Edward Boyden, neuroengenheiro do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolve maneira de ativar e desativar áreas do órgão usando...
Edward Boyden, neuroengenheiro do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolve maneira de ativar e desativar áreas do órgão usando luz.
O método desenvolvido apresenta novas perspectivas para a terapia de doenças como epilepsia e cegueira e permitirá uma maior compreensão do cérebro.
A equipe de Boyden encontrou proteínas específicas em diferentes espécies de seres vivos capazes de gerar energia elétrica quando submetidas a luz de determinada coloração.
Para inserir essas substâncias são utilizados vírus inócuos, geneticamente modificados, carregando genes responsáveis pela produção da proteína sensível a determinado comprimento de onda luminosa.
Os vírus podem ser controlados de forma a infectarem apenas determinado tipo de células ou serem aplicados diretamente no local escolhido.
Fibras ópticas instaladas dentro do cérebro e controladas externamente provê a luz que expõem as células aos tons desejados sem que a luz ambiente afete as células.
Boyden demonstrou que era possível desligar células do cérebro usando luz, mas só agora a equipe conseguiu produzir resultados em animais. Ela Conseguiu desligar algumas partes do córtex de ratos. Contudo, os estudos para cegueira estão bem avançados.
Boyden compartilha os resultados de sua pesquisa com uma rede de cientistas do mundo todo. "Assim, novos avanços são feitos em outros lugares". Explica.
Dessa forma, pretende-se acelerar o entendimento do funcionamento do cérebro e o tratamento de doenças neurológicas diretamente com o desligamento das células e, se isso não for possível, auxiliar no desenvolvimento de novos medicamentos.
Fonte: Info
O método desenvolvido apresenta novas perspectivas para a terapia de doenças como epilepsia e cegueira e permitirá uma maior compreensão do cérebro.
A equipe de Boyden encontrou proteínas específicas em diferentes espécies de seres vivos capazes de gerar energia elétrica quando submetidas a luz de determinada coloração.
Procuramos genes em bactérias, fungos, plantas... Alguns desses genes transformam luz em energia elétrica. As proteínas de diferentes organismos são ativadas por cores específicas - moléculas de fungos, por exemplo, geram eletricidade com a luz azul. Como o cérebro é elétrico, podemos usá-los inseridos nos neurônios.
Edward Boyden. Neuroengenheiro do MIT
Para inserir essas substâncias são utilizados vírus inócuos, geneticamente modificados, carregando genes responsáveis pela produção da proteína sensível a determinado comprimento de onda luminosa.
Os vírus podem ser controlados de forma a infectarem apenas determinado tipo de células ou serem aplicados diretamente no local escolhido.
O cérebro tem milhões de tipos de células diferentes. Em casos de epilepsia, um tipo de célula é afetado; em casos de Parkinson, são outros.
Edward Boyden. Neuroengenheiro do MIT
Fibras ópticas instaladas dentro do cérebro e controladas externamente provê a luz que expõem as células aos tons desejados sem que a luz ambiente afete as células.
Boyden demonstrou que era possível desligar células do cérebro usando luz, mas só agora a equipe conseguiu produzir resultados em animais. Ela Conseguiu desligar algumas partes do córtex de ratos. Contudo, os estudos para cegueira estão bem avançados.
Muitas formas de cegueira são causadas pela falta de habilidade de sentir a luz. Com essas proteínas, podemos restaurar a sensibilidade; em animais, já restauramos algumas funções da visão. Na verdade, já há uma empresa interessada na tecnologia e estamos indo para as fases de testes clínicos.
Edward Boyden. Neuroengenheiro do MIT
Boyden compartilha os resultados de sua pesquisa com uma rede de cientistas do mundo todo. "Assim, novos avanços são feitos em outros lugares". Explica.
Dessa forma, pretende-se acelerar o entendimento do funcionamento do cérebro e o tratamento de doenças neurológicas diretamente com o desligamento das células e, se isso não for possível, auxiliar no desenvolvimento de novos medicamentos.
Imagine tornar cada área do cérebro sensível a determinada luz colorida. Isso permitiria desligá-las individualmente e compreender não só como o cérebro funciona mas, por exemplo, como substâncias como o álcool atuam nele.
Edward Boyden. Neuroengenheiro do MIT
Fonte: Info
Super interessante essa matéria! Partes do cérebros ativadas poderiam nascer gêninhos por ai..rs
ResponderExcluirAbraço
Kellen
Muito curioso e meio que assutador.
ResponderExcluirAbraços forte
É @Kellen. Talvez se "ligarmos" áreas do cérebro que normalmente estão inativas poderemos, quem sabe, desenvolver sentidos e habilidades sobre-humanas.
ResponderExcluirTalvez maior capacidade de aprender, mais rapidez de raciocínio, melhor desenvoltura na fala, maior audição, visão mais aguçada etc.
Abraços.
Que maravilha! Bem que os neurônios poderiam ser desligados de alguns políticos corruptos brasileiros.
ResponderExcluirCom certeza vai auxiliar no desenvolvimento de novos medicamentos
Abraços e ótima semana
foda é o HAARP arma de RF
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