Dispositivo transforma qualquer superfície em uma tela multi-touch.
Dispositivo transforma qualquer superfície em uma tela multi-touch.
Com a proliferação dos smartphones de última geração as tela sensíveis ao toque estão se tornando onipresentes. E essa expansão desse tipo de interface não alcançou as telas das TVs e outros tipos de monitores.
Mas um aparelho desenvolvidos por um grupo de estudantes da Universidade Texas A&M pode mudar isso. Trata-se de um campo de força óptico multi-touch.
Considerado um aparelho de baixo custo, o dispositivo é constituído de uma moldura composta por LEDs emissores de luz infravermelha (IV) e sensores capazes de captar esse tipo de luz irradiada formando uma rede que varre todo o interior da moldura e que pode mapear com precisão a posição de qualquer coisa que interrompa a conexão luminosa entre o sensores e os emissores de luz IV.
Assim, combinando a informação dos emissores e sensores, pode-se obter o tipo de interação de de uma tela de toque sem realmente precisar tocar em nada. O que representa uma vantagem ergonômica já que não é necessário pressionar nada como nas telas capacitivas do iPhone, por exemplo. O que reduz a fadiga muscular.
Na prática, o ZeroTouch pode converter uma folha de papel, tampo de mesa e até mesmo o ar em uma touch-screen que permite toques simultâneos.
Andruid Kerne, líder da equipe que desenvolve o Zero Touch, disse que gostaria de equipar-se com uma série de quadros ZeroTouch grandes o suficiente para permitir que alguém passasse através deles.
O sistema seria capaz de detectar movimentos no espaço tridimensional, que tem aplicações em controle de jogos. Controladores 3D atuais, como o Microsoft Kinect, emite a luz infravermelha de um único ponto, o que limita a precisão do monitoramento, bem como a área sobre a qual os usuários podem ser rastreados.
Conclusão: embora não esteja disponível comercialmente, o aparelho representa uma opção interessante para as grandes telas de TV e monitores, e com a escassez do Óxido de Índio-Estanho (OIE) como pano de fundo (o OIE é o principal componente das touch-screens dos celulares e suas reservas estão no fim, sendo que a Universidade de Yale prevê que não será mais viável seu uso em escala industrial em 2020) pode representar a solução pela demanda crescente por esse tipo de interface (para essas grandes superfícies).
Diante desse quadro, não seria de se estranhar se os grandes fabricante de dispositivos de visualização acelerassem a entrada no mercado do ZeroTouch.
Scanning FTIR: Unobtrusive Optoelectronic Multi-Touch Sensing through Waveguide Transmissivity Imaging - Jon Moeller, Andruid Kerne
ZeroTouch
ZeroTouch makes any screen touchable - New Scientist
O futuro incerto do touchscreen - Info
As telas touchscreen podem estar chegando ao fim. Saiba por quê - TecMundo
[Via BBA]
Com a proliferação dos smartphones de última geração as tela sensíveis ao toque estão se tornando onipresentes. E essa expansão desse tipo de interface não alcançou as telas das TVs e outros tipos de monitores.
Mas um aparelho desenvolvidos por um grupo de estudantes da Universidade Texas A&M pode mudar isso. Trata-se de um campo de força óptico multi-touch.
Considerado um aparelho de baixo custo, o dispositivo é constituído de uma moldura composta por LEDs emissores de luz infravermelha (IV) e sensores capazes de captar esse tipo de luz irradiada formando uma rede que varre todo o interior da moldura e que pode mapear com precisão a posição de qualquer coisa que interrompa a conexão luminosa entre o sensores e os emissores de luz IV.
Assim, combinando a informação dos emissores e sensores, pode-se obter o tipo de interação de de uma tela de toque sem realmente precisar tocar em nada. O que representa uma vantagem ergonômica já que não é necessário pressionar nada como nas telas capacitivas do iPhone, por exemplo. O que reduz a fadiga muscular.
Na prática, o ZeroTouch pode converter uma folha de papel, tampo de mesa e até mesmo o ar em uma touch-screen que permite toques simultâneos.
Andruid Kerne, líder da equipe que desenvolve o Zero Touch, disse que gostaria de equipar-se com uma série de quadros ZeroTouch grandes o suficiente para permitir que alguém passasse através deles.
O sistema seria capaz de detectar movimentos no espaço tridimensional, que tem aplicações em controle de jogos. Controladores 3D atuais, como o Microsoft Kinect, emite a luz infravermelha de um único ponto, o que limita a precisão do monitoramento, bem como a área sobre a qual os usuários podem ser rastreados.
Conclusão: embora não esteja disponível comercialmente, o aparelho representa uma opção interessante para as grandes telas de TV e monitores, e com a escassez do Óxido de Índio-Estanho (OIE) como pano de fundo (o OIE é o principal componente das touch-screens dos celulares e suas reservas estão no fim, sendo que a Universidade de Yale prevê que não será mais viável seu uso em escala industrial em 2020) pode representar a solução pela demanda crescente por esse tipo de interface (para essas grandes superfícies).
Diante desse quadro, não seria de se estranhar se os grandes fabricante de dispositivos de visualização acelerassem a entrada no mercado do ZeroTouch.
Scanning FTIR: Unobtrusive Optoelectronic Multi-Touch Sensing through Waveguide Transmissivity Imaging - Jon Moeller, Andruid Kerne
ZeroTouch
ZeroTouch makes any screen touchable - New Scientist
O futuro incerto do touchscreen - Info
As telas touchscreen podem estar chegando ao fim. Saiba por quê - TecMundo
[Via BBA]
Achei muito fera.
ResponderExcluirCada dia nos surpreendemos mais com a capacidade do ser humano em descobrir novas tecnologias...
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