Robô costura primeira vestimenta completa

Mais um campo sendo visitado pelas máquinas de maneira bem incômoda para os operários da costura e bastante atraente para os empresários do ...

Mais um campo sendo visitado pelas máquinas de maneira bem incômoda para os operários da costura e bastante atraente para os empresários do setor.

Embora seu uso esteja bastante disseminado em outras indústrias, a automação tem feito pouco progresso na fabricação de roupas devido às dificuldades que os robôs enfrentam quando tentam manipular materiais flácidos, como os tecidos flexíveis.

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O autômato Sewbo pode contornar esses obstáculos com tecidos com o uso de uma substância que serve como um reforço temporário que deixam o tecido mais rígido, o que permite que os robôs industriais possam construir facilmente roupas de pano como se estivessem trabalhando com a folhas de metal. Assim, os painéis de tecido podem ser facilmente moldados e soldados antes de ser permanentemente costurados.

O reforço hidrossolúvel é removido no final do processo de confecção com uma lavagem simples com água quente, produzindo um peça de vestuário macia e totalmente montada. O material usado no reforço pode, ainda, ser recuperado para reutilização. O tratamento utiliza um plástico chamado álcool polivinílico, um polímero não-tóxico, que já é utilizado em outras partes do processo de produção de têxteis, como uma "cola" que reforça temporariamente fios durante a tecelagem.

Desse modo, a previsão feita nos anos setenta pode não se confirmar afinal. Em 1970, especialistas previram que teríamos um homem em Marte antes que a produção de vestuário fosse automatizada. A exploração de Marte diretamente por humanos ainda levará algumas décadas, provavelmente, mas fábricas de vestuário automáticas que dispensam costureiras, como a tecnologia da Sewbo, essas já podem ser vistas pegando o vácuo da modernidade.

Fonte: Sewbo
[Visto no Brasil Acadêmico]