A prestigiada revista americana Newsweek afirma em artigo publicado em sua última edição internacional que o país vem se transformando em um...
A prestigiada revista americana Newsweek afirma em artigo publicado em sua última edição internacional que o país vem se transformando em uma potência regional e que "contando com a cobertura da proteção de segurança americana, e um hemisfério sem nenhum inimigo crível, o Brasil tem ficado livre para utilizar sua vasta vantagem econômica de seu tamanho dentro da América do Sul para auxiliar, influenciar ou cooptar vizinhos, ao mesmo tempo conseguindo conter seu rival regional problemático, a Venezuela".
Seria uma batida flambada? Não, é só o primeiro litro de petróleo do pré-sal
O artigo diz que o Brasil vem se transformando na última década em uma potência regional única, ao se tornar uma sólida democracia de livre mercado, uma rara ilha de estabilidade em uma região conturbada e governada pelo Estado de direito ao invés dos caprichos dos autocratas.
O artigo foi publicado menos de um mês após Lula ter aparecido na capa da Newsweek, com uma entrevista exclusiva à revista após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca. Segundo a revista, o presidente Lula "preside uma superpotência astuta como nenhum outro gigante emergente".
E esse artigo vem ao encontro do anúncio feito pela ministra de Educação e Cultura do Uruguai, o MEC deles, Maria Simón, onde afirma que a partir de 2010 seu país terá o ensino do português como segundo idioma nas escolas públicas.
"Vamos começar pela fronteira, onde é mais fácil, por que existe o bilinguismo. Há casos de crianças cuja língua materna é o português. Muitos na região da fronteira falam uma espécie de dialeto, o portunhol, que vemos não como algo negativo, mas como uma possibilidade de ampliar os conhecimentos para as duas línguas".
Ela acrescenta que em cinco anos todos os estudantes uruguaios estarão aprendendo o português e em 11 o idioma será de conhecimento generalizado.
"Acho que estarão todos falando português em mais seis anos, quando terminarem o ensino fundamental. Para nós, o ensino do português é o cumprimento de uma das nossas obrigações com o Mercosul e esperamos que os outros também cumpram", diz Maria.
A Newsweek ressalta em seu artigo que o Brasil "expressou suas ambições internacionais sem agitar um sabre" enquanto outros países emergentes e mesmo os EUA ostentam seu poderio militar como forma de afirmação.
"Pelo contrário, Lula tem controlado a região ao cooptar os vizinhos com comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para os bens brasileiros", diz o artigo. "No fim das contas, o poder do Brasil vem não de armas, mas de seu imenso estoque de recursos, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne."
Colheita de soja
A revista acrescenta que quando há algum conflito regional, o país desloca "diplomatas e advogados para as zonas quentes ao invés de flotilhas ou tanques".
Ainda afirma que isso também tem servido para conter a Venezuela e que a esperada aprovação da entrada do país de Hugo Chávez no bloco Mercosul não seria "um endosso aos desejos imperiais de Chávez, mas uma forma de contê-lo por meio das obrigações do bloco comercial, como o respeito à democracia e a proteção à propriedade".
"Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manual", finaliza.
Atualização:
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não foi esquecido:
"Durante anos, os brasileiros queriam ter um papel mais importante nos assuntos mundiais, e o mundo recusava. Apesar dos seus esforços de guerra - O Brasil foi o único país latino a enviar tropas para a Europa durante a Segunda Guerra Mundial - não havia assento à mesa de negociação no pós-guerra. Finalmente o Brasil ganhou um upgrade em meados da década de 1990, quando a reforma da administração de Fernando Henrique Cardoso cessou a inflação, abriu o país ao comércio e normalizou as esfarrapadas relações com a comunidade financeira mundial."
Veja o artigo original da Newsweek.
Fonte: BBC Brasil
O artigo diz que o Brasil vem se transformando na última década em uma potência regional única, ao se tornar uma sólida democracia de livre mercado, uma rara ilha de estabilidade em uma região conturbada e governada pelo Estado de direito ao invés dos caprichos dos autocratas.
O artigo foi publicado menos de um mês após Lula ter aparecido na capa da Newsweek, com uma entrevista exclusiva à revista após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca. Segundo a revista, o presidente Lula "preside uma superpotência astuta como nenhum outro gigante emergente".
E esse artigo vem ao encontro do anúncio feito pela ministra de Educação e Cultura do Uruguai, o MEC deles, Maria Simón, onde afirma que a partir de 2010 seu país terá o ensino do português como segundo idioma nas escolas públicas.
"Vamos começar pela fronteira, onde é mais fácil, por que existe o bilinguismo. Há casos de crianças cuja língua materna é o português. Muitos na região da fronteira falam uma espécie de dialeto, o portunhol, que vemos não como algo negativo, mas como uma possibilidade de ampliar os conhecimentos para as duas línguas".
Ela acrescenta que em cinco anos todos os estudantes uruguaios estarão aprendendo o português e em 11 o idioma será de conhecimento generalizado.
"Acho que estarão todos falando português em mais seis anos, quando terminarem o ensino fundamental. Para nós, o ensino do português é o cumprimento de uma das nossas obrigações com o Mercosul e esperamos que os outros também cumpram", diz Maria.
A Newsweek ressalta em seu artigo que o Brasil "expressou suas ambições internacionais sem agitar um sabre" enquanto outros países emergentes e mesmo os EUA ostentam seu poderio militar como forma de afirmação.
"Pelo contrário, Lula tem controlado a região ao cooptar os vizinhos com comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para os bens brasileiros", diz o artigo. "No fim das contas, o poder do Brasil vem não de armas, mas de seu imenso estoque de recursos, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne."
A revista acrescenta que quando há algum conflito regional, o país desloca "diplomatas e advogados para as zonas quentes ao invés de flotilhas ou tanques".
Ainda afirma que isso também tem servido para conter a Venezuela e que a esperada aprovação da entrada do país de Hugo Chávez no bloco Mercosul não seria "um endosso aos desejos imperiais de Chávez, mas uma forma de contê-lo por meio das obrigações do bloco comercial, como o respeito à democracia e a proteção à propriedade".
"Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manual", finaliza.
Atualização:
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não foi esquecido:
"Durante anos, os brasileiros queriam ter um papel mais importante nos assuntos mundiais, e o mundo recusava. Apesar dos seus esforços de guerra - O Brasil foi o único país latino a enviar tropas para a Europa durante a Segunda Guerra Mundial - não havia assento à mesa de negociação no pós-guerra. Finalmente o Brasil ganhou um upgrade em meados da década de 1990, quando a reforma da administração de Fernando Henrique Cardoso cessou a inflação, abriu o país ao comércio e normalizou as esfarrapadas relações com a comunidade financeira mundial."
Veja o artigo original da Newsweek.
Fonte: BBC Brasil
A batida flambada do presidente foi a melhor!!! Rushrushhrushh
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