com o Immersis você vai ter a sensação semelhante àquela de assistir a filmes em domos. Não importando o formato da sua sala. E com muito ma...
com o Immersis você vai ter a sensação semelhante àquela de assistir a filmes em domos. Não importando o formato da sua sala. E com muito mais interatividade.
A startup Catopsys espera atingir os 100 mil dólares da meta estabelecida no site KickStarter (já amealhou quase 65 mil) para lançar o produto ainda em 2015.
E sua demonstração em vídeo nos remete a um vislumbre de um futuro promissor para sua tecnologia exclusiva que permite saber a posição no espaço de cada pixel de um cenário tridimensional e posicioná-lo de acordo com a sala e o ponto de vista do usuário. Parece ser ainda mais sofisticado do que o IllumiRoom (já mostrado aqui no BrAcad).
A calibragem do sistema é a parte mais, digamos, complexa. O usuário deve informar as dimensões de sua sala (por exemplo, um sala de estar de 3m por 4m e com 3m de altura) ou importar um modelo 3D do ambiente (arquivos comuns de softwares de modelagem 3D como .obj, .fbx de ferramentas conhecidas como Maya, 3DS Max, Blender ou SketchUp, sendo que algumas podem ser até baixadas gratuitamente como a da Autodesk (versão acadêmica para uso não comercial) e da Blender Foundation).
Então o sistema leva em consideração as dimensões da sala, a posição do Immersis e a posição de um televisor (opcional, veja só) para realizar a anamorfose (deformação) da imagem. Tal processamento é realizado em tempo real pelo computador e a placa de vídeo do dispositivo.
Segundo o site do projeto, a imagem criada até poderia ser de 360°. Porém, para tornar mais fácil a configuração do sistema, a performance e o custo, optou-se por renderizar apenas metade da calota visual, o que convenhamos, é suficiente para conferir um alto grau de imersão para os atletas de sofá.
Prova de conceito da tecnologia. Em 2013.
A conexão entre o seu computador e o processador óptico do Immersis é através de um simples entrada DVI/HDMI. A projeção é feita por meio de tecnologia LED, o que traria uma vida útil satisfatória ao produto, exibindo imagens de formato, no mínimo, Full HD (1920 X 1080 pontos) usando uma lente Fisheye (olho de peixe). O projetor ainda está sendo aprimorado, mas, a julgar pelos vídeos, já consegue resultados bem expressivos.
O funcionamento do produto deriva de uma tecnologia inicialmente desenvolvida pela University of Auvergne. Depois, em 2013, a Catopsys desenvolveu soluções para grandes empresa e para a indústria aeroespacial. Em dezembro daquele ano, em parceria com a Ogilvy Lab Paris, eles fizeram o primeiro protótipo projetado para jogos eletrônicos.
Foi pensando nisso que a empresa já desenvolveu um plugin que permite o aparelho funcionar com qualquer jogo que use a engine Unity 3D. E já há uma versão beta para o motor do Unreal. Ou seja, o Immersis não é só para ver, é para interagir.
Além dos jogos, fotos panorâmicas pode ser exibidas sem a necessidade de ficar deslizando o tempo todo para sentir que está no ambiente mostrado. Você terá que literalmente olhar para um lado e para o outro (e até para cima e para baixo) para vê-la, como no mundo real.
Beleza que se põe à mesa
Um produto comercial tão inovador não deve ser apenas funcional. Deve dizer algo. Pensado nisso, pelo menos parece que pensaram, a equipe de design bolou um formato inspirado nos polígonos onipresente no modelos e personagens dos jogos 3D, em uma tentativa de associar o acessório ao universo dos gamers.
A forma de dobrar o projetor também surpreende. O aparato acaba encaixando em um estojo em forma de um prisma com hexágono irregulares na base tão descolado e portátil que o jogador vai querer levar para a casa de amigos só para exibir o conjunto (e depois partir para a jogatina).
O preço para esse passo rumo a um futuro do entretenimento nem parece tão escorchante. US$ 1.150 chega a ser módico para adicionar mais imersão e diversão sem ter que aderir a incômodos óculos com o efeito colateral de isolar e excluir quem possa querer acompanhar suas aventuras digitais no mesmo sofá.
