O ex-bolsista pernambucano do Programa Ciência Sem Fronteiras (CsF), Caio Moreira Guimarães, foi eleito pela Revista Forbes um dos 30 jovens...
O ex-bolsista pernambucano do Programa Ciência Sem Fronteiras (CsF), Caio Moreira Guimarães, foi eleito pela Revista Forbes um dos 30 jovens com menos de 30 anos mais influentes do país. Os selecionados revelam, segundo a publicação, iniciativa, criatividade e talento.
O relatório é inspirado no "30 under 30", realizado pela Forbes americana há 4 anos. Entre atrizes, cantores e jogadores de futebol, Caio aparece como representante científico da lista, ao lado de fundadores de startups de tecnologia.
O estudante foi premiado pela Universidade de Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) pelo desenvolvimento de uma "lanterna medicinal" portátil capaz de erradicar infecções provocadas por bactérias resistentes a antibióticos, usando apenas algumas frequências de luz.
Como uma lanterna portátil, o equipamento conta com lâmpadas de led calibradas para irradiar uma frequência exata de luz, que é visível a olho humano e não tem efeitos colaterais.
Uma microagulha guia a luz para dentro dos tecidos humanos, atingindo até mesmo áreas mais profundas.
Aluno de engenharia Elétrica da Escola Politécnica de Pernambuco (POLI/UPE), Caio foi selecionado pelo CsF e cursou dois semestres em Nova York, na Hofstra University.
Nesta ocasião, Caio teve aulas de engenharia elétrica biomédica e, assim, conseguiu uma vaga para pesquisar em um dos laboratórios de maior prestígio no mundo, o Wellman Center for Photomedicine, em Boston.
[Visto no Brasil Acadêmico]
O estudante foi premiado pela Universidade de Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) pelo desenvolvimento de uma "lanterna medicinal" portátil capaz de erradicar infecções provocadas por bactérias resistentes a antibióticos, usando apenas algumas frequências de luz.
Em uma frequência que mata até mesmo as bactérias mais resistentes, os equipamentos são capazes de eliminar a infecção em cerca de uma hora.
Como uma lanterna portátil, o equipamento conta com lâmpadas de led calibradas para irradiar uma frequência exata de luz, que é visível a olho humano e não tem efeitos colaterais.
Aí eu pensei: Se a gente trabalha com fonte de luz, por que não fazer uma lanterninha? Laterninha portátil que você possa carregar no bolso. Aí eu desenvolvi. Comprei os materiais na Amazon (...) e montei em casa mesmo. E eu nem falei com o pessoal do laboratório, porque no laboratório eu estava trabalhando com outra problemática. Que era como fazer essa luz penetrar na pele. E para isso eu desenvolvi um conjunto de microagulhas ópticas. Elas são agulhas beeem pequenininhas.Caio Guimarães, em entrevista no Programa do Jô
Uma microagulha guia a luz para dentro dos tecidos humanos, atingindo até mesmo áreas mais profundas.
Tocando Ukulele no Programa do Jô |
Aluno de engenharia Elétrica da Escola Politécnica de Pernambuco (POLI/UPE), Caio foi selecionado pelo CsF e cursou dois semestres em Nova York, na Hofstra University.
A ideia é substituir o uso de antibiótico por luz.
Nesta ocasião, Caio teve aulas de engenharia elétrica biomédica e, assim, conseguiu uma vaga para pesquisar em um dos laboratórios de maior prestígio no mundo, o Wellman Center for Photomedicine, em Boston.
Bem mais eficiente que os antibióticos que existem no mercado farmacêutico, o mecanismo já foi testado em uma pesquisa patrocinada pelo exército norte-americano para eliminar uma bactéria encontrada em ferimentos de soldados que foram ao Iraque.
Como Caio conseguiu ir para o Wellman Center for Photomedicine
Bônus: Veja a história de como Caio batalhou sua ida para o Wellman Center for Photomedicine acessando AQUI. Um laboratório que é parte de um programa que une a medicina de Harvard com a tecnologia do MIT.
Lançado em dezembro de 2011, o CsF já concedeu mais de 87 mil bolsas. O programa busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.
A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq.
Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Dados do programa podem ser consultados no Painel de Controle do CsF.
Fonte: Fundação Capes (via Brasil.gov.br), Programa do Jô, As Boas NovasSobre o Ciência sem Fronteiras
A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq.
Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Dados do programa podem ser consultados no Painel de Controle do CsF.
[Visto no Brasil Acadêmico]
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