100 Anos de Solidão, CrashCourse por John Green

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John Green destrincha o romance de Gabriel Garcia Marques, 100 Anos de Solidão, na primeira parte desse CrashCourse.

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John Green destrincha o romance de Gabriel Garcia Marques, 100 Anos de Solidão, na primeira parte desse CrashCourse.


Olá, eu sou o John Green, este é o Crash Course Literatura, e você e eu vamos experienciar Cem Anos de Solidão. Juntos, acho. Então não é bem Solidão.


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Sr. Green, Sr. Green... Não entendi. Tipo, tem tanta coisa que acontece no livro que é, tipo, impossível.

Realmente, Eu do Passado, esse é o tipo de calorosa revelação que espero de você.

Mas há uma razão para William Kennedy, no The New York Times Book Review, ter chamado 100 Anos de Solidão de:

"A primeira literatura, desde o Livro de Gênesis, que deveria ser leitura obrigatória para toda a raça humana."
O que, devo dizer, é um pouco hiperbólico, tanto sobre 100 Anos de Solidão quanto ao Livro de Gênesis.

Além disso há o poeta chileno e ganhador do Nobel, Pablo Neruda, que afirmou que é:

"A maior revelação na língua espanhola desde que Don Quixote de Cervantes".

Esta novela é uma obra de magia. E não apenas porque há muita magia nisso.

[Música-tema]

Assim, Gabriel García Márquez ambienta seu romance na fictícia cidade colombiana de Macondo, fundada pela ilustre e pura família Buendía.

Desde a sua criação, Macondo é isolada do mundo externo.

Ciganos em passeio introduzem "invenções" fabulosas do exterior - incluindo telescópios, dentes falsos, tapetes voadores e gelo.

E o romance relata a história dos incestuosos fundadores da cidade, José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán, e seis gerações de seus descendentes.

Ele narra a vida e amores dos Buendía enquanto eles sofrem levantes civis e guerras civis; invasões de formigas e norte-americanos; greves, massacres e pragas; e - talvez o mais devastador - a sua própria nostalgia trágica.

E esta é também uma daquelas famílias que usa os mesmos nomes repetidamente, o que pode ser um pouco confuso para os leitores, também não ajuda a esclarecer as coisas o fato dos personagens compartilharem traços de personalidade.

Os Aurelianos tendem a ser "introvertidos, mas com mentes lúcidas" enquanto os José Arcadios tendem a ser "impulsivos e empreendedores."

Esta repetição de nomes e características carrega uma ideia importante do livro, que é que os limites da identidade pessoal podem não ser claros.

Tipo, esses personagens estão repetindo os erros de seus antepassados continuamente o que sugere que a natureza humana não pode mudar tanto ao longo do tempo.

100 Anos de Solidão é também uma obra-prima de ficção experimental, porque se mistura o imaginário e o mágico para apresentar perspectivas que são muitas vezes ausentes na história escrita.

Gabriel Garcia Marquez trouxe vozes e tradições orais de contação de histórias que, tradicionalmente, não haviam sido associadas com a grande arte, e mostrou que eles poderiam ser excelentes.

Mas, falando em magia e tempo, Garcia Marquez pula no tempo muito no livro, começando com a primeira frase:

"Muitos anos mais tarde, quando ele enfrentou o pelotão de fuzilamento, O Coronel Aureliano Buendía recordou-se daquela remota tarde em que seu pai o levou para conhecer o gelo."

Então há um monte de diferentes períodos nesta frase, certo?
Quer dizer, Garcia Marquez está descrevendo o futuro ato de recordar, do coronel, como se já tivesse acontecido.

E, assim como um cartógrafo representa espaços díspares, como se pudessem ser vistos a partir de um único ponto de vista, Gabriel García Márquez está mostrando ao leitor o passado, o presente, e o futuro, simultaneamente.

Mais tarde, isso acontecerá de novo e de novo no romance.

Na verdade, se você quiser contar, a frase "Muitos anos mais tarde" aparece 9 vezes na tradução em inglês.

Sua versão truncada, "anos mais tarde," aparece 11 vezes.

"Meses mais tarde", 14 vezes; "Semanas mais tarde", 5; "Dias depois", 13; "Horas mais tarde", 2;
"Minutos mais tarde", 1; e "depois" (por conta própria), 83 vezes.

E García Márquez segue cada um desses "mais tarde" com uma cena em que seu narrador usa o verbo no passado.

E isso não apenas enfatiza a conexão entre passado, presente e futuro: Põe à prova a noção de que narrativas lineares são as únicas narrativas que fazem sentido.

Nessa linha de abertura, seria lógico supor que o coronel lembrou a descoberta de gelo bem antes dele ser baleado e morto.

Mas, alerta de spoiler: Isso não acontece. Assim, tanto por uma dica.

