A mãozinha da Microsoft no filme Homem de Ferro 3 levanta uma questão: A Microsoft está mais antenada com as tendências do futuro do que a G...
A mãozinha da Microsoft no filme Homem de Ferro 3 levanta uma questão: A Microsoft está mais antenada com as tendências do futuro do que a Google?
As inovações ocorrem onde menos se espera, de forma que a grande corrida das empresas de tecnologia está no faro para achar qual é a grande tendência e o que fazer para embarcar no próximo tsunami revolucionário que irá mexer no queijo de todo mundo da indústria da tecnologia.
Assim a Microsoft já foi considerada "too old" para revolucionar o paradigma, com seu capitão, Bill Gates, fazendo um tipo muito "nerd" para inspirar os jovens de hoje. Mas o tempo vem fazendo com que essa reputação venha se dissipando.
Bom mesmo era o Jobs, e seu estilo "pop star", ou mesmo a dupla de "bom-moços" do Google que roubou o queijo de muita gente ao jurar de morte, sem muita cerimônia, o funcional Google Reader, forçando os acomodados garimpadores de notícias (muitos deles jornalistas formadores de opinião) a migrarem para o Feedly, sabe-se lá o porquê (embora eu especule algumas coisas que talvez rendam um outro post).
Pois bem, o fato é que Hollywood precisa criar filmes futuristas de vez em quando e o "futuro" de seus filmes deve parecer crível, ou pelo menos aceitável para os padrões hollywoodianos, como foi o caso do terceiro título da série Homem de Ferro. Nesses momentos eles precisam da ajuda de consultores especialistas em inovação tecnológica para atendar a demanda de um público cada vez mais exigente e bem informado. Foi assim na produção de Minority Report, quando foram feitas pesquisas de campo nos laboratórios de grandes institutos de tecnologia dos EUA. E também precisaram de consultores para o roteiro dos brinquedinhos do milionário senhor das armas.
Cena excluída de Homem de Ferro 2. Não parece um Holodesk com anabolizantes?
Então quem eles chamaram? Os responsáveis pela criação do Glass? Nada disso. Os produtores foram buscar os conselhos de Kevin Schofield, gerente geral da Microsoft Research. E por que eles fariam isso? Bem, as iniciativas desses laboratórios são muita mais aderentes à visão futurística de interface que o playboy milionário Tony Stark emprega em suas criações.
Também temos que levar em consideração que uma sala de trabalho com hologramas e um assistente virtual dotado de inteligência artificial de alta performance, como foi exibido no filme, tem um apelo visual bem melhor para o cinema do que a ideia de realidade aumentada do Glass, bastante explorada nos filmes da série Exterminador do Futuro.
Sem chofer: Estudante romeno consegue por US$ 4000
o que o carro da Google faz por US$ 75000
Não que uma empresa que tenha Ray Kurzweil como Diretor de Engenharia possa ser considerada pouco criativa, ousada e inovadora, como os projetos advindo dos laboratórios Google X podem atestar. Mas mesmo o carro sem motorista, projeto que é um dos carros-chefe, sem trocadilhos, das tecnologias inovadoras da companhia desde 2010, foi meio que confrontado por um estudante romeno, Ionut Budisteanu, 19 anos, vencedor de um prêmio ofertado pela Intel, que fez um sistema semelhante por um custo muito menor.
Apesar das ações da Sony terem disparado após o anuncio do novo XBox One, mostrando que, para os investidores, não será dessa vez que a Microsoft desbancará o PlayStation 4 da Sony, invenções como o Holodesk, uma interface que permite a manipulação direta de objetos virtuais que são projetados levando-se em conta o ponto de vista do usuário, e o IllumiRoom, um projetor que estende o conteúdo da TV para as paredes e móveis da sala, o qual já mostramos aqui, cujo maior defeito é ainda não estar disponível no novo console da Microsoft (na verdade é uma prova de conceito cara, mas na medida para um bilionário fabricante de armaduras Hi-Tec).
Outro forte indício da liderança da Microsoft na criação de paradigmas são as novas tecnologias derivadas da introdução de novidades como o já bastante popular Kinect. A Disney, por exemplo, vai apresentar um artigo na SIGGRAPH 2013 introduzindo a ideia do Aireal. Trata-se de um injetor de ar comprimido que direciona um vórtice do gás até o jogador para que ele tenha impressões táteis por pressão. Esse invento seria um complemento para o Kinect de forma a servir como uma interface háptica sem que o jogador precise usar ou vestir algo (essa e outras inovações que serão apresentadas estão no vídeo a seguir). Para entender melhor, imagine um jogo onde o usuário tivesse que rebater bolas com as mãos. Ao acertar uma bola virtual ele realmente sentiria uma pressão como se alguma coisa tivesse atingido sua palma. Só que
seria apenas ar comprimido direcionado.