Fonte: KickStarter, Oh Gizmo!
[Via BBA]
A startup Catopsys espera atingir os 100 mil dólares da meta estabelecida no site KickStarter (já amealhou quase 65 mil) para lançar o produto ainda em 2015.
E sua demonstração em vídeo nos remete a um vislumbre de um futuro promissor para sua tecnologia exclusiva que permite saber a posição no espaço de cada pixel de um cenário tridimensional e posicioná-lo de acordo com a sala e o ponto de vista do usuário. Parece ser ainda mais sofisticado do que o IllumiRoom (já mostrado aqui no BrAcad).
A calibragem do sistema é a parte mais, digamos, complexa. O usuário deve informar as dimensões de sua sala (por exemplo, um sala de estar de 3m por 4m e com 3m de altura) ou importar um modelo 3D do ambiente (arquivos comuns de softwares de modelagem 3D como .obj, .fbx de ferramentas conhecidas como Maya, 3DS Max, Blender ou SketchUp, sendo que algumas podem ser até baixadas gratuitamente como a da Autodesk (versão acadêmica para uso não comercial) e da Blender Foundation).
Então o sistema leva em consideração as dimensões da sala, a posição do Immersis e a posição de um televisor (opcional, veja só) para realizar a anamorfose (deformação) da imagem. Tal processamento é realizado em tempo real pelo computador e a placa de vídeo do dispositivo.
Segundo o site do projeto, a imagem criada até poderia ser de 360°. Porém, para tornar mais fácil a configuração do sistema, a performance e o custo, optou-se por renderizar apenas metade da calota visual, o que convenhamos, é suficiente para conferir um alto grau de imersão para os atletas de sofá.
A conexão entre o seu computador e o processador óptico do Immersis é através de um simples entrada DVI/HDMI. A projeção é feita por meio de tecnologia LED, o que traria uma vida útil satisfatória ao produto, exibindo imagens de formato, no mínimo, Full HD (1920 X 1080 pontos) usando uma lente Fisheye (olho de peixe). O projetor ainda está sendo aprimorado, mas, a julgar pelos vídeos, já consegue resultados bem expressivos.
O funcionamento do produto deriva de uma tecnologia inicialmente desenvolvida pela University of Auvergne. Depois, em 2013, a Catopsys desenvolveu soluções para grandes empresa e para a indústria aeroespacial. Em dezembro daquele ano, em parceria com a Ogilvy Lab Paris, eles fizeram o primeiro protótipo projetado para jogos eletrônicos.
Foi pensando nisso que a empresa já desenvolveu um plugin que permite o aparelho funcionar com qualquer jogo que use a engine Unity 3D. E já há uma versão beta para o motor do Unreal. Ou seja, o Immersis não é só para ver, é para interagir.
Além dos jogos, fotos panorâmicas pode ser exibidas sem a necessidade de ficar deslizando o tempo todo para sentir que está no ambiente mostrado. Você terá que literalmente olhar para um lado e para o outro (e até para cima e para baixo) para vê-la, como no mundo real.
Beleza que se põe à mesa
Um produto comercial tão inovador não deve ser apenas funcional. Deve dizer algo. Pensado nisso, pelo menos parece que pensaram, a equipe de design bolou um formato inspirado nos polígonos onipresente no modelos e personagens dos jogos 3D, em uma tentativa de associar o acessório ao universo dos gamers.
A forma de dobrar o projetor também surpreende. O aparato acaba encaixando em um estojo em forma de um prisma com hexágono irregulares na base tão descolado e portátil que o jogador vai querer levar para a casa de amigos só para exibir o conjunto (e depois partir para a jogatina).
O preço para esse passo rumo a um futuro do entretenimento nem parece tão escorchante. US$ 1.150 chega a ser módico para adicionar mais imersão e diversão sem ter que aderir a incômodos óculos com o efeito colateral de isolar e excluir quem possa querer acompanhar suas aventuras digitais no mesmo sofá.
Fonte: KickStarter, Oh Gizmo!
[Via BBA]
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