Ex-ministro da fazenda do governo Itamar, ex-governador, ex-prefeito, ex-parlamentar, advogado, Ciro faz uma análise da conjuntura da crise ...
Ex-ministro da fazenda do governo Itamar, ex-governador, ex-prefeito, ex-parlamentar, advogado, Ciro faz uma análise da conjuntura da crise brasileira, além de criticar governo e oposição.
Conforme anunciamos aqui, a Brazil Conference 2016 é um encontro organizado por estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, do nome em inglês), nos EUA. Nele nome como Rodrigo Janot, Ayres Brito e Jorge Paulo Lemann palestraram e responderam questionamento sobre a conjuntura brasileira. Ciro Gomes foi um dos convidados e não decepcionou. Tendo na plateia acadêmicos de uma das mais prestigiosas universidades do mundo e até mesmo um dos fundadores do Movimento Vem para Rua [00:38:07]. Logo de início ele já adverte os interlocutores.
Em sua fala ele faz sua análise do modelo econômico dizendo que 100% das opiniões coletadas [00:02:14] concordam que a estrutura tributária é inviável. Diz haver um presidencialismo de impasses no Brasil e nos EUA [00:04:40]. Todavia, no EUA, há atenuantes que sustentam o presidencialismo norteamericano, que sejam: Uma guerra civil que gerou um federalismo forte e um sistema judiciário mais consuetudinário (baseado nos costumes) do que positivo (baseado na letra da lei), atenuantes essas que não existiriam no Brasil, segundo ele.
Ele também analisou a situação no Mundo, na Europa e nos EUA sob a influÊncia do neoliberalismo. Dizendo que os EUA não se rende. Fala uma coisa na retórica e faz o que tem que ser feito. Ainda ironizou, dizendo que George Orwell ficaria orgulhoso com a novilíngua americana que chamou estatização de pré-privatização, após a crise de 2008 [00:08:10].
Para ele, os antagonistas do governo chamam de chavismo os plebiscitos não olham para casos como o da Califórnia, que ele testemunhou, onde foi possível aumentar impostos prediais em 76%, com plebiscito, apenas porque o povo era bem informado.[00:17:21]
Diz ainda, que tudo o que está posto no Brasil ali está por minorias organizadas contra o interesse difuso e desorganizado da maioria.
Como saída para a democracia brasileira, ele propõe, os futuros candidatos a presidente deveriam prometer menos na campanha eleitoral [00:11:02], e se tornar uma espécie de moderador, como chefe do Estado, retirando as propostas polarizadas para as reformas necessárias.
O medo da mudança [00:18:53] seria provavelmente o grande fator impeditivo das reformas. Assim, as reformas deveriam ser postas para a futura legislatura. Não afetando os eleitos atuais, diminuindo, dessa forma, as resistências.
Também explicou como o impeachment é um golpe ainda que cumprindo os pressupostos legais:
A lógica brasileira de financiamento de campanha, segundo ele, segue a moral religiosa católica. O que faz com que os politicos façam de conta que o dinheiro de campanha não exista, para não parecerem que estão passando o camelo pela buraco da agulha, o que é um erro, o que é o oposto da lógica luterana norteamericana[00:23:23].
Quer mais? Veja também a participação de Ciro Gomes no painel Economic Policy and the Crisis no Brazil Conference no dia 22/04/2016.
Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
Eu não sou um neutro observador da cena brasileira. [00:00:45]
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Em sua fala ele faz sua análise do modelo econômico dizendo que 100% das opiniões coletadas [00:02:14] concordam que a estrutura tributária é inviável. Diz haver um presidencialismo de impasses no Brasil e nos EUA [00:04:40]. Todavia, no EUA, há atenuantes que sustentam o presidencialismo norteamericano, que sejam: Uma guerra civil que gerou um federalismo forte e um sistema judiciário mais consuetudinário (baseado nos costumes) do que positivo (baseado na letra da lei), atenuantes essas que não existiriam no Brasil, segundo ele.
Ele também analisou a situação no Mundo, na Europa e nos EUA sob a influÊncia do neoliberalismo. Dizendo que os EUA não se rende. Fala uma coisa na retórica e faz o que tem que ser feito. Ainda ironizou, dizendo que George Orwell ficaria orgulhoso com a novilíngua americana que chamou estatização de pré-privatização, após a crise de 2008 [00:08:10].
