Embora saiba que só de estar colocando isso em discussão já colabora com quem dissemina essa idéia. Em seu blog na Linux Magazine Online, Jo...
Embora saiba que só de estar colocando isso em discussão já colabora com quem
dissemina essa idéia.
Em seu blog na Linux Magazine Online, Jon “maddog” Hall mostra seus sentimentos em relação às universidades que não usam Software Livre para ensino e pesquisa.
Em um post o “maddog” diz ter refletido sobre o assunto após receber um e-mail de um estudante brasileiro sobre sua própria universidade, e é incisivo em certas passagens:
Não sou nenhum cachorro louco, mas eu acho que o aluno pode querer optar por qualquer instituição de ensino superior e não boicotar, e fazer campanha para isso, aqueles métodos que não agradam.
Eu costumo dar minhas aulas visando que o aluno tenha uma base teórica forte, como saber algoritmo, estrutura de dados, banco de dados, computação gráfica, engenharia de software, etc.
Eu fico imaginando se um aluno deixasse de ter aulas com o melhor professor de cálculo porque ele usa Excel ao invés do Calc do OpenOffice só porque não é livre.
O movimento do software livre é uma idéia que traz avanços estrondosos para a ciência da computação, e eu sou um admirador do processo, mas ainda é um modelo de negócio que está sendo consolidado e não é, ao meu ver, absoluto.
Os formandos vão querer ganhar dinheiro no mundo real capitalista e as faculdades adquirirão os softwares que forem mais em conta e requisitados pelo mercado.
Eles podem e devem sonhar em ser um Bill Gates, um Steve Jobs (no perfil profissional mais do que na vida social, penso eu) e um até mesmo um "maddog".
Mas essas opções se darão mais como uma aposta individual de cada um baseado nas idéias e conhecimentos, que devem ser amplos e diversos, ofertadas dentro das instituições. Na faculdade devemos ver todas as tendências e idéias e ter liberdade para debatê-las e expô-las. Creio também que essa idéia do boicote é um radicalismo sim.
Claro que se um aluno é mais afeito a esta ou aquela linha de ensino deve escolher como opção para sua vida profissional. Porém, aquela faculdade que ensinar focada em ferramenta e ideologia, essa sim deve ser vista com uma certa suspeição.
dissemina essa idéia.
Em seu blog na Linux Magazine Online, Jon “maddog” Hall mostra seus sentimentos em relação às universidades que não usam Software Livre para ensino e pesquisa.
Em um post o “maddog” diz ter refletido sobre o assunto após receber um e-mail de um estudante brasileiro sobre sua própria universidade, e é incisivo em certas passagens:
“Algumas pessoas talvez pensem que um boicote é um pouco extremo, mas as universidades certamente já tiveram sua chance de se mudar para uma forma mais racional de ensinar ciência da computação, engenharia de computadores, a maioria das ciências e até certas ciências humanas. Há enormes quantidades de softwares livres em praticamente qualquer categoria. Movimentos como o Creative Commons inauguraram a possibilidade de se construir sobre o trabalho de outros. A pesquisa agora é feita com os métodos colaborativos de trabalho. A hora de usar somente software proprietário (ou apenas algum software proprietário) já passou há tempos.”
Não sou nenhum cachorro louco, mas eu acho que o aluno pode querer optar por qualquer instituição de ensino superior e não boicotar, e fazer campanha para isso, aqueles métodos que não agradam.
Eu costumo dar minhas aulas visando que o aluno tenha uma base teórica forte, como saber algoritmo, estrutura de dados, banco de dados, computação gráfica, engenharia de software, etc.
Eu fico imaginando se um aluno deixasse de ter aulas com o melhor professor de cálculo porque ele usa Excel ao invés do Calc do OpenOffice só porque não é livre.
O movimento do software livre é uma idéia que traz avanços estrondosos para a ciência da computação, e eu sou um admirador do processo, mas ainda é um modelo de negócio que está sendo consolidado e não é, ao meu ver, absoluto.
Os formandos vão querer ganhar dinheiro no mundo real capitalista e as faculdades adquirirão os softwares que forem mais em conta e requisitados pelo mercado.
Eles podem e devem sonhar em ser um Bill Gates, um Steve Jobs (no perfil profissional mais do que na vida social, penso eu) e um até mesmo um "maddog".
Mas essas opções se darão mais como uma aposta individual de cada um baseado nas idéias e conhecimentos, que devem ser amplos e diversos, ofertadas dentro das instituições. Na faculdade devemos ver todas as tendências e idéias e ter liberdade para debatê-las e expô-las. Creio também que essa idéia do boicote é um radicalismo sim.
Claro que se um aluno é mais afeito a esta ou aquela linha de ensino deve escolher como opção para sua vida profissional. Porém, aquela faculdade que ensinar focada em ferramenta e ideologia, essa sim deve ser vista com uma certa suspeição.
Eu pessoalmente sou contra esse tipo de boicote.
ResponderExcluirExistem coisas muito mais importantes para se levar em conta do que se a Universidade X ou Y usa ou não software livre.
Abraços
Pronto. Disse tudo.
ResponderExcluirVocê não está colaborando em disseminar a idéia, na verdade está mostrando o outro lado, de quem não é contra o software livre, mas não é radical a ponto de pensar em boicotar uma universidade por isso. Como disse o meu amigo Rodrigo Piva, existem outros fatores muito mais importantes para se levar em conta,
ResponderExcluirum abraço,