O que você acha de caminhar enquanto trabalha em sua escrivaninha? Cientistas acreditam que isso pode torná-lo mais esperto.
O que você acha de caminhar enquanto trabalha em sua escrivaninha? Cientistas acreditam que isso pode torná-lo mais esperto.
Estudos comprovam que ficar muito tempo sentado está nos matando (mesmo quando fazemos exercícios para compensar). Diante dessa perspectiva, além de medidas óbvias, como dar uma levantadinha de hora em hora ou a adoção de ginástica laboral conduzida por especialistas, as empresas estão experimentando novas formas de lidar com a questão. Isso abre novas possibilidades de inovações ergonômicas e de organização das atividades do escritório.
Métodos que preconizam reuniões em pé, como o processo de desenvolvimento ágil de software SCRUM, não visam diretamente a saúde, e sim a produtividade. Além disso, não custam muito para serem adotados. Basicamente um quadro branco com alguns Post-Its© já bastam para implementar a prática.
Mas resta a mesa de trabalho. Como combinar o trabalho intelectual e equipamentos como computadores e telefones com o preparo físico? As mesas com esteiras vêm provando ser uma alternativa a ser considerada.
Apesar do custo, cerca de US$ 1300 nos EUA, testes feitos pela site Mashable com equipes em São Francisco e Nova York, mostram que a mesa pode sim ter seu lugar no escritório.
Não que já não haja mesas para trabalharmos em pé nos escritórios. Mas essas mesas logo fazem com que o usuário apoie o cotovelo ou descanse a sola do pé na parede, sempre que uma atividade não esteja exatamente na frente. Mas a mesa esteira é diferente. Ela faz com que queimemos calorias mesmo com baixíssimas velocidades.
A configuração padrão do modelo testado pelas equipes do Mashable tinha uma velocidade padrão de 0,5 milhas por hora (mph) - 0,8 km/h. O que foi considerado lento demais, mesmo queimando 200 calorias por hora. O máximo permitido pelo aparelho é 4 mph (6,4 km/h), mas acima de 2 mph (3,2 km/h) já torna a digitação ou o uso do mouse difícil sem correr o risco de tropeçar (para prevenir isso há um grampo de segurança para ser atado ao cinto, que realmente deve ser usado).
A velocidade ideal? Um estudo revelou que a velocidade ideal para se estar em uma mesa de trabalho ativa para realizar a digitação é de 2,25 km/h (1,4 mph). A essa velocidade, a performance da digitação é equivalente à digitação quando estamos sentados.
E dá para trabalhar assim o dia todo? No caso de algum texto que esteja com o prazo estourando pode ser terminado desligando a esteira e escrevendo em pé. E se você estiver bem preparado vai poder trabalhar o turno todo nela. Mas não é algo para se fazer cinco dias por semana. Mesmo um exercício leve como esse pode saturar após um tempo. Mas trabalhar andando parece tornar as coisas mais claras, como quando estamos caminhamos no parque.
Essa ideia vai ao encontro das conclusões de uma recente pesquisa. Segundo um estudo publicado na última edição da revista Computers in Human Behavior. As pessoas que utilizam as estações de trabalho a pé conseguem um aumento significativo na recuperação da memória, mesmo depois de tê-las usado em um ritmo relativamente relaxado por um curto período de tempo.
Os pesquisadores baseados em Montreal, submeteram um grupo de estudantes a um exercício de leitura em uma mesa de esteira por 40 minutos, enquanto outro grupo de controle realizou o mesmo exercício sentado. Dez minutos depois da caminhada eles receberam dezenas de perguntas sobre a leitura, enquanto um aparelho de eletroencefalograma monitorava seus cérebros para os padrões relacionados a atenção e recuperação de memória.
Mesmo assim, os pesquisadores alertam que mais estudos são necessários. Imagino que estudos posteriores deverão investigar, por exemplo, se há uma maior incidência de deslocamento de retina, ou de vertigem durante a leitura. Ou mesmo se essa mesa seria recomendável para idosos.