Para ele, os antagonistas do governo chamam de chavismo os plebiscitos não olham para casos como o da Califórnia, que ele testemunhou, onde foi possível aumentar impostos prediais em 76%, com plebiscito, apenas porque o povo era bem informado.[00:17:21]
Diz ainda, que tudo o que está posto no Brasil ali está por minorias organizadas contra o interesse difuso e desorganizado da maioria.
Como quem encontra um tatu em cima de um toco. [00:06:15]
Como saída para a democracia brasileira, ele propõe, os futuros candidatos a presidente deveriam prometer menos na campanha eleitoral [00:11:02], e se tornar uma espécie de moderador, como chefe do Estado, retirando as propostas polarizadas para as reformas necessárias.
O medo da mudança [00:18:53] seria provavelmente o grande fator impeditivo das reformas. Assim, as reformas deveriam ser postas para a futura legislatura. Não afetando os eleitos atuais, diminuindo, dessa forma, as resistências.
Também explicou como o impeachment é um golpe ainda que cumprindo os pressupostos legais:
Estão querendo fazer com a Dilma um recall. Na verdade, um golpe de Estado. Ainda que cumprindo paraguaiamente..., com todo respeito à grande nação do Paraguai, eu estou falando só do caso Lugo. Mas o caso Lugo foi igual. (...) É você usar os protocolos e massificar a propaganda em cima de governos impopulares e desconstituí-los. No caso brasileiro, o grande impulso moralista sendo manipulado pela fina flor da canalha brasileira. Liderada pelo presidente da Câmara, que é um gângster.[00:21:17]
A lógica brasileira de financiamento de campanha, segundo ele, segue a moral religiosa católica. O que faz com que os politicos façam de conta que o dinheiro de campanha não exista, para não parecerem que estão passando o camelo pela buraco da agulha, o que é um erro, o que é o oposto da lógica luterana norteamericana[00:23:23].
O Fernando Henrique não é ladrão. Eu vou dizer uma coisa polêmica no momento presente, mas eu não vejo o Lula como um ladrão. Sabe, um presidente do Brasil corrupto não ia ter a tipificação de sua corrupção com um triplex cafona em uma praia cafona de Guarujá. O que ele é é muito concessivo moralmente. Ele é frouxo moralmente e eu tenho muita raiva disso. Por que nós desse lado não podemos cometer esse desatino e esse erro.[00:27:19]
Quer mais? Veja também a participação de Ciro Gomes no painel Economic Policy and the Crisis no Brazil Conference no dia 22/04/2016.
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Correspondente da CNN fala sobre o impeachment (com legendas em português)
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Palestra do Ciro Gomes na PUC - 2016
O Brasil por tradição da assembleia de 1948 é quem abre e o Michel Temer, na sua vaidade de safado, não vai deixar... [risos] Não devia rir não. Isso é um salafrário dos grandes. Conspirador filho da p... [00:27:45]
Quando havia uma seca contínua de 3 anos como a que está acontecendo hoje. A história do Ceará que eu vi. Já político. Seca em que a população não restava outra alternativa a não ser invadir as cidades e ir nas feiras e saquear. Ou ocupar as cidades em trajes em andrajos, humilhado com aquela mão calejada pedindo esmola. Humilhado. Eu vi tudo isso. Isso não existe mais. Então é muito fácil em abstrato um canalha filho de uma p... falar em reduzir o valor do salário mínimo quando isso não é um objeto da vida das pessoas. [01:20:38]
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Fonte: YouTube
[Visto no Brasil Acadêmico]
Vai lá passar vergonha. Acha que países de primeiro mundo estão se lixando para esta bosta tupiniquim. Acorda prá vida, sabe de nada, inocente.
ResponderExcluirBah... esse cara sai do Brasil para pagar de ignorante nos Estates! Depois pensam que Brasileiro é tudo burro. O Brasil precisa de mais cultura e menos petistas, só assim iremos pra frente.
ResponderExcluirmembro honorario e co fundador do foro de sao paulo.
ResponderExcluirComunista.
Ciro para presidente. Eu apoio. Brasileiro de verdade e preparado. Não tá nessa onda entreguista.
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