O tema escolhido este ano pela Organização Mundial de Saúde para o Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio) foi "Mostre a verdade - Advertên...
O tema escolhido este ano pela Organização Mundial de Saúde para o Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio) foi "Mostre a verdade - Advertências Sanitárias salvam vidas" e, dentre as mensagens de alerta veiculadas nos maços de cigarro no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) destaca os ambientes fechados 100% livres do cigarro como única forma de proteger os não-fumantes dos efeitos do tabaco. Conheça outras verdades que a indústria do cigarro não quer que você saiba.
Nada de glamour: hoje os danos causados pelo tabagismo estão saindo do alcance da cortina de fumaça da indústria do cigarro. Acesse as advertências sanitárias AQUI.
Alguns trechos a seguir foram extraídos do documento do Ministério da Saúde: AÇÃO GLOBAL PARA O CONTROLE DO TABACO 1° TRATADO INTERNACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (com a inserção de alguns comentário e imagens) de 2004.
Durante muitos anos o tabagismo foi visto como uma opção por um estilo de vida. Não resta dúvida sobre os danos provocados pelo tabagismo. Na verdade, se o tabaco tivesse sido descoberto recentemente, sua produção e venda seriam ilegais, como ocorre com outras drogas. As evidências científicas, hoje, apresentam o tabagismo como uma doença gerada pela dependência da nicotina que obriga seus consumidores a se exporem a mais de 4.700 substâncias tóxicas e, assim, a desenvolverem doenças graves, limitantes e fatais, como câncer e doenças cardiovasculares.
Segundo a OMS, morrem no mundo cerca de 5 milhões de pessoas por ano devido ao consumo de tabaco. No Brasil, são 200 mil mortes prematuras que poderiam ser evitadas se as pessoas não consumissem o tabaco.
Se hoje o tabaco é a segunda droga mais consumida entre os jovens, no mundo e no Brasil, isso provavelmente se deve à forma pela qual o seu consumo foi historicamente inserido na sociedade. Fatores que facilitam a obtenção de cigarros, como o baixo custo, somados a atividades de promoção e publicidade, associando-os a imagens de beleza, sucesso, liberdade, poder, inteligência e outros atributos desejados especialmente pelos jovens, criaram, durante anos, uma aura de aceitação social e de imagem positiva do comportamento de fumar.
O sucesso dessas estratégias é traduzido no fato de que 90% dos fumantes começam a
fumar até os 19 anos de idade.
Atenção! O Brasil Acadêmico adverte: a exposição ao material abaixo pode deixá-lo propenso a ter o oposto de tudo que é mostrado lá. Se você começar a sentir vontade de fumar pare de assitir imediatamente. O uso dessa substância sem prescrição médica (:-P) pode causar doenças graves como câncer, entupimento de coronárias, impotência, feiúra, odor semelhante a de um cinzeiro, ter a inimizade de fumantes passivos, pouco dinheiro no bolso, causar tristeza em familiares e pessoas próximas, causar aborto e provocar danos mentais e físicos em crianças etc. Se quiser assistir é por sua conta e risco.
Propaganda de cigarro dos anos 80: forma física, esportes radicais, juventude, mulheres sexies e bonitas, liberdade, riqueza, amizade, romance. Se você não puder ter tudo isso, pelo menos pode comprar o cigarro (isso ligaria você a esse mundo). Afinal, Hollywood, é o sucesso.
Comercial veiculado em 1961 para o cigarro Windsor
A queima dos derivados do tabaco (cigarros, charutos, cachimbos e outros) leva a formação de duas correntes de fumaça: a corrente principal e a corrente secundária. A corrente principal (CP) é gerada durante as tragadas, ou seja, é a que entra pela boca do fumante. A corrente secundária (CS) é formada no intervalo entre as tragadas e é emitida livremente da ponta do cigarro aceso, diretamente no ar ambiente (Repace, 1987).
A fumaça do tabaco liberada para o ambiente e que as pessoas inalam involuntariamente
é conhecida como fumaça de segunda mão ou poluição tabagística ambiental (PTA), e o
processo de respirar a fumaça de segunda mão é denominado de tabagismo passivo.
As pesquisas sobre tabagismo passivo, que se acumularam durante a década de 80, levaram à publicação, em 1986, de um importante relatório de consenso a respeito dos riscos do tabagismo passivo pela US National Academy of Sciences National Research Council e pelo Ministério da Saúde dos EUA. O relatório do Ministério da Saúde dos EUA trouxe três grandes conclusões:
1. O tabagismo passivo é causa de doenças, inclusive câncer de pulmão em não fumantes
saudáveis.
