Conforme já havíamos destacado, o medo do fim pode ter feito o Facebook se defender da sangria de usuários.
Conforme já havíamos destacado, o medo do fim pode ter feito o Facebook se defender da sangria de usuários.
Já havíamos chamado a atenção para o alerta do antropólogo britânico que dizia que o Facebook já estava morto e enterrado para o jovens.
Enquanto muitos achavam exagerado o vaticínio inglês, o Facebook levou muito a sério. Tanto que adquiriu o aplicativo pagando o equivalente a 10% do valor do próprio Facebook.
Mas seria o valor muito exagerado? Se olharmos apenas o valor pago, é realmente muito dinheiro, mas basta lembrar que o WhatsApp após o primeiro ano gratuito passa a cobrar 1 dólar de cada usuário como anuidade, e que há uma adesão de cerca de 1 milhão de usuários por dia, e percebemos que o app fatura mais de 400 milhões de dólares por ano, já que possui cerca de 450 milhões de usuários. E a maioria desse montante é lucro, uma vez que a empresa possui uma despesa baixa, com apenas 55 funcionários.
Um outro grande diferencial do WhatsApp é o grande poder de engajamento: 70% dos que têm o aplicativo instalado em seus celulares o manuseiam diariamente.
Isso porque ele permite o envio de mensagens sem usar o SMS, só a internet. Assim, se o usuário dispõe de uma rede Wi-Fi, o envio sai de graça. Sua interface também é simples e não exibe propaganda
Porém, não se deve olhar para o Whatsapp apenas no momento atual. Afinal, sendo uma tendência principalmente entre os jovens, o Whatsapp tem o potencial de se tornar tão ou mais relevante do que o próprio Facebook. Aproveitando que os usuários estão rumando cada vez mais para o universo móvel e que cada vez se manda mais mensagens e faz-se cada vez menos chamadas telefônicas, o Whatsapp tem uma posição privilegiada nessa direção, e a aquisição reforça a manutenção do posto de maior rede social do planeta. Com todas essas possibilidades em aberto, não ficaria mesmo barato adquirir o notável aplicativo.
Curiosamente, um dos sócios da empresa adquirida Brian Acton, cofundador do aplicativo de mensagens WhatsApp, é a mais nova prova de que o mundo dá voltas. Em 2009, após deixar o Yahoo, Acton postou em seu perfil no Twitter que havia se candidatado a uma vaga de emprego no Facebook, mas não foi chamado. Na quarta-feira (19), quatro anos depois, sua empresa foi comprada pela rede social por US$ 16 bilhões.
O WhatsApp seria fundado no mesmo ano. "Foi uma grande oportunidade de se conectar com pessoas fantásticas.
Tentando combater a falta de interesse e abocanhar um dos aplicativos da moda, o "Face" tentou comprar o Snapchat por US$ 3 bilhões, proposta que não foi aceita.
O WhatsApp é a maior aquisição feita pelo site de Mark Zuckerberg. O valor de US$ 16 bilhões da transação também é o mais alto já pago por um aplicativo para smartphones desde que o "Face" comprou o Instagram em 2012. Na época, a rede social desembolsou US$ 1 bilhão.
Além disso, o acordo também prevê um pagamento adicional de US$ 3 bilhões aos fundadores e funcionários do WhatsApp, que poderão comprar ações restritas do Facebook dentro de quatro anos. Como resultado das negociações, o presidente-executivo e cofundador do WhatsApp, Jan Koum, terá assento no conselho administrativo do Facebook.
O aplicativo de mensagens instantâneas, ao lado do Snapchat, Line e WeChat, é tratado como um dos escoadouros de adolescentes da rede social.
Do volume oferecido pelo aplicativo, US$ 4 bilhões serão pagos em dinheiro e US$ 12 bilhões, em ações do Facebook.
O negócio foi bem recebido pelos investidores. O valor de mercado do Facebook é de US$ 172,8 bilhões depois do fechamento do mercado nesta quarta-feira (19). Os papéis da rede social fecharam em alta de 1,13%, sendo comercializados a US$ 68,06. Para se ter ideia do quanto isso representa, na abertura de capital em 2012, as ações foram vendidas a US$ 38. Com isso, a rede social já tem valor de mercado maior do que companhias de tecnologia mais consolidadas, como a Amazon (US$ 159 bilhões) e a Oracle (US$ 170 bilhões).