Eu reparei que até agora só discutimos a primeira frase do livro, mas se eu pudesse pausá-lo por mais um instante, ele também revela outro grande tema do romance: Como perspectivas individuais influenciam a ideia de história.

Deixe-me apenas lê-la mais uma vez, você sabe, porque o Tought Café fez esse belo gráfico, e também só porque ela soa bem.

"Muitos anos mais tarde, quando ele enfrentou o pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía recordou-se daquela remota tarde em que seu pai o levou para conhecer o gelo."

Descobrir é uma palavra engraçada aqui, quer dizer, eu acho que descoberta poderia significar "Tornar-se consciente de."

Mas geralmente usamos para dizer, como, "Ser o primeiro a encontrar ou a observar."

O coronel "descobriu" gelo assim como Colombo "descobriu" a América.

A história é construída por aqueles que têm o privilégio de nomeação.

E num trecho posterior, Gabriel García Márquez deixa claro que esses "nomeadores" podem estar errados.

Embora o pai do coronel pronuncie gelo como sendo "a grande invenção da nossa época", nós sabemos, é claro, que o gelo não é um produto da invenção humana nem é confinado à existência temporal da humanidade.

Quero dizer, gelo antecedeu seres humanos por tipo, literalmente a maior parte do tempo.

Mas já que o passado é ilustrado pelas memórias daqueles que o gravam, muitas vezes ele pode se misturar com fantasia.

Em 100 Anos de Solidão, Gabriel García Márquez mistura descrições mundanas de pessoas do mundo real, e de lugares reais, e eventos com contos fantásticos de seres sobrenaturais, e lugares e ações [míticos].

Na crítica literária, nós chamamos isso de "realismo mágico".

Em 1949 o romancista cubano Alejo Carpentier começou a experimentar com o que ele chamou de "lo real maravilloso".

Ou, realismo maravilhoso.

E críticos literários têm argumentado que integrar a "lógica" do mundo visível com elementos mágicos fornece uma maneira para escritores de partes colonizadas do mundo encontrarem sentido em múltiplas realidades: Isso permite que escritores contem histórias a partir das perspectivas de ambos os colonizadores e os colonizados.

E a América Latina produziu um monte de escritores realistas fantásticos, incluindo: Isabel Allende (do Chile), Jorge Amado (do Brasil), Miguel Ángel Asturias Rosales (da Guatemala), Jorge Luis Borges e Julio Cortazar (da Argentina), e Arturo Uslar Pietri-(da Venezuela), entre muitos outros.

Obras de realismo mágico livram-se muito do material que leitores esperam de romances.

Todas as coisas indigestas como narrativa, e estrutura de tempo linear, e certeza.

Eles estão todos descartados.

E seus narradores descrevem frequentemente elementos fantásticos num tom casual.

E, ao situar esses elementos fantásticos num cenário do mundo real, eles meio que subvertem estruturas de poder existentes, e também nos lembra, como leitores, que temos um papel na criação de significados.

Certo? Um romance que você lê existe principalmente, para você, pelo menos, em sua mente.

E logo na primeira linha, García Márquez enfraquece a noção de tempo linear, e também de certas convenções de narrativa.

E, sobre o resto de tudo isso, seu narrador descreve eventos fantásticos, traços de personalidade, e seres paranormais/mitológicos como se fossem normais durante todo o romance.

Vamos para o Balão de Pensamento.

Por exemplo, há uma praga de insônia, cujo mais terrível sintoma é:

"...não a impossibilidade de dormir, pois o corpo não sente qualquer fadiga, mas a sua inexorável evolução numa manifestação mais crítica: a perda de memória" há a "chuva de pequenas flores amarelas" que cai depois que José Arcadio Buendía morre, e que "cobriu os telhados e bloquearam as portas e sufocou os animais que dormiam ao ar livre." O dilúvio, que começa depois de um massacre e dura por quase 5 anos, arranca bananais e deixa a cidade "em ruínas".

E fantásticas personagens habitam Macondo, incluindo: Melquíades, o "taciturno armeniano" cigano, que assombra a família Buendía "porque ele não podia suportar a solidão da morte" e Rebecca, que "gostava de comer a úmida terra do pátio externo e o bolo de cal que ela pegava das paredes com as unhas". O Padre Nicanor oferece "provas inegáveis do poder infinito de Deus" repetindo demonstrações de "levitação por meio do chocolate". E há José Arcadio Buendía, que, "Durante a sua estada prolongada debaixo do castanheiro ... desenvolveu a habilidade de aumentar seu peso à vontade". Ursula, ao perder sua visão, ganhou tal clarividência que, "Pela primeira vez ela viu claramente as verdades que a sua ocupada vida em épocas anteriores havia impedido-a de ver."

O narrador descreve eventos fantásticos e os personagens num tom casual.

