Foi divulgado nesta terça-feira, 6, o estudo "Conectmídia: Hábitos de consumo de mídia na era da convergência", realizado pelo Ibo...
Foi divulgado nesta terça-feira, 6, o estudo "Conectmídia: Hábitos de consumo de mídia na era da convergência", realizado pelo Ibope Mídia propondo uma análise reflexiva sobre os impactos da chamada era do conhecimento.
O levantamento ouviu 800 pessoas da cidade de São Paulo, e concluíu que 53% dos entrevistados sentem-se pressionados com a quantidade de informação disponível nos dias atuais (entre o público feminino esse índice aumenta para 56%).
Contudo, dois terços da população, principalmente entre os jovem de até 24 anos, afirmaram que conseguem absorver toda a informação e tecnologia disponíveis.
Einstein ficaria orgulhoso, pois 90% dos entrevistados se identificaram com a frase: “Sinto meus dias passarem muito mais rápido do que antigamente” (entre as mulheres esse número sobe para 93%, o mesmo índice para os jovens de 25 a 34 anos).
Isso me lembra o filme "Ponto de Mutação", em uma passagem onde um personagem dizia que na idade média o tempo parecia passar mais devagar, já que a rotina era muito mais estável do que hoje. Agora, o nome daquela banda dos anos 80, RPM (Revoluções por Minuto), parece estar bem mais adequado à realidade sentida pelos brasileiros de hoje.
E como se dá o consumo de mídia? De acordo com a pesquisa, 82% da população paulistana afirma dedicar-se a um meio por vez.
Mas entre os jovens, todavia, a convergência digital se faz sentir mais fortemente: quase metade deles acessam a internet enquanto assistem à TV ou ouvem rádio. Outra característica relevante é o hábito de baixar filmes e seriados. Na faixa etária de 18 a 24 anos, 45% fazem download desse tipo costumeiramente, contra 22% na média da população geral.
Para a faixa etária de 25 a 34 anos destaca-se o consumo simultâneo de mídia impressa e televisão, e também de mídia impressa e rádio, além disso, esse público adulto é mais preocupado com a qualidade da informação.
A pesquisa relacionou o que as pessoas consideram como sendo os itens mais importantes do dia-a-dia. Nesse rol temos como prioridade: televisão (77%), telefone celular (70%), computador com acesso à internet (58%), rádio (46%), entre outros itens.
Das pessoas pesquisadas, 30% são favoráveis à propaganda no celular.
Já estamos umbilicalmente conectados? Então vejamos como as redes sociais estão posicionadas na era da convergência. Segundo o levantamento, 45% das pessoas acreditam que elas já fazem parte da rotina. Esse número é ainda maior entre os homens (49% para o público masculino).
Mas é a juventude que parece estar mais interligada. Entre os jovens de 18 a 24 anos esse índice sobe para 72%.
Um percentual considerável de pesquisados, 16%, disse preferir falar com os amigos/família/colegas de trabalho pelo computador do que falar pessoalmente. Entre os jovens de 10 a 17 anos esse índice sobe para 29%.
Veja o levantamente na forma de um livro online, onde você poderá passar as páginas com o mouse como se folheasse uma revista.
Fonte: Ibope Mídia.
Pressão pelo excesso de informação
O levantamento ouviu 800 pessoas da cidade de São Paulo, e concluíu que 53% dos entrevistados sentem-se pressionados com a quantidade de informação disponível nos dias atuais (entre o público feminino esse índice aumenta para 56%).
Contudo, dois terços da população, principalmente entre os jovem de até 24 anos, afirmaram que conseguem absorver toda a informação e tecnologia disponíveis.
A relatividade do tempo
Einstein ficaria orgulhoso, pois 90% dos entrevistados se identificaram com a frase: “Sinto meus dias passarem muito mais rápido do que antigamente” (entre as mulheres esse número sobe para 93%, o mesmo índice para os jovens de 25 a 34 anos).
Isso me lembra o filme "Ponto de Mutação", em uma passagem onde um personagem dizia que na idade média o tempo parecia passar mais devagar, já que a rotina era muito mais estável do que hoje. Agora, o nome daquela banda dos anos 80, RPM (Revoluções por Minuto), parece estar bem mais adequado à realidade sentida pelos brasileiros de hoje.
Multimídia multitarefa
E como se dá o consumo de mídia? De acordo com a pesquisa, 82% da população paulistana afirma dedicar-se a um meio por vez.
Mas entre os jovens, todavia, a convergência digital se faz sentir mais fortemente: quase metade deles acessam a internet enquanto assistem à TV ou ouvem rádio. Outra característica relevante é o hábito de baixar filmes e seriados. Na faixa etária de 18 a 24 anos, 45% fazem download desse tipo costumeiramente, contra 22% na média da população geral.
Para a faixa etária de 25 a 34 anos destaca-se o consumo simultâneo de mídia impressa e televisão, e também de mídia impressa e rádio, além disso, esse público adulto é mais preocupado com a qualidade da informação.
Prioridade de consumo
A pesquisa relacionou o que as pessoas consideram como sendo os itens mais importantes do dia-a-dia. Nesse rol temos como prioridade: televisão (77%), telefone celular (70%), computador com acesso à internet (58%), rádio (46%), entre outros itens.
Das pessoas pesquisadas, 30% são favoráveis à propaganda no celular.
Percepção das redes sociais
Já estamos umbilicalmente conectados? Então vejamos como as redes sociais estão posicionadas na era da convergência. Segundo o levantamento, 45% das pessoas acreditam que elas já fazem parte da rotina. Esse número é ainda maior entre os homens (49% para o público masculino).
Mas é a juventude que parece estar mais interligada. Entre os jovens de 18 a 24 anos esse índice sobe para 72%.
Um percentual considerável de pesquisados, 16%, disse preferir falar com os amigos/família/colegas de trabalho pelo computador do que falar pessoalmente. Entre os jovens de 10 a 17 anos esse índice sobe para 29%.
Veja o levantamente na forma de um livro online, onde você poderá passar as páginas com o mouse como se folheasse uma revista.
Fonte: Ibope Mídia.
Agora temos um panorama da dessas novas mídias no Brasil. Mas será que a cidade de São Paulo pode representar mesmo a população do Brasil? É que lá a população, bem ou mal, dispõe de meios de telecomunicação digitais e internet banda larga. Será essa a realidade do Brasil como um todo?
ResponderExcluirTenho a nítida sensação de que meus dias têm tido menos horas!!
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