Novos seres parecidos com fungos são descobertos pelos biólogos ingleses podem dar origem a novo reino de seres vivos. Duas células marcadas...
Novos seres parecidos com fungos são descobertos pelos biólogos ingleses podem dar origem a novo reino de seres vivos.
Duas células marcadas brilham sob o microscópio. Os cientistas acreditam que elas usam essas caudas para obter alimento
Quanto mais o homem estuda e descobre, mais ele sabe o quanto não sabe. Coroando essa afirmação cientistas do Reino Unido acabam de anunciar a descoberta de mais um ramo na árvore da vida. É o que sugere o estudo publicado na revista Nature.
Os cryptomycotas (que significa "escondido do reino Fungi") compõe um grupo misterioso de organismos microscópicos relacionados aos fungos que são tão diferentes que compõem seu próprio tipo de grupo de fungos.
E são tantos desse novo tipo de organismos vivendo em tantos lugares diferentes, que a biodiversidade entre esse novo grupo pode ser tão grande como todo o reino conhecido por Fungi.
Apenas alguns anos atrás, o professor Timothy James e seus colegas escreveram o jornal científico definitivo para descrever a árvore da vida dos fungos.
Enquanto biólogos estimam que eles só haviam categorizado e catalogado cerca de 10 por cento de todos os fungos em todo o mundo, também estavam convictos que haviam descoberto todos os grandes grupos.
Pois um documento que está sendo publicado na revista Nature diz que não é bem assim. Thomas Richards, do Natural History Museum, em Londres, diz que a maioria dos biólogos só podem estudar os fungos microscópicos se eles crescem em laboratório.
Os organismos microscópicos são quase impossíveis de se encontrar só de olhar para a sujeira ou água através de um microscópio. Então, Richards e seus colegas tentaram meios mais modernos.
Pois eles encontraram pedaços novos de DNA - relacionadas aos fungos, mas claramente diferente de todas as variedades conhecidas - em quase todos os lugares, "incluindo a água da lagoa, a água do lago, os sedimentos de água doce e sedimentos marinhos", disse Richards. "Quase em toda parte que olhamos, encontramos este novo grupo."
Trouxeram então amostras para o laboratório e desenvolveram uma técnica para tornar os organismos que contêm esse DNA novo brilhantes sob um microscópio. Como resultado, eles conseguiram obter alguns vislumbres dessas formas de vida misteriosa e exclusiva, e a batizaram cryptomycota.
Cryptomycota é tão novo e biologicamente diferentes dos outros fungos que os cientistas ainda têm que caracterizar seu ciclo de vida, precisamente. Considerando que este é primeira vez que pesquisadores têm consciência de que vão estudá-los como um subtipo completamente diferente, não é nenhuma surpresa.
O próximo desafio é conseguir cultivá-los em laboratório para estudá-los melhor. É o que deseja Richards e sua equipe.
Devido a uma aparente ausência de uma proteína que define os fungos na parede celular desse novo clado, pode fazê-los merecedores de um reino. Essa seria uma discussão para muitos artigos e congressos de biologia daqui por diante.
Biologists Announce Discovery of an Entirely New Branch of Life - PopSci
A New, Somewhat Moldy Branch On The Tree Of Life - npr
[Via BBA]
Quanto mais o homem estuda e descobre, mais ele sabe o quanto não sabe. Coroando essa afirmação cientistas do Reino Unido acabam de anunciar a descoberta de mais um ramo na árvore da vida. É o que sugere o estudo publicado na revista Nature.
Os cryptomycotas (que significa "escondido do reino Fungi") compõe um grupo misterioso de organismos microscópicos relacionados aos fungos que são tão diferentes que compõem seu próprio tipo de grupo de fungos.
E são tantos desse novo tipo de organismos vivendo em tantos lugares diferentes, que a biodiversidade entre esse novo grupo pode ser tão grande como todo o reino conhecido por Fungi.
Apenas alguns anos atrás, o professor Timothy James e seus colegas escreveram o jornal científico definitivo para descrever a árvore da vida dos fungos.
Nós pensávamos que sabíamos sobre os grandes grupos que existiam. Muitos grupos têm excelentes desenhos desses fungos a partir dos últimos 150 anos.
Timothy James. Curador do fungo na Universidade de Michigan
Enquanto biólogos estimam que eles só haviam categorizado e catalogado cerca de 10 por cento de todos os fungos em todo o mundo, também estavam convictos que haviam descoberto todos os grandes grupos.
Pois um documento que está sendo publicado na revista Nature diz que não é bem assim. Thomas Richards, do Natural History Museum, em Londres, diz que a maioria dos biólogos só podem estudar os fungos microscópicos se eles crescem em laboratório.
Mas a realidade é que a maioria da diversidade da vida, não pode crescer em um laboratório. Ela existe no meio ambiente.
Thomas Richards
Os organismos microscópicos são quase impossíveis de se encontrar só de olhar para a sujeira ou água através de um microscópio. Então, Richards e seus colegas tentaram meios mais modernos.
Cerca de 10 anos atrás, as pessoas começaram a usar abordagens moleculares. Então começaram a mirar no DNA no ambiente, especificamente.
Thomas Richards
Pois eles encontraram pedaços novos de DNA - relacionadas aos fungos, mas claramente diferente de todas as variedades conhecidas - em quase todos os lugares, "incluindo a água da lagoa, a água do lago, os sedimentos de água doce e sedimentos marinhos", disse Richards. "Quase em toda parte que olhamos, encontramos este novo grupo."
Trouxeram então amostras para o laboratório e desenvolveram uma técnica para tornar os organismos que contêm esse DNA novo brilhantes sob um microscópio. Como resultado, eles conseguiram obter alguns vislumbres dessas formas de vida misteriosa e exclusiva, e a batizaram cryptomycota.
Cryptomycota é tão novo e biologicamente diferentes dos outros fungos que os cientistas ainda têm que caracterizar seu ciclo de vida, precisamente. Considerando que este é primeira vez que pesquisadores têm consciência de que vão estudá-los como um subtipo completamente diferente, não é nenhuma surpresa.
Sabemos que eles têm pelo menos três estágios de seu ciclo de vida. Um é onde se fixam em um hospedeiro, que são as algas fotossintéticas. Em outro estágio... eles formam caudas de natação para que eles possam, presumivelmente, encontrar comida. E [há] uma nova fase, que chamamos de fase cisto, onde eles vão dormir.
Thomas Richards
O próximo desafio é conseguir cultivá-los em laboratório para estudá-los melhor. É o que deseja Richards e sua equipe.
No momento é um pouco cedo para se ter certeza sobre qual o papel que desempenham no meio ambiente. Mas uma coisa podemos ter certeza é que como eles são tão diversos, provavelmente eles estão atuando em muitos, muitos papéis diferentes em diferentes ambientes.
Devido a uma aparente ausência de uma proteína que define os fungos na parede celular desse novo clado, pode fazê-los merecedores de um reino. Essa seria uma discussão para muitos artigos e congressos de biologia daqui por diante.
Vai ser interessante porque uma das controvérsias que vai haver, eles são realmente fungos ou não?Timothy James. Curador do fungo na Universidade de Michigan
Biologists Announce Discovery of an Entirely New Branch of Life - PopSci
A New, Somewhat Moldy Branch On The Tree Of Life - npr
[Via BBA]
Estudar biologia está cada vez mais complexo. Antes era só reino animal e vegetal. :-P
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