Os profissionais de saúde são os que mais têm consciência de sua própria condição vital. Por isso quando um médico prepara o próprio velório...
Os profissionais de saúde são os que mais têm consciência de sua própria condição vital. Por isso quando um médico prepara o próprio velório é porque ele sabe exatamente o real significado do termo milagre.
Futebolisticamente, esse caso foi como ter feito um gol salvador já nos acréscimos (na verdade, é muito mais raro do que isso). O urologista Dr. Rami Seth, 70 anos, trabalhou como clínico geral e cirurgião por quatro décadas. Foi diagnosticado como tendo tumores no fígado em 2005 que devido ao tamanho e localização não havia como ser operado. Dessa forma, era estimado que haveria apenas mais algumas semanas de vida.
Dr. Seth foi diagnosticado com câncer em seu rim direito, em junho de 2004. Ele teve o órgão removido, mas um ano depois, o câncer havia retornado e os médicos encontraram quatro tumores malignos no fígado.
Pai de dois filhos, resolveu então realizar seu próprio velório para 200 familiares e amigos para que ele pudesse se despedir.
Porém, naquele mesmo ano, seu colega Prof. Poulam Patel sugeriu uma última alternativa: uma droga anticâncer desenvolvida na década de 1960, que se mostrou eficaz para apenas um em cada cinco pacientes.
Para além da baixa eficácia, os efeitos colaterais (sono, depressão e perda de consciência) faziam do beta interferon uma aposta arriscada. Todavia, como não havia mais opções, ele resolveu tentar o tratamento.
Durante dez meses, Dr. Seth injetou três doses semanais da droga. Funcionou: criou-se um tecido rígido em volta dos tumores, isolando-os e possibilitando sua remoção.
Ele ainda teve que tratar um novo tumor no pulmão em 2009, mas se recupera bem e não pretende mais pensar em velório.
Agora está escrevendo um livro chamado "Going to the Hospital" (Indo para o Hospital), onde dá dicas para os pacientes sobre como evitar doenças no hospital.
Fonte: Telegraph
[Via BBA]
Futebolisticamente, esse caso foi como ter feito um gol salvador já nos acréscimos (na verdade, é muito mais raro do que isso). O urologista Dr. Rami Seth, 70 anos, trabalhou como clínico geral e cirurgião por quatro décadas. Foi diagnosticado como tendo tumores no fígado em 2005 que devido ao tamanho e localização não havia como ser operado. Dessa forma, era estimado que haveria apenas mais algumas semanas de vida.
Os tumores eram grandes demais e eles eram inacessíveis para a cirurgia. Havia apenas um resultado e quando eles me disseram que eram inoperáveis eu sabia que era o fim do jogo.
Dr. Seth foi diagnosticado com câncer em seu rim direito, em junho de 2004. Ele teve o órgão removido, mas um ano depois, o câncer havia retornado e os médicos encontraram quatro tumores malignos no fígado.
Pai de dois filhos, resolveu então realizar seu próprio velório para 200 familiares e amigos para que ele pudesse se despedir.
Eu queria dizer adeus a meus amigos e minha família, por isso organizei meu próprio velório. Eu disse a eles: ‘alguns de vocês irão ao meu funeral e dirão coisas muito boas sobre mim, mas eu quero ouvi-las agora’, então fizemos uma festa.
Porém, naquele mesmo ano, seu colega Prof. Poulam Patel sugeriu uma última alternativa: uma droga anticâncer desenvolvida na década de 1960, que se mostrou eficaz para apenas um em cada cinco pacientes.
Para além da baixa eficácia, os efeitos colaterais (sono, depressão e perda de consciência) faziam do beta interferon uma aposta arriscada. Todavia, como não havia mais opções, ele resolveu tentar o tratamento.
Eu pensei que não tinha nada a perder, então eu dei-lhe uma chance. Uma das razões da droga não ser usada era porque tinha terríveis efeitos colaterais. Os pacientes sentem sono, depressão e deixa-o fora de combate por dois dias e então você tem que tomar o remédio novamente. Eu tomei e me senti horrível, mas funcionou.
Durante dez meses, Dr. Seth injetou três doses semanais da droga. Funcionou: criou-se um tecido rígido em volta dos tumores, isolando-os e possibilitando sua remoção.
Tem sido uma longa jornada até a recuperação, mas eu sinto que tenho muita sorte por estar aqui e tenho vivido meus dias ao máximo.
Ele ainda teve que tratar um novo tumor no pulmão em 2009, mas se recupera bem e não pretende mais pensar em velório.
Agora está escrevendo um livro chamado "Going to the Hospital" (Indo para o Hospital), onde dá dicas para os pacientes sobre como evitar doenças no hospital.
Fonte: Telegraph
[Via BBA]
Isso poderia ajudar muita gente desenganada.
ResponderExcluiruau, incrível esta história, mas muito inspiradora. Penso que a medicina já diz que nada mais é possível muito cedo, sem antes tentar de tudo mesmo.
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