Assim, no melhor estilo Jared Diamond, a melhor resposta para a pergunta do título seria:
Fonte: G1
[Via BBA]
Já havíamos chamado a atenção para o alerta do antropólogo britânico que dizia que o Facebook já estava morto e enterrado para o jovens.
Enquanto muitos achavam exagerado o vaticínio inglês, o Facebook levou muito a sério. Tanto que adquiriu o aplicativo pagando o equivalente a 10% do valor do próprio Facebook.
Mas seria o valor muito exagerado? Se olharmos apenas o valor pago, é realmente muito dinheiro, mas basta lembrar que o WhatsApp após o primeiro ano gratuito passa a cobrar 1 dólar de cada usuário como anuidade, e que há uma adesão de cerca de 1 milhão de usuários por dia, e percebemos que o app fatura mais de 400 milhões de dólares por ano, já que possui cerca de 450 milhões de usuários. E a maioria desse montante é lucro, uma vez que a empresa possui uma despesa baixa, com apenas 55 funcionários.
Crescimento do número de usuários (Fonte: facebook) |
Um outro grande diferencial do WhatsApp é o grande poder de engajamento: 70% dos que têm o aplicativo instalado em seus celulares o manuseiam diariamente.
Isso porque ele permite o envio de mensagens sem usar o SMS, só a internet. Assim, se o usuário dispõe de uma rede Wi-Fi, o envio sai de graça. Sua interface também é simples e não exibe propaganda
Brincadeiras sobre a aquisição circulam pela internet. |
Curiosamente, um dos sócios da empresa adquirida Brian Acton, cofundador do aplicativo de mensagens WhatsApp, é a mais nova prova de que o mundo dá voltas. Em 2009, após deixar o Yahoo, Acton postou em seu perfil no Twitter que havia se candidatado a uma vaga de emprego no Facebook, mas não foi chamado. Na quarta-feira (19), quatro anos depois, sua empresa foi comprada pela rede social por US$ 16 bilhões.
O Facebook me rejeitou.
Tuíte de Brian Acton em agosto de 2009.
O WhatsApp seria fundado no mesmo ano. "Foi uma grande oportunidade de se conectar com pessoas fantásticas.
Tentando combater a falta de interesse e abocanhar um dos aplicativos da moda, o "Face" tentou comprar o Snapchat por US$ 3 bilhões, proposta que não foi aceita.
O WhatsApp é a maior aquisição feita pelo site de Mark Zuckerberg. O valor de US$ 16 bilhões da transação também é o mais alto já pago por um aplicativo para smartphones desde que o "Face" comprou o Instagram em 2012. Na época, a rede social desembolsou US$ 1 bilhão.
Além disso, o acordo também prevê um pagamento adicional de US$ 3 bilhões aos fundadores e funcionários do WhatsApp, que poderão comprar ações restritas do Facebook dentro de quatro anos. Como resultado das negociações, o presidente-executivo e cofundador do WhatsApp, Jan Koum, terá assento no conselho administrativo do Facebook.
O aplicativo de mensagens instantâneas, ao lado do Snapchat, Line e WeChat, é tratado como um dos escoadouros de adolescentes da rede social.
Do volume oferecido pelo aplicativo, US$ 4 bilhões serão pagos em dinheiro e US$ 12 bilhões, em ações do Facebook.
O negócio foi bem recebido pelos investidores. O valor de mercado do Facebook é de US$ 172,8 bilhões depois do fechamento do mercado nesta quarta-feira (19). Os papéis da rede social fecharam em alta de 1,13%, sendo comercializados a US$ 68,06. Para se ter ideia do quanto isso representa, na abertura de capital em 2012, as ações foram vendidas a US$ 38. Com isso, a rede social já tem valor de mercado maior do que companhias de tecnologia mais consolidadas, como a Amazon (US$ 159 bilhões) e a Oracle (US$ 170 bilhões).
Assim, no melhor estilo Jared Diamond, a melhor resposta para a pergunta do título seria:
Em síntese, creio que podemos afirmar que o Facebook comprou o WhatsApp para que o WhatsApp não viesse um dia a comprar o Facebook.
Fonte: G1
[Via BBA]
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