Um pai na China teve uma ideia muito inovadora para curar o vício do filho em videogames.
Um pai na China teve uma ideia muito inovadora para curar o vício do filho em videogames.
Cansado de ver seu filho desperdiçar seu tempo em jogos online, e não ouvi-lo, um pai chinês, morador da província de Shaanxi, identificado apenas como Feng, decidiu fazer justiça com as próprias mãos... Ou quase isso. Ao invés de buscar um tratamento psicológico convencional, alguma espécie de detox para viciados em jogos, ou simplesmente proibi-lo de acessar a internet, o Sr. Feng (冯先生) preferiu uma solução a la máfia chinesa: contratou uma série de matadores de aluguel para assassinar o avatar de seu filho.
Xiao Feng (小冯), o filho de 23 anos de Feng, começou a jogar videogames na escola. Depois de anos de prática ele supostamente se considerava um mestre chinês na arte de lutar online. Porém, segundo seu pai, Xiao Feng tinha um péssimo desempenho escolar por causa de seu vício, e não conseguiria arrumar um emprego. Além disso, o Sr. Feng estava irritado por que seu filho não aguentava ficar nem três meses empregado em uma empresa de desenvolvimento de software.
Em sua defesa, Xiao Feng afirmava que ele simplesmente não conseguia encontrar um trabalho que ele gostasse.
O fato é que, aborrecido com o fato do filho não encontrar um emprego, Feng decidiu contratar jogadores dos jogos on-line favoritos para caçar Xiao Feng. Não se sabe onde ou como Feng encontrou os assassinos virtuais que ele contratou, mas sempre eram mais fortes e com um nível de desenvolvimento de personagens maiores do que o de Xiao Feng. A ideia era que o filho acabaria se cansando de jogar se ele fosse morto a cada vez que se conectasse, e assim ele iria empenhar-se mais em conseguir uma ocupação.
Apesar de estar cansado de ser morto toda hora, o desempregado Xiao Feng desconfiou da perseguição implacável e acabou obtendo a confissão de seus algozes. O jovem descobriu o plano do pai ao conversar com diversas pessoas na web, que contaram o verdadeiro objetivo de sua missão. Decidiu então se entender com seu pai e dizer-lhe como se sentia.
Ouvindo o sincero apelo de seu filho, o pai, descrito como “bem intencionado” entre os amigos de Feng, disse estar "aliviado".
Na opinião de Mark Griffiths, um perito em dependência em jogos da Universidade Trent de Nottingham, a ação do pai chinês "não contribui muito para relações familiares".
Não se tem informações se Feng parou de contratar assassinos ou se Xiao Feng encontrou um emprego, mas ele e seu pai se reconciliaram depois do incidente.
Fonte: BBC, Kotaku, G1
[Via BBA]
Cansado de ver seu filho desperdiçar seu tempo em jogos online, e não ouvi-lo, um pai chinês, morador da província de Shaanxi, identificado apenas como Feng, decidiu fazer justiça com as próprias mãos... Ou quase isso. Ao invés de buscar um tratamento psicológico convencional, alguma espécie de detox para viciados em jogos, ou simplesmente proibi-lo de acessar a internet, o Sr. Feng (冯先生) preferiu uma solução a la máfia chinesa: contratou uma série de matadores de aluguel para assassinar o avatar de seu filho.
Xiao Feng (小冯), o filho de 23 anos de Feng, começou a jogar videogames na escola. Depois de anos de prática ele supostamente se considerava um mestre chinês na arte de lutar online. Porém, segundo seu pai, Xiao Feng tinha um péssimo desempenho escolar por causa de seu vício, e não conseguiria arrumar um emprego. Além disso, o Sr. Feng estava irritado por que seu filho não aguentava ficar nem três meses empregado em uma empresa de desenvolvimento de software.
Em sua defesa, Xiao Feng afirmava que ele simplesmente não conseguia encontrar um trabalho que ele gostasse.
O fato é que, aborrecido com o fato do filho não encontrar um emprego, Feng decidiu contratar jogadores dos jogos on-line favoritos para caçar Xiao Feng. Não se sabe onde ou como Feng encontrou os assassinos virtuais que ele contratou, mas sempre eram mais fortes e com um nível de desenvolvimento de personagens maiores do que o de Xiao Feng. A ideia era que o filho acabaria se cansando de jogar se ele fosse morto a cada vez que se conectasse, e assim ele iria empenhar-se mais em conseguir uma ocupação.
Apesar de estar cansado de ser morto toda hora, o desempregado Xiao Feng desconfiou da perseguição implacável e acabou obtendo a confissão de seus algozes. O jovem descobriu o plano do pai ao conversar com diversas pessoas na web, que contaram o verdadeiro objetivo de sua missão. Decidiu então se entender com seu pai e dizer-lhe como se sentia.
Eu posso jogar ou eu posso não jogar, não me incomoda. Eu não estou procurando um trabalho "qualquer", eu quero tirar algum tempo para encontrar um que seja adequado para mim.
Ouvindo o sincero apelo de seu filho, o pai, descrito como “bem intencionado” entre os amigos de Feng, disse estar "aliviado".
Na opinião de Mark Griffiths, um perito em dependência em jogos da Universidade Trent de Nottingham, a ação do pai chinês "não contribui muito para relações familiares".
Eu nunca tinha ouvido falar desse tipo de intervenção antes, mas não creio que esse tipo de procedimento de cima para baixo funcione. Muitas vezes, a prática excessiva de jogos é sintoma de outros problemas.
Há 25 anos eu estudo a prática excessiva de jogos. Já conheci jogadores compulsivos, que jogavam por 10 a 14 horas por dia, mas para muitas pessoas isso não causa problemas, quando elas não estão empregadas, não estão em relacionamentos e não têm filhos. Não se trata do tempo que você passa fazendo alguma coisa, mas sim do impacto que ela tem sobre sua vida.
Não se tem informações se Feng parou de contratar assassinos ou se Xiao Feng encontrou um emprego, mas ele e seu pai se reconciliaram depois do incidente.
Fonte: BBC, Kotaku, G1
[Via BBA]
agora vai surgi outra profissao, matador virtual!
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