2. Os filhos de pais fumantes, quando comparados com os filhos de não fumantes, apresentam
uma maior freqüência de infecções respiratórias, mais sintomas respiratórios e
taxas ligeiramente menores de aumento da função pulmonar à medida que o pulmão
amadurece.
3. A simples separação de fumantes e não fumantes dentro de um mesmo espaço aéreo
pode reduzir, mas não elimina a exposição de não fumantes à poluição tabagística
ambiental.
Estudos de meta-análise mostram que, entre não fumantes expostos de forma crônica à poluição tabagística ambiental, o risco de desenvolver câncer de pulmão é 30% maior do que entre os não fumantes não expostos (Hackshaw et al, 1997). Já os riscos de
doenças são 24% maior do que entre os não expostos (Law at al, 1997).
Nos EUA, estima-se que a exposição à PTA seja responsável por 50 mil mortes anuais de não fumantes, das quais cerca de 3 mil decorrem de câncer de pulmão (U. S. Environmental Protection Agency, 1993). Nos EUA estima-se que, por ano, ocorrem 53 mil óbitos por coronariopatias nos fumantes passivos conforme relatório da Associação Americana do Coração. Esta mesma Associação verificou que nos fumantes passivos, o risco de morte por doença cardíaca é maior quando a exposição tabagística ocorre no domicílio que quando ocorre nos locais de trabalho (Taylor et al. apud Rosemberg, 2002)
Agora são as próprias empresas do cigarro que afirmam categoricamente que o cigarro faz mal à saúde. Ativistas antitabaco dizem que isso seria uma estratégia para escapar de punições nos tribunais onde o fumante não poderia dizer que não sabia dos danos causados pelo consumo. Ou seja, não tem porque essa m... ser legal (se bem que se o fumante fumasse m... talvez tivesse a saúde menos prejudicada, e dificilmente viciaria).
Sabe o dia que eu acreditarei nas boas intenções da indústria do cigarro? No dia que elas fizerem campanha publicitárias com o mesmo nível de investimento e empenho que fizeram a publicidade nos anos 80/90, para esclarecer sobre os malefícios do cigarro. Ou seja, nunca.
Fonte: INCA, Fumo Logo Insisto!
Saiba mais:
Em causa própria - Revista Veja (Edição 1.620 - 20/10/1999)
Philip Morris admite que cigarro causa câncer, mas ativistas vêem nisso uma manobra.
Astros de Hollywood recebiam fortunas para promover fumo - Estadão
Lista descoberta por pesquisadores inclui John Wayne e Bette Davis.
Cientista favoreceu interesses do tabaco - SwissInfo.ch
Durante quase 30 anos, um professor sueco da Universidade de Genebra foi pago pela multinacional do tabaco Philip Morris, às escondidas.
Empresas esconderam que cigarro contém elemento radioativo - Revista Época
Muitas dessas descobertas só foram possíveis depois que vieram a público os milhares de documentos secretos das indústrias tabagistas.
Saiba mais sobre os arquivos secretos da indústria do tabaco - INCA
No Centro para o Controle e Prevenção de Enfermidades – CDC dos Estados Unidos há um
compilado com todos os principais endereços eletrônicos para o acesso aos documentos. A seguir, citamos alguns:
• http://www.cdc.gov/tobacco/industry-docs/
• http://www.rjrtdocs.com/rjrtdocs.com/frames.jsc - RJ Reynolds Tobacco Company
• http://www.pmdocs.com - Philip Morris
• http://www.tobaccoinstitute.com/
• http://www.cctc.ca - British American Tobacco
• http://www.ash.org.uk - Action on smoking and health
• http://tobaccofreekids.org/campaign/global
Alguns trechos a seguir foram extraídos do documento do Ministério da Saúde: AÇÃO GLOBAL PARA O CONTROLE DO TABACO 1° TRATADO INTERNACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (com a inserção de alguns comentário e imagens) de 2004.
Durante muitos anos o tabagismo foi visto como uma opção por um estilo de vida. Não resta dúvida sobre os danos provocados pelo tabagismo. Na verdade, se o tabaco tivesse sido descoberto recentemente, sua produção e venda seriam ilegais, como ocorre com outras drogas. As evidências científicas, hoje, apresentam o tabagismo como uma doença gerada pela dependência da nicotina que obriga seus consumidores a se exporem a mais de 4.700 substâncias tóxicas e, assim, a desenvolverem doenças graves, limitantes e fatais, como câncer e doenças cardiovasculares.
