Empresa australiana inova ao criar jogo de tiro em primeira pessoa (FPS) onde você é um correspondente de guerra em vez de ser um soldado.
Empresa australiana inova ao criar jogo de tiro em primeira pessoa (FPS) onde você é um correspondente de guerra em vez de ser um soldado.
Tudo bem. Podemos criar várias analogias. É como uma corrida de rally que ao invés de piloto você é o navegador. Ou um safari que ao invés de abater os animais você só os fotografe (aliás, essa é a tendência, ou pelo menos deveria ser :P).
Mas mesmo assim acho que esse título terá o seu espaço. Warco é um jogo em primeira pessoa onde os jogadores têm que filmar em vez de atirar. Um projeto em andamento em Brisbane, Austrália, onde está baseado o baseada estúdio Defiant.
Esse é um trabalho colaborativo onde a Defiant está trabalhando com um jornalista e um cineasta para colocar você no papel de um jornalista incorporado em uma zona de guerra.
Uma ideia tão fora do padrão atire-em-tudo-que-se-mova quase onipresente nesse estilo, deveria vir de alguém de fora do meio. E veio mesmo. Maniaty Tony, um jornalista australiano que faz reportagens a partir de regiões como o Timor Leste e países pós-soviéticos da Europa Oriental, idealizou o jogo como uma espécie de simulador de treinamento.
Ele e o cineasta Robert Connolly, que dirigiu um thriller político (Balibo) sobre jornalistas australianos mortos durante o conflito no Timor Leste em 1975, começaram a desenvolver a ideia juntos e depois foi incorporado o estúdio no processo.
O título Warco é a abreviação de "correspondente de guerra" (War Correspondent) e seu roteiro é a história do jornalista Jesse DeMarco. Os jogadores irão experimentar os conflitos no processo de filmar, entrando em situações perigosas armado apenas com uma câmera.
Eles irão, em seguida, editar as imagens em uma reportagem convincente. Os cenários variam de rajadas intensas de ação a momentos mais calmos como debater os acontecimentos do dia com colegas jornalistas em um hotel. Embora o fluxo principal é seja filmar a ação, o jogo promete que o jogador terá que realizar bastante escolhas.
Embora seja difícil vender para os executivos da indústria um jogo FPS sem tiroteios (pelo menos da sua parte) Warco tem sido desenvolvido há quatro meses e a Defiant está atualmente em negociações com várias editoras para tentar trazer o jogo para um público amplo. Quando isso vai realmente acontecer, e em que plataformas, ainda não foi determinada. Mas o Blog Brasil Acadêmico já está ajudando a divulgar o conceito.
[Via BBA]
Tudo bem. Podemos criar várias analogias. É como uma corrida de rally que ao invés de piloto você é o navegador. Ou um safari que ao invés de abater os animais você só os fotografe (aliás, essa é a tendência, ou pelo menos deveria ser :P).
Mas mesmo assim acho que esse título terá o seu espaço. Warco é um jogo em primeira pessoa onde os jogadores têm que filmar em vez de atirar. Um projeto em andamento em Brisbane, Austrália, onde está baseado o baseada estúdio Defiant.
Esse é um trabalho colaborativo onde a Defiant está trabalhando com um jornalista e um cineasta para colocar você no papel de um jornalista incorporado em uma zona de guerra.
Uma ideia tão fora do padrão atire-em-tudo-que-se-mova quase onipresente nesse estilo, deveria vir de alguém de fora do meio. E veio mesmo. Maniaty Tony, um jornalista australiano que faz reportagens a partir de regiões como o Timor Leste e países pós-soviéticos da Europa Oriental, idealizou o jogo como uma espécie de simulador de treinamento.
Ele e o cineasta Robert Connolly, que dirigiu um thriller político (Balibo) sobre jornalistas australianos mortos durante o conflito no Timor Leste em 1975, começaram a desenvolver a ideia juntos e depois foi incorporado o estúdio no processo.
Tem sido uma grande parceria, com Tony dando ao jogo uma base grande nas questões do mundo real do jornalismo de guerra, Robert emprestando seu olho estruturais e cinematográfica, e Defiant ajudando a canalizar isso em algo que é interativo e envolvente.
Morgan Jaffit. Membro da Defiant em entrevista à Ars Technica
O título Warco é a abreviação de "correspondente de guerra" (War Correspondent) e seu roteiro é a história do jornalista Jesse DeMarco. Os jogadores irão experimentar os conflitos no processo de filmar, entrando em situações perigosas armado apenas com uma câmera.
Eles irão, em seguida, editar as imagens em uma reportagem convincente. Os cenários variam de rajadas intensas de ação a momentos mais calmos como debater os acontecimentos do dia com colegas jornalistas em um hotel. Embora o fluxo principal é seja filmar a ação, o jogo promete que o jogador terá que realizar bastante escolhas.
Embora seja difícil vender para os executivos da indústria um jogo FPS sem tiroteios (pelo menos da sua parte) Warco tem sido desenvolvido há quatro meses e a Defiant está atualmente em negociações com várias editoras para tentar trazer o jogo para um público amplo. Quando isso vai realmente acontecer, e em que plataformas, ainda não foi determinada. Mas o Blog Brasil Acadêmico já está ajudando a divulgar o conceito.
[Via BBA]
Parece que surge uma luz no fim do túnel.
ResponderExcluirA inteligencia registrando, observando e analisando a violência, a miséria da guerra,o sofrimento humano; mesmo assim, vivendo grandes aventuras. Mesmo assim, fazendo-se presente no palco das guerras.
Uma visita aos bastidores das guerras poderia ser interessante também.
Espero ser essa uma tendência que se confirme. Talvez novas interfaces na linha do Kinect ou realidades virtuais possam trazer experiências mais ricas e interessantes do que a matança indiscriminada. Se o cineasta Roman Polanski pode colocar em seus filmes sobre a segunda guerra que existe o nazista bom e o judeu mal (apesar de sua mãe ter sido morta em um campo de concentração), temos a obrigação de não achar que uma licença para matar maniqueísta seja o ápice da experiência humana nos jogos.
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