Assim, considere o "fio de sangue" que desafia convenções, lógica e gravidade.

Depois de deixar a balada na cabeça de José Arcadio, este fio de sangue atravessa o mapa de Macondo e pela casa Buendía.

Obrigado, Balão de Pensamento.

Portanto, este tom simples que o narrador usa para falar sobre a violência continua durante todo o romance.

Há o "galinheiro eletrificado" que envolve o terreno da empresa de banana, os "sicários" que guardam as suas portas, o silêncio que ocorre antes que os soldados abram fogo contra 3000 homens, mulheres e crianças.

Este método de normalização da violência é, em muitos aspectos, uma poderosa crítica das estruturas de poder coloniais (e pós-coloniais), sobre as quais falaremos na próxima semana.

Mas, por ora, eu só quero voltar quanto a como Garcia Marquez lembra o leitor do seu papel na criação de significados.

Assim, García Márquez inclui na novela um pedaço de "literatura enigmática" - as previsões que Melquíades, o cigano morto, escreveu em sânscrito em pergaminhos podres.

Melquíades não podia suportar a solidão da morte e por isso voltou para a casa dos Buendía.

Ele escreveu profecias que, "quando lidas em voz alta, eram como encíclicas sendo cantadas" Mas ele se recusou a traduzir o significado destas profecias.

E ele explicou a um dos Aurelianos, "Ninguém deve saber o significado [dos pergaminhos] até que se tenha chego aos cem anos de idade." Nós aprendemos mais tarde que estes "cem anos" não se referem ao tempo de vida de um indivíduo, porém.

Em vez disso, refere-se aos próprios pergaminhos.

Melquíades explica que é apenas quando os "pergaminhos tornarem-se de cem anos de idade" que podem "ser decifrados" Mas Aurieliano queria lê-los mesmo assim.

Então, desesperado quanto a decifrar o texto, ele aprende a traduzir do sânscrito para o espanhol.

E quando ele descobre que os pergaminhos contem "previsões em meio a linhas codificadas de poesia" ele inventa um sistema complexo para decodificá-los.

E esta decodificação é ainda mais complicada pelo fato de que Melquíades não tenha traçado a história "Na ordem de tempo convencional do homem, mas tinha-se concentrado num século de episódios diários de tal forma que eles coexistiram num instante".

Que é precisamente, é claro, o livro que nós estamos lendo! Nós, também, estamos lendo um livro traduzido que é preenchido com poesia - que descreve eventos fantásticos e desafia as noções convencionais de tempo.

Mas há uma diferença significativa entre o processo de leitura do Aurieliano e a nossa.

Quando Aurieliano se aproxima do fim dos pergaminhos, o vento lá fora se transforma num "furacão de proporções bíblicas" que acaba com Macondo, os seus habitantes, e suas memórias.

Não há esperança de Aurieliano agir sobre o que ele aprende.

Esta informação "...era irrepetível desde tempos imemoriais e sempre mais, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance na Terra." Mas, claro, a minha cópia de 100 Anos de Solidão não se autodestruiu quando cheguei à última linha.

Não havia nenhum furacão.

E, ao contrário de Aurieliano, eu sobrevivi à leitura.

E esta sobrevivência, mesmo que definitivamente aconselhável, apresenta algumas questões éticas: Quer dizer, se a história é tão provisória como Gabriel Garcia Marquez argumenta, como devemos reagir à história em geral? É mesmo possível combater a amnésia coletiva e a estreita narrativa que permite que os seres humanos cometam os mesmos erros, geração após geração? É possível que os seres humanos resistam à armadilha nostálgica que tantas vezes nos impede de avançar? É, eu não sei.

Quero dizer, outra coisa sobre 100 Anos de Solidão que o torna diferente e especial é que ele não é, pelo menos em um sentido tradicional, esperançoso.

Em vez disso, ele se esforça em contar os tipos de verdades que o chamado realismo não pode tocar.

Obrigado por assistir.


Crash Course é filmado no Chad and Stacy Emigholz Studio aqui em Indianapolis, e é feito por todas essas pessoas maravilhosas, e é possível por causa de seu apoio pelo Patreon, um serviço de subscrição voluntária que nos permite manter o Crash Course gratuito para todos, para sempre.

Então, obrigado a todos no Patreon que tornam isso possível.

Por favor, consulte a página na patreon.com/crashcourse Há várias belas vantagens.

Mais uma vez obrigado por assistir.

E como se diz na minha cidade natal, "Não se esqueça de ser impressionante".

Fonte: Canal do CrashCourse
[Visto no Brasil Acadêmico]

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Brasil Acadêmico: 100 Anos de Solidão, CrashCourse por John Green
100 Anos de Solidão, CrashCourse por John Green
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Brasil Acadêmico
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