Segundo a OMS, morrem no mundo cerca de 5 milhões de pessoas por ano devido ao consumo de tabaco. No Brasil, são 200 mil mortes prematuras que poderiam ser evitadas se as pessoas não consumissem o tabaco.
Se hoje o tabaco é a segunda droga mais consumida entre os jovens, no mundo e no Brasil, isso provavelmente se deve à forma pela qual o seu consumo foi historicamente inserido na sociedade. Fatores que facilitam a obtenção de cigarros, como o baixo custo, somados a atividades de promoção e publicidade, associando-os a imagens de beleza, sucesso, liberdade, poder, inteligência e outros atributos desejados especialmente pelos jovens, criaram, durante anos, uma aura de aceitação social e de imagem positiva do comportamento de fumar.
O sucesso dessas estratégias é traduzido no fato de que 90% dos fumantes começam a
fumar até os 19 anos de idade.
Atenção! O Brasil Acadêmico adverte: a exposição ao material abaixo pode deixá-lo propenso a ter o oposto de tudo que é mostrado lá. Se você começar a sentir vontade de fumar pare de assitir imediatamente. O uso dessa substância sem prescrição médica (:-P) pode causar doenças graves como câncer, entupimento de coronárias, impotência, feiúra, odor semelhante a de um cinzeiro, ter a inimizade de fumantes passivos, pouco dinheiro no bolso, causar tristeza em familiares e pessoas próximas, causar aborto e provocar danos mentais e físicos em crianças etc. Se quiser assistir é por sua conta e risco.
Mentiras sobre a publicidade infantil de cigarros
Posicionamento Público da indústria do Tabaco | O que os documentos mostram |
“A propaganda não é dirigida aos jovens.” “A pressão dos amigos é o fator mais importante para o tabagismo infantil.” “A propaganda de cigarros afeta meramente a demanda dentro da categoria de produtos, através do fortalecimento da lealdade à marca ou criando mudanças de marca, mas não é dirigida para aumentar o consumo total às custas de não fumantes.” “A Souza Cruz fabrica cigarros para o consumo exclusivo de adultos, baseada nos melhores mecanismos e meios de produção.” (www.souzacruz.com.br/2002) | “Eles representam o negócio de cigarros do amanhã.” À medida que o grupo etário de 14 a 24 anos amadurece, ele se tornará a parte chave do volume total de cigarros, no mínimo pelos próximos 25 anos.” (J. W. Hind, R.J. Reynolds Tobacco, internal memorandum, January 23, 1975). “Atingir o jovem pode ser mais eficiente mesmo que o custo para atingi-los seja maior, porque eles estão desejando experimentar, eles têm mais influência sobre os outros da sua idade do que eles terão mais tarde, e porque eles são muito mais leais a sua primeira marca.” (Escrito por um executivo da Philip Morris em 1957) “...um cigarro para o iniciante é um ato simbólico. Eu não sou mais a criança da minha mãe, eu sou forte, eu sou um aventureiro, eu não sou quadrado... A medida em que a força do simbolismo psicológico diminui, o efeito farmacológico assume o papel de manter o hábito.” (Rascunho de relatório do Quadro de Diretores da Phillip Morris, 1969). “É importante saber tanto quanto possível sobre os padrões de tabagismo dos adolescentes. Os adolescentes de hoje são os potenciais consumidores regulares de amanhã, e a grande maioria dos fumantes começa a fumar na sua adolescência... Devido ao grande espaço que ocupa no mercado entre os fumantes mais jovens, a Philip Morris sofrerá mais do que qualquer outra companhia com o declínio do número de adolescentes fumantes. (Memorando enviado por um pesquisador da Philip Morris, Myron E. Johnston para Robert B. Seligman, Vice Presidente de pesquisa e desenvolvimento da Philip Morris, 1981). |
Quem não fuma também é prejudicado
A queima dos derivados do tabaco (cigarros, charutos, cachimbos e outros) leva a formação de duas correntes de fumaça: a corrente principal e a corrente secundária. A corrente principal (CP) é gerada durante as tragadas, ou seja, é a que entra pela boca do fumante. A corrente secundária (CS) é formada no intervalo entre as tragadas e é emitida livremente da ponta do cigarro aceso, diretamente no ar ambiente (Repace, 1987).
A fumaça do tabaco liberada para o ambiente e que as pessoas inalam involuntariamente
é conhecida como fumaça de segunda mão ou poluição tabagística ambiental (PTA), e o
processo de respirar a fumaça de segunda mão é denominado de tabagismo passivo.