Fonte: Mashable
[Visto no Brasil acadêmico]
Estudos comprovam que ficar muito tempo sentado está nos matando (mesmo quando fazemos exercícios para compensar). Diante dessa perspectiva, além de medidas óbvias, como dar uma levantadinha de hora em hora ou a adoção de ginástica laboral conduzida por especialistas, as empresas estão experimentando novas formas de lidar com a questão. Isso abre novas possibilidades de inovações ergonômicas e de organização das atividades do escritório.
Métodos que preconizam reuniões em pé, como o processo de desenvolvimento ágil de software SCRUM, não visam diretamente a saúde, e sim a produtividade. Além disso, não custam muito para serem adotados. Basicamente um quadro branco com alguns Post-Its© já bastam para implementar a prática.
Mas resta a mesa de trabalho. Como combinar o trabalho intelectual e equipamentos como computadores e telefones com o preparo físico? As mesas com esteiras vêm provando ser uma alternativa a ser considerada.
Apesar do custo, cerca de US$ 1300 nos EUA, testes feitos pela site Mashable com equipes em São Francisco e Nova York, mostram que a mesa pode sim ter seu lugar no escritório.
Não que já não haja mesas para trabalharmos em pé nos escritórios. Mas essas mesas logo fazem com que o usuário apoie o cotovelo ou descanse a sola do pé na parede, sempre que uma atividade não esteja exatamente na frente. Mas a mesa esteira é diferente. Ela faz com que queimemos calorias mesmo com baixíssimas velocidades.
A configuração padrão do modelo testado pelas equipes do Mashable tinha uma velocidade padrão de 0,5 milhas por hora (mph) - 0,8 km/h. O que foi considerado lento demais, mesmo queimando 200 calorias por hora. O máximo permitido pelo aparelho é 4 mph (6,4 km/h), mas acima de 2 mph (3,2 km/h) já torna a digitação ou o uso do mouse difícil sem correr o risco de tropeçar (para prevenir isso há um grampo de segurança para ser atado ao cinto, que realmente deve ser usado).
A velocidade ideal? Um estudo revelou que a velocidade ideal para se estar em uma mesa de trabalho ativa para realizar a digitação é de 2,25 km/h (1,4 mph). A essa velocidade, a performance da digitação é equivalente à digitação quando estamos sentados.
E dá para trabalhar assim o dia todo? No caso de algum texto que esteja com o prazo estourando pode ser terminado desligando a esteira e escrevendo em pé. E se você estiver bem preparado vai poder trabalhar o turno todo nela. Mas não é algo para se fazer cinco dias por semana. Mesmo um exercício leve como esse pode saturar após um tempo. Mas trabalhar andando parece tornar as coisas mais claras, como quando estamos caminhamos no parque.
Essa ideia vai ao encontro das conclusões de uma recente pesquisa. Segundo um estudo publicado na última edição da revista Computers in Human Behavior. As pessoas que utilizam as estações de trabalho a pé conseguem um aumento significativo na recuperação da memória, mesmo depois de tê-las usado em um ritmo relativamente relaxado por um curto período de tempo.
Os pesquisadores baseados em Montreal, submeteram um grupo de estudantes a um exercício de leitura em uma mesa de esteira por 40 minutos, enquanto outro grupo de controle realizou o mesmo exercício sentado. Dez minutos depois da caminhada eles receberam dezenas de perguntas sobre a leitura, enquanto um aparelho de eletroencefalograma monitorava seus cérebros para os padrões relacionados a atenção e recuperação de memória.
Descobrimos que as chances de responder a uma pergunta foram corretamente 34,9% maior no grupo de caminhada. Nós encontramos um efeito da mesa esteira em atividade cerebral que está associada ao aumento da memória e habilidades de atenção.
Mesmo assim, os pesquisadores alertam que mais estudos são necessários. Imagino que estudos posteriores deverão investigar, por exemplo, se há uma maior incidência de deslocamento de retina, ou de vertigem durante a leitura. Ou mesmo se essa mesa seria recomendável para idosos.
Fonte: Mashable
[Visto no Brasil acadêmico]
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