Cientistas norte-americanos descobriram uma molécula que obriga as células cancerígenas a suicidarem e instituto brasileiro descobre que ven...
Cientistas norte-americanos descobriram uma molécula que obriga as células cancerígenas a suicidarem e instituto brasileiro descobre que veneno de cobra é eficaz contra o câncer de pele mais agressivo.
A descoberta pode servir como base para um novo tratamento contra o câncer, de acordo com o geneticista Adrian Krainer, do laboratório Cold Spring Harbor, de Nova Iorque, principal autor do artigo.
Os cientistas, tomaram por base o estudo de um tumor cerebral, descobriram que as células cancerígenas provocam uma mutação no gene PK-M, que começa a produzir uma proteína que estimula o seu crescimento, a uma velocidade muito maior que as saudáveis.
Proteína essa que está presente apenas nas células cancerígenas, relatou o geneticista.
Krainer apresenta em seu artigo uma molécula com a qual conseguiu deter a produção desta proteína prejudicial num glioblastoma - um tumor cerebral -, e fez com que as suas células malignas voltassem a comportar-se segundo os padrões de uma célula saudável.
Consequentemente, as células do tumor voltaram a respeitar a apoptose, a morte celular programada, um processo pelo qual as células com problemas provocam a sua própria morte.
Apesar de confiar que a descoberta sirva de base para novos tratamentos contra todo o tipo de câncer, Krainer admite que a pesquisa se encontra em fase inicial e ainda é necessário medir a sua eficácia em ratos vivos e avaliar possíveis efeitos colaterais.
O estudo foi publicado dia 31 na revista científica "Open Biology", da Royal Society de Londres.
Ainda no campo da oncologia, outra descoberta dá conta de que uma toxina presente no veneno da cascavel (Crotalus durissus), ofídio peçonhento que possui um chocalho na extremidade da cauda e é natural do continente americano, pode aumentar em até 70% a sobrevida nos casos de câncer de pele.
A pesquisa, iniciada em 2009 pelo Instituto Butantan, em São Paulo, testou a eficácia da substância crotamina, nome da toxina que vem sendo estudada desde 2004, mas visando outras aplicações, nos melanomas em cobaias e deve estender o testes aos humanos em dois anos.
A geneticista Irina Kerkis, coordenadora da pesquisa, diz que a grande vantagem da proteína crotamina é que, na dosagem adequada, ela distingue células saudáveis das tumorais e consegue penetrar nestas últimas, atuando durante até 24 horas. Essa propriedade diminuiria os efeitos colaterais da quimioterapia pois exigiria que a substância fosse administrada apenas uma vez por dia.
Outro benefício, ainda de acordo com a geneticista, é que a crotamina não tem o efeito emagrecedor visto nos quimioterápicos normais. Nos testes com cobaias, a proteína mostrou que consegue fazer o indivíduo manter o peso.
Um novo medicamento baseado nas descobertas da pesquisa só deverá estar disponível em cinco anos.
Saiba mais: G1
Fonte: Diário Digital, BBA
[Via BBA]
A descoberta pode servir como base para um novo tratamento contra o câncer, de acordo com o geneticista Adrian Krainer, do laboratório Cold Spring Harbor, de Nova Iorque, principal autor do artigo.
Os cientistas, tomaram por base o estudo de um tumor cerebral, descobriram que as células cancerígenas provocam uma mutação no gene PK-M, que começa a produzir uma proteína que estimula o seu crescimento, a uma velocidade muito maior que as saudáveis.
Aparentemente, para que um tumor prolifere e sobreviva, precisa de uma grande quantidade desta proteína.
Proteína essa que está presente apenas nas células cancerígenas, relatou o geneticista.
Krainer apresenta em seu artigo uma molécula com a qual conseguiu deter a produção desta proteína prejudicial num glioblastoma - um tumor cerebral -, e fez com que as suas células malignas voltassem a comportar-se segundo os padrões de uma célula saudável.
Consequentemente, as células do tumor voltaram a respeitar a apoptose, a morte celular programada, um processo pelo qual as células com problemas provocam a sua própria morte.
Apesar de confiar que a descoberta sirva de base para novos tratamentos contra todo o tipo de câncer, Krainer admite que a pesquisa se encontra em fase inicial e ainda é necessário medir a sua eficácia em ratos vivos e avaliar possíveis efeitos colaterais.
O estudo foi publicado dia 31 na revista científica "Open Biology", da Royal Society de Londres.
Veneno de cobra contra o câncer
Ainda no campo da oncologia, outra descoberta dá conta de que uma toxina presente no veneno da cascavel (Crotalus durissus), ofídio peçonhento que possui um chocalho na extremidade da cauda e é natural do continente americano, pode aumentar em até 70% a sobrevida nos casos de câncer de pele.
A pesquisa, iniciada em 2009 pelo Instituto Butantan, em São Paulo, testou a eficácia da substância crotamina, nome da toxina que vem sendo estudada desde 2004, mas visando outras aplicações, nos melanomas em cobaias e deve estender o testes aos humanos em dois anos.
O melanoma é um tipo menos comum de câncer de pele (No Brasil, estima-se 3.170 novos casos para homens e 3.060 para as mulheres). Porém, é extremamente agressivo, pois se espalha rapidamente para outros órgãos, e de letalidade elevada. Se detectados em estádios iniciais, os melanomas são curáveis e seu prognóstico é considerado bom.
A geneticista Irina Kerkis, coordenadora da pesquisa, diz que a grande vantagem da proteína crotamina é que, na dosagem adequada, ela distingue células saudáveis das tumorais e consegue penetrar nestas últimas, atuando durante até 24 horas. Essa propriedade diminuiria os efeitos colaterais da quimioterapia pois exigiria que a substância fosse administrada apenas uma vez por dia.
Os fármacos tradicionais usados na quimioterapia têm grande impacto nas células saudáveis, com muitos efeitos colaterais. Já a crotamina é inofensiva para elas. Além disso, é mais facilmente diluída em água, o que facilita a administração injetável.
Irina Kerkis. Geneticista
Outro benefício, ainda de acordo com a geneticista, é que a crotamina não tem o efeito emagrecedor visto nos quimioterápicos normais. Nos testes com cobaias, a proteína mostrou que consegue fazer o indivíduo manter o peso.
Um novo medicamento baseado nas descobertas da pesquisa só deverá estar disponível em cinco anos.
Saiba mais: G1
Fonte: Diário Digital, BBA
[Via BBA]
incrível, fez me lembrar do princípio da homeopatia semelhante cura semelhante, ou o pior veneno pode combater o pior mau, tipo assim.
ResponderExcluir