As pesquisas sobre tabagismo passivo, que se acumularam durante a década de 80, levaram à publicação, em 1986, de um importante relatório de consenso a respeito dos riscos do tabagismo passivo pela US National Academy of Sciences National Research Council e pelo Ministério da Saúde dos EUA. O relatório do Ministério da Saúde dos EUA trouxe três grandes conclusões:
1. O tabagismo passivo é causa de doenças, inclusive câncer de pulmão em não fumantes
saudáveis.
2. Os filhos de pais fumantes, quando comparados com os filhos de não fumantes, apresentam
uma maior freqüência de infecções respiratórias, mais sintomas respiratórios e
taxas ligeiramente menores de aumento da função pulmonar à medida que o pulmão
amadurece.
3. A simples separação de fumantes e não fumantes dentro de um mesmo espaço aéreo
pode reduzir, mas não elimina a exposição de não fumantes à poluição tabagística
ambiental.
Estudos de meta-análise mostram que, entre não fumantes expostos de forma crônica à poluição tabagística ambiental, o risco de desenvolver câncer de pulmão é 30% maior do que entre os não fumantes não expostos (Hackshaw et al, 1997). Já os riscos de
doenças são 24% maior do que entre os não expostos (Law at al, 1997).
Nos EUA, estima-se que a exposição à PTA seja responsável por 50 mil mortes anuais de não fumantes, das quais cerca de 3 mil decorrem de câncer de pulmão (U. S. Environmental Protection Agency, 1993). Nos EUA estima-se que, por ano, ocorrem 53 mil óbitos por coronariopatias nos fumantes passivos conforme relatório da Associação Americana do Coração. Esta mesma Associação verificou que nos fumantes passivos, o risco de morte por doença cardíaca é maior quando a exposição tabagística ocorre no domicílio que quando ocorre nos locais de trabalho (Taylor et al. apud Rosemberg, 2002)
Mentiras sobre a dependência à nicotina
Posicionamento Público da indústria do Tabaco | O que os documentos mostram |
“Nicotina é importante para dar sabor ou aroma – não para a dependência“. Em 1994, durante uma audiência no Congresso Americano sete executivos de companhias de tabaco americanas testemunharam que a nicotina não causa dependência: "Nós não ocultamos antes, nem ocultamos agora, nem nunca ocultaremos… nós não temos nenhuma pesquisa interna que prove que fumar causa dependência.” (Martin Broughton, Chief Executive British American Tobacco, 1996). “Aqueles que definem fumar como uma dependência o fazem por razões ideológicas e não científicas”. (posição da Philip Morris em 1996). Entrevista para uma revista - John Carlisle da companhia TMA (UK, 1998): Pergunta - A nicotina causa dependência? Carlisle - “A definição de dependência é ampla e variada. Pessoas são dependentes de Internet. Outras são dependentes de shopping, sexo, chá e café. A linha que eu consideraria é a de que o tabaco não causa dependência e sim de que é formador de hábito”. “A nicotina é um componente natural do fumo e apresenta propriedades farmacológicas que contribuem para o prazer. Mesmo sendo uma parte importante da experiência de fumar, a nicotina não é a única razão para fumar. Aspectos culturais e sociais, entre outros, estão envolvidos no ato de fumar, que é uma escolha de caráter puramente individual. Certamente é difícil deixar de fumar para alguns fumantes, mas não existe nada em nossos produtos que retire do fumante a sua capacidade de parar de fumar”. Fonte: http://www.souzacruz.com.br | “Nicotina causa dependência. Nós estamos, portanto, no ramo de vender nicotina, uma droga que causa dependência.” (Addison Yeaman from Brown and Williamson - B&W, 1963). “A nicotina tem a propriedade de uma droga de abuso. Ela tem propriedade de droga que causa dependência. Estes (os resultados) são completamente contraditórios com a posição da indústria de que a nicotina está nos cigarro para dar sabor. Nós sabemos que eles (os camundongos) pressionavam a alavanca devido aos efeitos da droga nos cérebros dos animais. Nós também sabemos a partir de estudos que se a droga fosse cocaína ou morfina ou álcool os camundongos continuariam a pressionar a alavanca. Nós encontramos o mesmo com a nicotina” (informções do cientista Victor DeNoble da Philip Morris sobre experimentos em camundongos nos quais injetou nicotina diretamente no coração - Philip Morris, quoted on Dispatches, Channel 4, 1996) “ A BAT deveria aprender a se ver mais como uma companhia de droga do que como uma companhia de tabaco” (Um memo escrito por cientistas da British American Tobacco - BAT, 1980) “Nós também achamos que deve-se considerar a hipótese de que os altos lucros adicionais associados com a indústria do tabaco estão diretamente relacionados ao fato do consumidor ser dependente do produto ... Olhando de outra forma, não procede que o Produto X, enquanto alternativa futura, mantenha um nível de lucro acima da maioria das outras atividades do ramo de produtos, a não ser que, como o tabaco, seja associado à dependência” (BAT,1979) Tem sido sugerido que a fumaça do cigarro é a droga mais adicta. Certamente um grande número de pessoas continuarão a fumar porque eles não conseguem deixar. Se eles pudessem eles o fariam. Não se pode mais dizer que eles fizeram uma escolha adulta. (Dr Green da BAT, 1980) |
Agora são as próprias empresas do cigarro que afirmam categoricamente que o cigarro faz mal à saúde. Ativistas antitabaco dizem que isso seria uma estratégia para escapar de punições nos tribunais onde o fumante não poderia dizer que não sabia dos danos causados pelo consumo. Ou seja, não tem porque essa m... ser legal (se bem que se o fumante fumasse m... talvez tivesse a saúde menos prejudicada, e dificilmente viciaria).