Volte o vídeo para assistir na íntegra a seleção de novidades da SIGGRAPH 2013
Em suma, apesar das ferramentas de prever tendências e antecipar o futuro (a ponto de afirmarem que passarão a adivinhar o que o usuário vai buscar antes mesmo de entrar com as palavras-chave), na hora de ajudar o Homem de Ferro é a MS que os estúdios chamam.
[Via BBA]
As inovações ocorrem onde menos se espera, de forma que a grande corrida das empresas de tecnologia está no faro para achar qual é a grande tendência e o que fazer para embarcar no próximo tsunami revolucionário que irá mexer no queijo de todo mundo da indústria da tecnologia.
Assim a Microsoft já foi considerada "too old" para revolucionar o paradigma, com seu capitão, Bill Gates, fazendo um tipo muito "nerd" para inspirar os jovens de hoje. Mas o tempo vem fazendo com que essa reputação venha se dissipando.
Bom mesmo era o Jobs, e seu estilo "pop star", ou mesmo a dupla de "bom-moços" do Google que roubou o queijo de muita gente ao jurar de morte, sem muita cerimônia, o funcional Google Reader, forçando os acomodados garimpadores de notícias (muitos deles jornalistas formadores de opinião) a migrarem para o Feedly, sabe-se lá o porquê (embora eu especule algumas coisas que talvez rendam um outro post).
Pois bem, o fato é que Hollywood precisa criar filmes futuristas de vez em quando e o "futuro" de seus filmes deve parecer crível, ou pelo menos aceitável para os padrões hollywoodianos, como foi o caso do terceiro título da série Homem de Ferro. Nesses momentos eles precisam da ajuda de consultores especialistas em inovação tecnológica para atendar a demanda de um público cada vez mais exigente e bem informado. Foi assim na produção de Minority Report, quando foram feitas pesquisas de campo nos laboratórios de grandes institutos de tecnologia dos EUA. E também precisaram de consultores para o roteiro dos brinquedinhos do milionário senhor das armas.
Então quem eles chamaram? Os responsáveis pela criação do Glass? Nada disso. Os produtores foram buscar os conselhos de Kevin Schofield, gerente geral da Microsoft Research. E por que eles fariam isso? Bem, as iniciativas desses laboratórios são muita mais aderentes à visão futurística de interface que o playboy milionário Tony Stark emprega em suas criações.
Também temos que levar em consideração que uma sala de trabalho com hologramas e um assistente virtual dotado de inteligência artificial de alta performance, como foi exibido no filme, tem um apelo visual bem melhor para o cinema do que a ideia de realidade aumentada do Glass, bastante explorada nos filmes da série Exterminador do Futuro.
Não que uma empresa que tenha Ray Kurzweil como Diretor de Engenharia possa ser considerada pouco criativa, ousada e inovadora, como os projetos advindo dos laboratórios Google X podem atestar. Mas mesmo o carro sem motorista, projeto que é um dos carros-chefe, sem trocadilhos, das tecnologias inovadoras da companhia desde 2010, foi meio que confrontado por um estudante romeno, Ionut Budisteanu, 19 anos, vencedor de um prêmio ofertado pela Intel, que fez um sistema semelhante por um custo muito menor.
Apesar das ações da Sony terem disparado após o anuncio do novo XBox One, mostrando que, para os investidores, não será dessa vez que a Microsoft desbancará o PlayStation 4 da Sony, invenções como o Holodesk, uma interface que permite a manipulação direta de objetos virtuais que são projetados levando-se em conta o ponto de vista do usuário, e o IllumiRoom, um projetor que estende o conteúdo da TV para as paredes e móveis da sala, o qual já mostramos aqui, cujo maior defeito é ainda não estar disponível no novo console da Microsoft (na verdade é uma prova de conceito cara, mas na medida para um bilionário fabricante de armaduras Hi-Tec).
Outro forte indício da liderança da Microsoft na criação de paradigmas são as novas tecnologias derivadas da introdução de novidades como o já bastante popular Kinect. A Disney, por exemplo, vai apresentar um artigo na SIGGRAPH 2013 introduzindo a ideia do Aireal. Trata-se de um injetor de ar comprimido que direciona um vórtice do gás até o jogador para que ele tenha impressões táteis por pressão. Esse invento seria um complemento para o Kinect de forma a servir como uma interface háptica sem que o jogador precise usar ou vestir algo (essa e outras inovações que serão apresentadas estão no vídeo a seguir). Para entender melhor, imagine um jogo onde o usuário tivesse que rebater bolas com as mãos. Ao acertar uma bola virtual ele realmente sentiria uma pressão como se alguma coisa tivesse atingido sua palma. Só que
seria apenas ar comprimido direcionado.
Em suma, apesar das ferramentas de prever tendências e antecipar o futuro (a ponto de afirmarem que passarão a adivinhar o que o usuário vai buscar antes mesmo de entrar com as palavras-chave), na hora de ajudar o Homem de Ferro é a MS que os estúdios chamam.
[Via BBA]
Concordado...
ResponderExcluirIdem.
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