Vacina terapêutica desenvolvida no Brasil obteve resultados melhores do que a vacina de referência, lançada nos EUA em 2010.
Vacina terapêutica desenvolvida no Brasil obteve resultados melhores do que a vacina de referência, lançada nos EUA em 2010.
O pesquisador Fernando Kreutz, responsável pela inovação e proprietário do FK Biotec, o laboratório com sede em Porto Alegre que patenteou a vacina, disse à Agência Efe que obteve taxas espetaculares de redução da doença e de diminuição da mortalidade por câncer de próstata.
Apesar dos testes clínicos demonstrarem a eficácia da vacina no tratamento do câncer de próstata, os responsáveis da inovação consideram que também poderá ter resultados bem-sucedidos com outros tipos da doença.
A vacina é feita a partir das células tumorais do próprio paciente e tem como objetivo tratar pessoas que já foram diagnosticadas com câncer para evitar a reaparição da doença ou sua morte.
Os primeiros testes foram realizados em 107 pacientes com câncer de próstata em estado avançado, isto é, já submetidos à cirurgia ou que retiraram a próstata, que passaram por revisões periódicas durante cinco anos depois da vacinação.
Enquanto em 85% dos pacientes vacinados foi impossível detectar o PSA, a proteína usada como marcador nos exames para diagnosticar câncer de próstata, cinco anos depois, esse porcentagem foi de apenas 48% entre os pacientes não vacinados.
Entre os pacientes vacinados a taxa de mortalidade caiu para 9%, que é bem abaixo dos 19% registrados entre os não vacinados.
De acordo com Kreutz, a vacina brasileira poderá ser uma alternativa a outra vacina, uma mais cara e menos eficaz, lançada há três anos pelo laboratório americano Dendreon, cujo valor de mercado chegou a US$ 6 bilhões graças à inovação.
O tratamento americano é oferecido por US$ 91 mil por paciente, já o brasileiro pode ser colocado no mercado por US$ 35 mil dólares no exterior e US$ 15 mil no Brasil, ainda segundo seu criador.
A outra vantagem é que enquanto o tratamento americano tem como alvo um único antígeno, o brasileiro foi desenvolvido para trabalhar com múltiplos antígenos, o que aumenta sua eficácia para destruir elementos estranhos e reduz as possibilidades de resistência.
O FK Biotec, que conta com financiamento de um fundo de incentivo à inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, foi criado em 1999 e se especializou na pesquisa e no desenvolvimento de vacinas terapêuticas e testes de diagnóstico.
A previsão do laboratório é poder lançar o produto ao mercado em até três anos.
Fonte: Info
[Via BBA]
O pesquisador Fernando Kreutz, responsável pela inovação e proprietário do FK Biotec, o laboratório com sede em Porto Alegre que patenteou a vacina, disse à Agência Efe que obteve taxas espetaculares de redução da doença e de diminuição da mortalidade por câncer de próstata.
Apesar dos testes clínicos demonstrarem a eficácia da vacina no tratamento do câncer de próstata, os responsáveis da inovação consideram que também poderá ter resultados bem-sucedidos com outros tipos da doença.
Já fizemos pequenos estudos com a vacina para tratar câncer de mama, de pâncreas, de intestino e melanoma. O pequeno número de pacientes ainda não nos permite ter conclusões clínicas, mas nos impressionou uma resposta clínica parcial em um paciente com câncer de pâncreas, que é um dos mais agressivos e mortais, com um índice de sobrevivência de apenas três meses.
Fernando Kreutz. Pesquisador e proprietário do FK Biotec
A vacina é feita a partir das células tumorais do próprio paciente e tem como objetivo tratar pessoas que já foram diagnosticadas com câncer para evitar a reaparição da doença ou sua morte.
Trata-se de uma tecnologia que prevê o tratamento particular, já que cada vacina é elaborada a partir de células do paciente. Trata-se, além disso, de uma vacina terapêutica e não preventiva. Seu objetivo é tratar as pessoas com o tumor e não prevenir o surgimento da doença.
Fernando Kreutz
Os primeiros testes foram realizados em 107 pacientes com câncer de próstata em estado avançado, isto é, já submetidos à cirurgia ou que retiraram a próstata, que passaram por revisões periódicas durante cinco anos depois da vacinação.
Enquanto em 85% dos pacientes vacinados foi impossível detectar o PSA, a proteína usada como marcador nos exames para diagnosticar câncer de próstata, cinco anos depois, esse porcentagem foi de apenas 48% entre os pacientes não vacinados.
Entre os pacientes vacinados a taxa de mortalidade caiu para 9%, que é bem abaixo dos 19% registrados entre os não vacinados.
De acordo com Kreutz, a vacina brasileira poderá ser uma alternativa a outra vacina, uma mais cara e menos eficaz, lançada há três anos pelo laboratório americano Dendreon, cujo valor de mercado chegou a US$ 6 bilhões graças à inovação.
O tratamento americano é oferecido por US$ 91 mil por paciente, já o brasileiro pode ser colocado no mercado por US$ 35 mil dólares no exterior e US$ 15 mil no Brasil, ainda segundo seu criador.
A outra vantagem é que enquanto o tratamento americano tem como alvo um único antígeno, o brasileiro foi desenvolvido para trabalhar com múltiplos antígenos, o que aumenta sua eficácia para destruir elementos estranhos e reduz as possibilidades de resistência.
A importância deste projeto é que, além de oferecer um novo tratamento oncológico no mundo com base na imunoterapia, estamos introduzindo uma tecnologia inédita no Brasil.
Fernando Kreutz
O FK Biotec, que conta com financiamento de um fundo de incentivo à inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, foi criado em 1999 e se especializou na pesquisa e no desenvolvimento de vacinas terapêuticas e testes de diagnóstico.
A previsão do laboratório é poder lançar o produto ao mercado em até três anos.
Fonte: Info
[Via BBA]
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