Uma mensagem clara e consistente
Fumar cigarro causa dependência. Pode ser muito difícil deixar de fumar, mas, se você é um fumante, isso não deve impedi-lo de tentar fazê-lo.
Fumar cigarro causa câncer de pulmão, doenças cardíacas, enfisema e outras doenças graves em fumantes. Fumantes são muito mais propensos a desenvolver doenças como o câncer de pulmão do que não-fumantes. Não existe cigarro seguro.
Fumar cigarro é perigoso e causa dependência.
Fumantes deveriam conhecer os perigos do cigarro. Ao longo desta seção, você encontrará informações sobre os efeitos do cigarro sobre a saúde, bem como conselhos sobre como deixar de fumar. Você também encontrará links para sites de autoridades de saúde pública e outras organizações que fornecem mais detalhes sobre esses assuntos. Além disso, fornecemos informações sobre os ingredientes existentes em nossos cigarros e os componentes químicos presentes na fumaça do cigarro.
Apoiamos mensagens claras e consistentes de saúde pública sobre o fumo, doenças e vícios, em todos os lugares em que vendemos nossos produtos. Também apoiamos leis que exigem que fabricantes de cigarro coloquem avisos sobre a saúde nos maços de cigarro e nas propagandas. Nos países em que tais leis não existem, colocamos avisos em nossos maços, pacotes e propagandas voluntariamente. Desejamos que os fatos continuem sendo amplamente divulgados.
Retirado do site da Philip Morris International (maio, 2009)
Sabe o dia que eu acreditarei nas boas intenções da indústria do cigarro? No dia que elas fizerem campanha publicitárias com o mesmo nível de investimento e empenho que fizeram a publicidade nos anos 80/90, para esclarecer sobre os malefícios do cigarro. Ou seja, nunca.
Fonte: INCA, Fumo Logo Insisto!
Saiba mais:
Em causa própria - Revista Veja (Edição 1.620 - 20/10/1999)
Philip Morris admite que cigarro causa câncer, mas ativistas vêem nisso uma manobra.
Astros de Hollywood recebiam fortunas para promover fumo - Estadão
Lista descoberta por pesquisadores inclui John Wayne e Bette Davis.
Cientista favoreceu interesses do tabaco - SwissInfo.ch
Durante quase 30 anos, um professor sueco da Universidade de Genebra foi pago pela multinacional do tabaco Philip Morris, às escondidas.
Empresas esconderam que cigarro contém elemento radioativo - Revista Época
Muitas dessas descobertas só foram possíveis depois que vieram a público os milhares de documentos secretos das indústrias tabagistas.
Saiba mais sobre os arquivos secretos da indústria do tabaco - INCA
No Centro para o Controle e Prevenção de Enfermidades – CDC dos Estados Unidos há um
compilado com todos os principais endereços eletrônicos para o acesso aos documentos. A seguir, citamos alguns:
• http://www.cdc.gov/tobacco/industry-docs/
• http://www.rjrtdocs.com/rjrtdocs.com/frames.jsc - RJ Reynolds Tobacco Company
• http://www.pmdocs.com - Philip Morris
• http://www.tobaccoinstitute.com/
• http://www.cctc.ca - British American Tobacco
• http://www.ash.org.uk - Action on smoking and health
• http://tobaccofreekids.org/campaign/global
Tentamos achar a notícia do depoimento do ex-cientista da Philip Morris Victor DeNoble no congresso americano na revista Veja e não foi possível localizar. Se alguém achar favor nos enviar o link.
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