem, você poderia pedir aos alunos que fizessem um projeto do gênero (criar um tour com várias múltiplas cenas) para desenvolver competências em autoria multimídia digital. E não muito mais que isso, o que poderia ser até útil em cursos na modalidade presencial mas muito pouco útil em EAD.
Realmente, é meio frustante. Aí você poderia pensar em um plano pago. Bem, o plano eLearning PRO já exigiria desembolsar 1 dólar por aluno por mês (cobrados anualmente começando em mais de 6o alunos) e que todos eles se cadastrassem na plataforma (na tabela comparativa dos plano diz que podem se logar pelo Google e pelo Microsoft Office 365). Os planos são meio confusos, para dizer a verdade, e percebe-se uma forte ligação com a Microsoft (o TL é compatível com a ferramenta de comunicação corporativa MS Teams, por exemplo).
Mas, repare, ainda nada de poder publicar no blog da turma do colégio ou faculdade. Acho que eles não acreditam muito na cauda longa e em viralizar o próprio produto (ou não teriam infraestrutura para isso). E quem poderia culpá-los?
O ponto forte aqui é, sem dúvida nenhuma, a possibilidade de criar não apenas imagens em 360º, mas também vídeos 360º. Com hotspots que se adaptam muito bem com a Wikipedia ou YouTube ou um tipo de objeto que permite texto, imagens e um botão para abrir alguma página na web. O exemplo acima, uma volta completa na roda gigante London Eye, dará uma ideia do potencial desse tipo de mídia.
Essas experiências nos mostrou que é possível criar esse tipo de ambiente virtual com certa facilidade. Já que a interface dos editores são bastante intuitiva não necessitando de maiores conhecimentos para explorá-las. Porém, para destravar todo o potencial desse tipo de authorware já será preciso desembolsar algum recurso e isso varia de ferramenta para ferramenta.
Vale ressaltar que os programas não criam vídeo 360º ou fotos 360º. Você deve ter uma câmera apropriada para isso como a já conhecida Samsung Gear 360 ou algum programa que permita colar várias imagens para montar o panorama (alguns smartphones já vem com essa funcionalidade nativa na câmera do aparelho).
Apesar dos diferenciais, o melhor custo benefício é indubitavelmente o Kuula. Entre outras coisas por permitir ao docente (e aos alunos) já criar algum recurso educacional mesmo no plano gratuito. O que condiz com a realidade educacional brasileira.
Todavia, caso seja necessário mais poder de fogo, o ThingLink mostrou ser bem versátil. Embora o Kuula também tenha algumas funcionalidades exclusivas se quiser contar com a autoria de vídeo 360º interativos, ThinkLink ainda é a melhor opção (entre essas duas conhecidas opções).
O Brasil Acadêmico não possui qualquer ligação com nenhuma das empresa, dos produtos e serviços testados ou citados.
Fonte: Kuula, ThingLink, Unesco
[Visto no Brasil Acadêmico]
bacana... eu também costumo usar o simples google maps quando ministro aulas de geolocalização de negócios para meus alunos de empreendedorismo
ResponderExcluirLegal, professor Alberto. Você conhece o Google Earth Studio? Dá para fazer coisas como tours ou animações bem interessantes com a ferramenta online. Abs e sucesso com seus projetos educacionais.
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